Meia-Noite Em Paris

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Comédia, Romance 93 min 2011 M/12 15/09/2011 EUA, ESP

Título Original

Midnight in Paris

Sinopse

<div>Gil e Inez (Owen Wilson e Rachel McAdams) estão noivos e de visita a Paris. De casamento marcado, eles têm ainda algumas dificuldades em acertar agulhas no que diz respeito à vida em comum. Ele é um argumentista de Hollywood com "síndroma da Idade de Ouro" que sonha viver em Paris e escrever o romance da sua vida seguindo os parâmetros dos grandes escritores da história da literatura. Já ela é uma mulher pragmática que aspira a uma vida estável e luxuosa em Malibu, nos EUA. Uma noite, embriagado pela beleza da cidade (e algum vinho), Gil perde-se na cidade e vive a mais extraordinária experiência da sua vida num encontro com personagens que ele julgava existir apenas nos livros e que o farão reformular toda a sua existência.</div><div>Uma comédia romântica que marca o regresso de Woody Allen ao seu registo habitual, e que conta ainda com as participações de Marion Cotillard, Léa Seydoux, Carla Bruni, Michael Sheen, Kurt Fuller, Kathy Bates e Adrien Brody.</div><div>PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Americanos em Paris

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Meia-noite em Paris

Fernando Oliveira

Serão muito sobre isto, os filmes mais recentes de Woody Allen: a perda das ilusões e a impossibilidade dos sonhos enquanto a vida acontece, e as formas possíveis que os personagens arranjam para viver com essa realidade. De forma cruel em “Vicky Cristina Barcelona” (e um dos planos mais cruéis de sempre de Allen é quando a câmara mostra as expressões das duas personagens principais na cena final no aeroporto) ou “Wonder wheel”, de forma cínica em “Whatever Works” ou “Blue Jasmine”, de forma friamente documental em “You will meet a tall dark stranger”, e de forma deliciosamente fantasiosa neste “Midnight in Paris”. <br />Gil é um argumentista de sucesso em Hollywood, que sonha escrever um romance. Adora Paris, e toda a áurea romântica e boémia que a acompanha, e no filme está de férias na cidade com a noiva e os sogros, os conflitos vão acontecendo e agravam-se com o encontro com um casal conhecido verdadeiramente insuportável. E Gil vai afastando-se. Uma noite, perdido na cidade, e depois das badaladas da meia-noite é convidado a entrar num carro antigo. <br />A partir daqui o filme delira (e delira da mesma forma que os musicais clássicos deliravam), e Gil encontra-se surpreendido na Paris dos anos 20, 30. Nas várias “viagens” que vai fazer a este passado encontra inúmeras das personalidades artísticas que fizeram a história da cultura do século XX: F. Scott e Zelda Fitzgerald, Porter e Hemingway, Stein, Ray, Buñuel e Dali, Eliot, Picasso e Matisse (desculpa-se algum exagero na quantidade e nalgum exagero na caracterização destes personagens, ou naquela pequeno pormenor do detective na corte de Luis XIV); encontra outras razões para escrever; encontra o amor em Adriana, ao mesmo tempo que aceita a insignificância da sua vida. Mas quando o seu novo amor lhe dá a entender que também ela tem um outro passado como referência de felicidade (a Belle Époque), e quando durante um passeio romântico eles vão parar a essa época e ela escolhe lá ficar, Gil percebe que o presente (a vida a acontecer) é monótona para quase toda a gente e que depende de cada um encontrar razões para ultrapassar essa monotonia. No caso de Gil, e depois de decidir ficar em Paris e romper o noivado, os passeios pela cidade à chuva tendo como companhia uma jovem com quem se tinha relacionado por causa de discos antigos de Cole Porter. Ou seja as pequenas coisas que nos alegram os dias… <br />Com um notabilíssimo grupo de actores, traz-nos à memória o sublime “A rosa púrpura do Cairo” e claro “Everyone says i love you”, e é uma pequena e magnifica obra-prima de Allen. <br />E, esquecendo o paradoxo, é engraçado a razão do porquê de “O anjo exterminador”, um dos mais enigmáticos filmes de Buñuel. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt") <br />
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3*

Os Filmes de Frederico Daniel

Bom.
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História deliciosa

Paulo Nunes

Woody cada vez melhor. Quem, à entrada do cinema, esperaria por uma história destas?<br />Grande ideia, boa mensagem, embora simples, acaba por ser (sempre) bastante actual.<br />E Paris ... Que cidade!.<br />Fantástico!!!
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Mais uma "viagem (em turistica)" de Allen

MIGUEL COSTA

<p>Há determinadas pessoas de quem no passado já fomos muito amigos e que hoje em dia nos "dizem pouco" (ou nada), não por nos termos chateado, mas porque pura e simplesmente deixámos de as achar interessantes/estimulantes. No entanto, por serem boas almas, e para nos sentirmos em paz com a nossa consciência, de vez em quando lá combinamos tomar um café, num qualquer sitio que nos relembre o passado, para colocarmos a (pseudo)conversa em dia (sendo que logo nos arrependemos de o termos feito, e juramos para nós próprios que será a última vez q passaremos por tal frete ... mas, não será!). E Woody Allen é um desses meus "amigos", que depois do filme "Poderosa Afrodite" começou a cansar-me, e não mais conseguiu reconquistar-me. Mas, independentemente desse facto, lá tenho continuado a cumprir o ritual de ir ver todas as suas estreias (quase que por obrigação, para não sentir que estou a "trair" aquilo que ele já representou para mim no passado), mas com a convicção prévia de que vou passar, pelo menos, 1.30 h de tédio (e de previsibilidade) ... E, para não variar, com o "Meia-noite em Paris" lá tive que voltar a exibir o meu "sorriso amarelo", tendo-me despedido dele com mais uma mentira piedosa ("Estou ansioso pelo teu próximo filme. Qual vai ser a cidade que vais filmar a seguir? O Barreiro?")<br />Mas, porque raio se casou ele com a enteada, que é para aí uns 500 anos mais nova que ele? A culpa do nosso afastamento é exclusivamente dela. Ele nunca mais foi o mesmo!<br />Portanto, a classificação q lhe atribuo (2 estrelas) só não é mais baixa porque me distraí com as vistas de Paris (a cidade está extremamente bem filmada - quase dá vontade de ir a correr para lá).</p>
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Um cliché de luxo!

Antónia Pereira

<p>Uma desilusão, este último Woody Allen! Uma síntese de todos os clichés mais que gastos sobre Paris (ou sobre a Paris com que o americano classe média, de mais de 50 anos, ainda sonha...). Estão lá todos: a Paris fin de siécle, Montmartre, a boémia artística, as margens do Sena, os bateaux mouches, os bons restaurantes, as lojinhas de souvenirs, etc, etc, etc...<br /><br />Enfim, o perfeito tour do turista americano embasbacado pelo charme decadente da velha Europa... Uma sucessão de lugares comuns, mas tão magistralmente filmados que facilmente nos deixamos seduzir por este panfleto turístico em papel couché. Uma sedução não muito diferente da que nos atrai num filme publicitário realizado com competência. Aliás, a dúvida que nos fica é se este postal ilustrado de luxo não terá resultado de uma encomenda expressa do departamento de turismo da mairie da cidade luz!!!...<br /><br />Que espera António Costa para contratar Woody Allen? É investimento seguro, com retorno garantido e o turismo lisboeta só teria a ganhar!!!!</p>
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Cumprimentos para o Trotsky

J.F.Vieira Pinto

<p>Quando tudo indiciava a versão parisiense de "Manhattan", por golpe de "magia", somos transportados para a "Belle Epoque". Por estas alturas, americanos era coisa que não faltava em Paris. Não eram americanos vulgares mas "artistas" que, na perspectiva do hipotético (não efectivado) sogro, seriam fervorosos seguidores das ideias de Leon Trotsky. "Cumprimentos para o Trotsky", diz o aspirante a sogro, demarcando-se dessa "laia" comunista"... Por esta altura, as relações entre americanos e franceses eram mais amistosas. A inclusão no cast da madame Sarkozy (Carla Bruni), não é pura ou mera coincidência.<br /><br />Um filme de Woody Allen "sem" Allen, continua a ser de obrigatória visualização. <br />Este septuagenário "autor" continua impávido e sereno a produzir as suas obras, completamente alheio às modas e fiel a si próprio. Nem as novas técnicas de som são por ele aceites: filma em "stereo" e...nada mais. Se está à espera de experimentar o seu "dolby Surround 5.1", num filme do Woody Allen, esqueça! O homem desconhece a palavra "prostituir-se".<br />A comparação com "Match Point" torna-se sempre inevitável. Sejamos realistas, será exigir muito a que já deu imenso ao cinema. "Meia-Noite em Paris" é um trabalho honesto. O "autor" Woody Allen" não sabe fazer filmes maus. O filme pode não acalmar os "mercados"(?!) mas dá-nos força para os enfrentá-los...</p>
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Grande filme... recomendado!

Anônimo

<p>O filme por si só já refletiu com exatidão e transformou em imagens visuais algumas das sensações que tive ao visitar aquela cidade espetacular.<br />Recriar ou aprofundar outras histórias e personagens que viveram em Paris, no entanto, poderia ter rendido ainda mais intensidade ao filme, ao invés de perder tempo de exibição com assuntos de menor interesse.<br />Fica a vontade de ver mais...</p>
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Boas sensações...

Alexandre

<p>Durante o filme, boas sensações, depois uma recordação agradável. Não é uma obra-prima mas aconselho vivamente, principalmente nestes tempos de crise.</p>
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A ver!

Ricardo

Delicioso! Saí do cinema com a sensação de ter visto um dos melhores filmes que WA fez nos últimos anos. Teria pago 3x o preço do bilhete para o ver. Especialmente indicado para nostálgicos incorrigíveis. A mim, deixou-me com as emoções baralhadas!
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Sem Allen

Virginia Barros

<p>Na generalidade, os filmes de Woody Allen apelam à inteligência, à cultura, ao sentido de humor às vezes um pouco sarcástico, mas fino e extremamente típico de Allen. São filmes intelectualmente superiores e fica mal ao espectador dizer que não aprecia este tipo de filmes.<br /><br />Há uns anos que o realizador não actua nos seus filmes, o que diminui, na minha opinião, a criatividade, peculiaridade e até a empatia com os actores. Embora fosse fã de muitos dos seus filmes anteriores, não tenho apreciado muito os seus últimos filmes, não os vi todos, sequer. Acho-os chatos e vazios.<br /><br />Ontem resolvi ir ver o último no Arrábida Shopping. Só paguei 3 euros, pois já tenho bilhete sénior e a sala estava toda a minha disposição. Silêncio absoluto. Gostei.<br /><br />O filme não me impressionou muito, fora as vistas de Paris "by night and by day", Paris é sempre Paris, mesmo com chuva. A história é bem apanhada, mas "dejá vu" - máquinas do tempo são velhas como o cinema - embora a reconstituição das épocas seja bem-feita e as personagens tenham conteúdo. A ideia é patusca, mas não chega a captar o interesse dos espectadores, pois essas personagens entram e saem como as suas referências biográficas num abrir e fechar de olhos.<br />A concepção de que outras épocas seriam hipoteticamente mais "glamourosas"do que o presente é muito duvidosa, pois sabemos que todas as épocas tiveram e têm pontos positivos e negativos. No fundo, a personagem principal está apenas a fugir do seu futuro, que se afigura fútil, desinteressante e pouco produtivo profissionalmente. <br /><br />Foge da futura mulher e da sua família, não do presente em Paris.<br />Ao criar um alter-ego, por meio do actor Owen Wilson, Allen pretende devolver aos seu filme um elo essencial, que tem faltado nos anteriores, mas não consegue aquela densidade e credibilidade que a sua pessoa impõe quando actor.<br /><br />Gostei de ver... mas não fiquei maravilhada.....</p>
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