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Roda Gigante

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Drama 101 min 2017 14/12/2017 EUA

Título Original

Wonder Wheel

Sinopse

Nova Iorque, década de 1950. Ginny é uma ex-actriz que agora trabalha como empregada de mesa. Casada com Humpty, o operador de carrossel do Parque de Diversões de Coney Island, sente a vida passar-lhe ao lado. Um dia, conhece Mickey, um jovem e atraente nadador-salvador que sonha tornar-se escritor, por quem se apaixona perdidamente. Mas quando Carolina, a filha de Humpty, regressa inesperadamente a casa para fugir do marido, Ginny vê-se a dividir com ela a atenção do jovem amante. Entre as duas nasce uma rivalidade que acaba por colocá-las numa situação particularmente delicada…
Com realização e argumento do veterano Woody Allen, um filme dramático com Kate Winslet, Jim Belushi, Juno Temple e Justin Timberlake nos papéis principais. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Uma roda gigante chamada desejo

Jorge Mourinha

Woody Allen mergulha nos histrionismos teatrais do grande teatro americano e, na linhagem de Match Point e Crimes e Escapadelas, arranca um dos seus grandes filmes recentes.

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Críticas dos leitores

Entre o bom e o muito bom

Paulo Lisboa

Fui ver o filme porque sou apreciador dos filmes realizados por Woody Allen e porque o argumento me pareceu interessante. <br />Gostei do filme. É um filme que se vê muito bem, tem um bom argumento, uma boa realização e interpretações acima da média de todos os actores. <br />Estamos perante um filme entre o bom e o muito bom <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 17 valores.
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Uma boa história

Raul

Tem a marca Woody Allen a contar uma boa história. Uma história muito bem construída com boas interpretações, especialmente a magnifica Kate Winslet.
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Filme interessante

Ivo Miguel Barroso

Não é uma “Medeia”, mas é um bom filme. <br />É um filme interessante. Desde logo, conta uma história com princípio, meio e fim (o fim poderia ser melhor). <br />O tema do ciúme amoroso e da inveja está bem colocado. <br />Não é uma “Medeia” – em que mata os filhos que teve com Jasão -, mas retrata bem o sentimento do ciúme amoroso numa mulher mais velha, que comete uma omissão imoral. <br />Não chega a haver propriamente um triângulo amoroso. <br />b) Há certas coisas a mais no filme: o miúdo atear fogueiras; a traição ao 1.º marido. O cenário da Feira/Parque de diversões junto à praia poderia servir para melhor do que mero cenário (pense-se no final de “Strangers on a train”, de Hitchcock”). A “paixão à primeira vista” e a declaração de amor por Caroline são forçadas. Tudo isto poderia ser evitado, se Woody Allen deixasse de querer ser guionista sozinho. <br />c) Os 3 actores têm boas actuações, especialmente Kate Winslet; menos um pouco a actriz que faz de Carolina (Juno Temple). <br />d) Woody Allen pega na classe baixa, embora não tão baixa; o que não é muito habitual na sua filmografia. <br />e) É talvez o melhor filme de Woody Allen desde 2005, com “Match Point”. <br />4,5 estrelas
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Um pequeno gigante filme

Luis Bernardino

<p> </p><p>Um pequeno gigante filme <br />“Roda Gigante” (The Wonder Wheel, no original) é o mais recente filme de Woody Allen, em exibição nos cinemas. A Roda Gigante, que o realizador apresenta, nomeadamente no início e no fim do filme, não é mais que uma metáfora da vida, c/ os seus altos e baixos, as suas alegrias e tristezas, em síntese, a vida real de gente comum… O filme situa-se numa época bem precisa, a dos anos cinquenta do século passado), e num território também preciso: o parque de diversões de Coney Island. A personagem central é uma empregada de mesa Giny (soberba interpretação de Kate Winslet), na idade madura e que em tempos foi uma prometedora actriz (de acordo com as suas palavras), com todos os seus sonhos e realizações, e que actualmente leva uma existência frustrante e desinteressante, no seio de uma família, constituída pelo seu segundo marido (os seus maiores prazeres são ir à pesca com os amigos e beber uns copos…), a enteada (casada em tempos com um gangster) catacterizada, apesar de tudo, por uma total inocência e um filho do seu primeiro casamento, (“caso perdido”) na idade da pré-adolescência, fascinado por cinema, e nos “tempos livres” pelas suas actividades pirómanas, acabando inclusive por pegar fogo á sala de espera do consultório da psiquiatra onde andava em tratamento… É neste ambiente frustrante, que Giny se envolve com um jovem nadador-salvador, aspirante a dramaturgo…<br />  <br />Esta é a base de uma tragédia romântica típica dos melodramas clássicos (e.g. Tennessee Williams), caracterizados por grandes tensões familiares, a que não são alheias, dificuldades financeiras, situações de adultério não completamente assumidas, e em que se culpam os outros pelas nossos falhanços e pelos sonhos que não conseguimos concretizar! <br />Em síntese, trata-se de um pequeno (em termos de orçamento) filme, mas fascinante pelas diferentes dimensões a que nos transporta. <br />A minha sugestão é a de que não dêem atenção aos chamados críticos “main stream” e que vejam o filme de “olhos bem abertos”. Trata-se pois de um filme comovente, terno, apelando aos sentimentos das pessoas. É assim o brilho fugaz de gente real como o leitor ou como eu, duma forma interessante e despretensiosa, apelando aos sentimentos <br />Uma excelente representação, feita em ambiente teatral, associada a uma excelente fotografia, em que as alterações de cor e luz se encontram intimamente ligados aos sentimentos dos personagens. <br />Finalmente mas não menos importante, neste filme não existem bons e maus, mas sim gente real com todos os seus problemas, dilemas, constrangimentos e arrependimentos. </p><p><br />Página “Estrelas e Pirilampos” Facebook </p>
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Lendário Woody

Felipe Reis

Como este extraordinário realizador consegue avançar no tempo com maestria e alta performance. <br /> <br />É notável sua criatividade e capacidade de se reinventar. <br /> <br />Para além de nos brindar com um maravilhoso filme por ano, continua a tocar clarinete na sua banda de jazz e ainda fez uma serie televisiva para a Amazon (na qual participa como ator principal). <br /> <br />Com mais de 80 anos é realmente uma lenda viva. <br />
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a roda da vida

Fernando Oliveira

Há filmes que Woody Allen gosta de pintar de negro. É o que acontece em “Roda gigante”, um filme triste e angustiado sobre as vidas frustradas de quatro personagens “presas” num parque de diversões em Coney Island nos anos 50 do século passado (talvez mesmo em 1950: vemos um poster do essencial “Winchester `73” de Anthony Mann, que estreou em Julho desse ano). <br />Personagens onde habitam estremecimentos e clivagens morais, atormentadas pelas escolhas que fizeram, que os arrastam para a tragédia. Há Ginny (uma interpretação espantosa de Kate Winslet), empregada de mesa num bar e que um dia sonhou ser actriz, tem um filho pirómano, e é casada com Humpty (Jim Belushi), funcionário do parque que a acolheu depois dela ter traído o primeiro marido, um alcoólico sem ambições; um dia a filha deste, Carolina (Juno Temple) regressa a casa fugindo do marido, um gangster que a quer morta porque ela o denunciou à polícia; e há Mickey (Justin Timberlake), nadador-salvador durante o Verão, que sonha ser um dramaturgo (e em todas as estórias de vida vê uma peça de teatro); é ele o narrador da história que o filme nos conta, falando muitas vezes connosco, e é ele que na sua insensibilidade mais ou menos ingénua vai levar o filme do drama para a tragédia. Porque ele e Ginny são amantes, ela pensa que aquela paixão a vai fazer voltar ao tempo em que era feliz; quando Mickey se interessa por Carolina, o ciúme e o desespero levam Ginny a tomar a mais fatídica das escolhas. <br />É um filme quase teatral, o artifício cenográfico que define aquele espaço a dimensionar o excesso emocional daqueles personagens. Lembra Tennessee Williams (e porque se parece teatro, “Roda gigante” é só cinema, Ginny recorda-nos a Blanche DuBois de Vivien Leigh em “Um eléctrico chamado desejo” de Elia Kazan adaptado de uma peça de Williams), mas é essencialmente o extraordinário trabalho de Vittorio Storaro sobre as cores e a luz que traduz as ambiências e este sentir teatral, em fuga ao realismo, para uma linguagem que é só cinematográfica. Porque todo este artificio e exagero narrativo e formal que encharcam o filme, este fingimento, servem para nos mostrar o abismo quase sempre aterrorizador que existe entre o que queremos e aquilo que a vida nos traz, entre o que é e o que deve ser (negríssimo é o final quando Ginny representa a impossível possibilidade de um futuro feliz). <br />Um inteligente filme sobre o remorso, uma demonstração feliz da qualidade de Woody Allen.
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Roda Gigante

Maria Susete Marques

Maravilhoso, como são sempre os filmes do wood Allen. Uma história simples com uma realização e interpretação 5 estrelas.
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Entre a vinganca e a culpa

Carlos Azevedo

O que mais me impressionou neste filme de Woody Allen sem descurar o todo foi a exemplar interpretação de Kate Winslet na última cena que a final resume o filme. <br />E aqui que o realizador se revela um mestre na direcção de actores, nomeadamente nas questões de consciência. A atriz está a olhar o infinito, demonstrando através da sua expressão o sabor da vingança, mas altamente dramatizado com o sentimento de culpa por não ter avisado o dono do restaurante. <br />E uma história de desencontros que são reais e muito ao gosto de Woody Allen, colocando o amor e a falta dele no topo das suas preocupações. Uma palavra para a impecável reconstituição da época. Magistral.
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Entre a vinganca e a culpa

Carlos Azevedo

O que mais me impressionou neste filme de Woody Allen sem descurar o todo foi a exemplar interpretação de Kate Winslet na última cena que a final resume o filme. <br />E aqui que o realizador se revela um mestre na direção de atores nomeadamente nas questões de consciência. A atriz está a olhar o infinito demonstrando através da sua expressão o sabor da vinganca mas altamente dramatizado com o sentimento de culpa por não ter avisado o dono do restaurante. <br />E uma história de desencontros que são reais e muito ao gosto de woody allen colocando o amor é a falta dele no topo das suas preocupações. Uma palavra para a impecável reconstituição da época. Magistral.
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A Roda da Vida

Ramiro Esteves Ferreira

Melodrama familiar, com as várias personagens à beira do limite, o que obrigou os atores a darem o seu melhor, especialmente Kate Winslet, que tem uma interpretação de excelência. Destaque para a fotografia, a nível de cor, tonalidades e sombras. De resto, é um bom filme de Woody Allen, no seguimento de outros bons filmes que tem feito, sendo que, a nível de realização e direção de atores se nota um trabalho acima da média.
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