Críticas dos leitores

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A Semente do Figo Sagrado

A Semente do Figo Sagrado

Dorinda

Um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos.

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A Presença

3 estrelas

José Miguel Costa

Steven Soderbegh é, talvez taco a taco com o François Ozon, um dos realizadores mais versáteis da actualidade, saltando entre géneros como quem muda de cuecas. Desta feita, com o filme "A Presença", mistura drama familiar e terror psicológico (soft, dado incluir como personagem uma fantasma que até é boa samaritana).

A história tem por base o mais corriqueiro dos clichés narrativos (as peripécias de uma problemática família de classe média alta - casal e dois filhos jovens - que vai habitar para uma vivenda ocupada por uma indesejável inquilina sobrenatural).

Todavia, possui uma interessante nuance: é contada sob a perspectiva da casa (uma espécie de entidade viva que se constitui como a personagem principal deste filme, ao vigiar e influenciar constantemente a vida dos seus "hóspedes").

Decorrente desta particularidade o Soderbergh brinda-nos com um genial e desafiante show estilístico (para simular o voyeurismo do imóvel), que passa pela filmagem de múltiplos trechos episódicos unicamente em planos-sequência utilizando uma câmara subjetiva. Que boss!!!

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A Complete Unknown

3 estrelas

José Miguel Costa

TIMOTHÉE CHALAMET JÁ TEM O ÓSCAR DE MELHOR ACTOR NO PAPO (sorry, Adrien Brody!), sem quaisquer dúvidas. Não fosse o filme "A Complete Unknow" protagonizado pelo Timothée Chalamet e, provavelmente, nem sequer tê-lo-ia visto, já que a cinefilia musical não é de todo a minha praia (para além de que não nutro especial simpatia pelo Bob Dylan).

No entanto, o realizador James Mangold acabou por cativar-me com este "biopic" musical (apesar de ser um quase filme-concerto) que celebra a idiossincrasia e a liberdade artística do icónico musico-poeta que redefiniu o paradigma da pop music da segunda metade do século XX.

Foca-se exclusivamente no seu ciclo de vida entre 1961 (data em que o jovem de 19 anos chega a Nova Iorque) e 1965, durante o qual passou de porta-voz da nova geração da música folk e de protesto (após uma meteórica ascensão) para a condição de traidor (acarretando com a fúria dos puristas que o acusaram de ter-se deixado seduzir pela diabólica guitarra eléctrica do selvagem rock and roll).

Pese o seu registo marcadamente clássico, Mangold através de uma constante alternância entre grandes planos (que captam ao pormenor a "essência" do génio de mau feitio) e planos abertos (das actuações ao vivo), bem como por uma meticulosa reconstituição histórica (ao nível dos cenários e figurinos), consegue imergir-nos, de forma intima, no seio da vibrante e transgressiva energia dos clubes indie da década de 1960.

Mas, obviamente, tudo isto "ganha vida" por exclusiva culpa da intensa/estrondosa performance do menino bonito de Hollywood Timothée Chalamet que, inclusive, canta (sem recurso a playback) todas as canções do filme.

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Dias Perfeitos

Dias felizes

Maria José Saraiva

Quietude perante a vida só temos uma e muita criatividade com o que nos rodeia.

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Confesso

Confesso!

Fernando Oliveira

Um assassínio; um homem vestido com uma batina de padre afasta-se do local do crime; pouco depois, na igreja de Sainte Marie o padre Michael Logan ouve um barulho, quem o fez foi Otto um imigrante alemão que trabalha na igreja com a sua mulher Alma; transtornado o homem conta ao padre em confissão o assassínio; no dia seguinte o padre desloca-se ao local do crime; a casa de um advogado em Quebec e interrogado pelo inspector Larrue diz-lhe que tinha um compromisso marcado com o morto; da janela, o inspector vê o padre a afastar-se com uma mulher que entretanto chegou.

Pouco a pouco os segredos daquele casal e a sua “relação” com o morto vão sendo-nos revelados. Promessas de amor antes da guerra, um amor proibido agora. Esse passado torna o padre o maior suspeito e o testemunho de Ruth, a mulher, que esteve com ele na noite do crime, não ajuda em nada, há um desacerto. E o que é contado em confissão… Uma “teia” sufocante vai enleando aquele homem e aquela mulher.

O filme começa com Hitchcock andando em sentido contrário à das setas do trânsito: é ele quem manipula a história. A confissão nos filmes de Hitchcock está muitas vezes presente, e é sempre fundamental, mas neste filme não corresponde a uma “libertação”, uma fuga da culpa; em “Confesso!”, o acto é uma transferência da culpa, o padre fica preso a ela. E o argumento adaptado de uma peça de Paul Anthelme é contado num desequilíbrio emocional, um vacilar moral, que “questiona” os personagens: o padre e o sacrifício (o catolicismo), o amor de Ruth que confronta o seu casamento, o julgamento popular, as razões de Otto, os “benefícios” da morte do homem que chantageava Ruth.

Os actores são magníficos: Montgomery Clift é excelente num papel de um homem intransigente na fé mas também muito inseguro por causa da mulher que o ama; Anne Baxter, numa mulher “destruída” num amor proibido; ou O.E. Hoss e Dolly Haas, o casal de imigrantes agrilhoados ao medo de serem descobertos. Se a tudo isto juntarmos o domínio ímpar das formas cinematográficas, a genialidade de Hitchcock, e a beleza da fotografia de Robert Burks, temos um filme que roça a perfeição. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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A Presença

Desistam de assistir

Kenji

Filme lixo só fiz rasgar dinheiro.

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A Semente do Figo Sagrado

A Semente do Figo Sagrado

Isabel Caldas

Filme poderoso que nos faz pensar como se vive nalgumas partes deste mundo, com tanta crueldade e sofrimento.

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O Amor Dói

O Amor Dói

Maria Ferreira

Pancadaria do princípio ao fim e conteúdo zero.

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Som da Liberdade

Som da Liberdade

Cláudia Isabel Graça Gaspar

Vou ver! Sim! Ainda não assisti. Apenas assisti à entrevista com a pessoa que deu origem a esta realização e com o actor principal. Por intuição, pela inspiração e com consciência posso partilhar esta mensagem com confiança.

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A Semente do Figo Sagrado

A Semente do Figo Sagrado

Renato Sampaio

Bom filme.

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