Tudo Pode Dar Certo

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Comédia 92 min 2009 M/12 04/02/2010 FRA, EUA

Título Original

Whatever Works

Sinopse

Boris Yelnikoff (Larry David) é um génio da física que sofre de insatisfação crónica e desprezo pelo género humano. Depois de perder a mulher num divórcio, um prémio Nobel e de quase ter perdido a sua própria vida numa tentativa de suicídio mal sucedida, resolve dar largas à sua misantropia e isolar-se numa pequena casa na cidade de Nova Iorque. Um dia encontra à sua porta Melody (Evan Rachel Wood), uma jovem fugitiva do Mississípi, cuja inocência e alegria de viver contagiante contrastam com o cinismo do cientista. Com o passar do tempo a doce rapariga instala-se em sua casa e invade a sua vida, preenchendo todas as lacunas do insatisfeito Boris. As suas vidas parecem perfeitas até ao dia em que os pais dela resolvem aparecer e revolucionar tudo à sua volta...<br />Uma comédia romântica sobre os encontros e os desencontros amorosos, que marca mais um regresso de Woddy Allen. <p> </p>PÚBLICO

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Críticas dos leitores

Este filme (também) deu certo!

Carlos D Silva

Woody Allen, que sempre tentou não dar ponto sem nó, neste filme diz-nos qualquer coisa como “que é que eu já vos disse que ainda não entenderam?”. E para quem ainda não tenha entendido, esmerou-se numa realização com um humor e uma provocação ainda mais mordazes. É possível que nos apontem o dedo e nos digam que o rei vai nu sem ferir a nossa sensibilidade e boa disposição, a menos que não sejamos merecedores de ver um dos filmes mais inteligentemente realizados dos últimos tempos. Excelentes actores e um Larry David simplesmente certo para uma personagem com o difícil papel de nos agarrar com firmeza pelo colarinho.
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Genial

julio

Mais um excelente filme de W. Allen. O actor Larry David (um desconhecido para mim) com um desempenho notável e hilariante - simplesmente mordaz. A não perder.
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O melhor?

vg

Talvez o melhor filme de Allen , pelo legado "filosófico" que nos deixa .Excelente desempenho de Larry o "alter-Allen". Aplicar o principio da" incerteza de Heisenberg" ao óvulo onde cai o espermatezoide é genial.
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Mais do mesmo?...

Luís Coelho

É impossível falar do novo filme de Woody Allen, sem ter em conta a restante obra do realizador, pelo menos para mim, que vi quase toda a sua filmografia. Woody Allen é um representante insaciável da filosofia niilista, ao mais puro estilo de Nietzsche. E neste seu “Whatever Works” a personagem de Larry David é mais um dos alter-egos desse mesmo Super-Homem amoral que o cinema de Allen tão bem corporiza. Neste filme, a inteligência de uma teoria de uma vida sem significado e movida pelo peso das circunstâncias e de uma aleatoriedade insana está presente como, de resto, tem estado presente em todos os últimos filmes de Woody Allen. É, de facto, uma visão que considero verdadeiramente inteligente e realista... enquanto filosofia... mas, enquanto cinema, este filme – e todos os últimos de Allen – peca pela iteração quase inebriante das mesmas temáticas. Ou seja, Woody Allen persiste nos mesmos objectos psicanalíticos e filosóficos, não sendo capaz de inovar, de modificar o registo, como se fosse incapaz de exorcizar as suas presentes obsessões (que são as mesmas de há vários anos atrás)... tornando-se, portanto, um realizador algo enfadonho, porque não possui o registo heurístico de um Bergman ou de um Tarkovski. Os seus filmes são, infelizmente, plágios uns dos outros, não deixando, no entanto, este seu “Whatever Works” de merecer ser visto... nem que seja pela verdadeira comédia que o incarna.
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Desilusão

Rui Sousa

Depois de ler várias criticas positivas a este filme, fiquei finalmente com curiosidade de voltar a ver um filme de Woody Allen. Não se enganem, nada tem a ver com os filmes antigos dele, é verdade que em certa medida segue a linha das obsessões a que nos habituamos a ver nele, hipocondria, neuroses, medo de morrer, desprezo pela raça humana, a mania de perseguição aos judeus, etc. Porém isto tudo desenrola-se numa forma demasiado teatral e forçado por Larry David, tudo é demasiado previsível e, em algumas ocasiões, as situações parecem retalhos de filmes anteriores do mesmo dando uma aparência vulgar e artificial ao filme. A maior desilusão é mesmo o desempenho de Larry David, um actor que admiro bastante e uma das razões que me levou a ver este filme, porém, embora se possa encontrar bastantes semelhanças entre a filosofia e os maneirismos de Woody e Larry, a representação de Larry peca pela teatralidade, a agressividade e ao que me pareceu a tentativa de imitar Woody Allen, ao invés da genialidade de interpretação que Allen nos habitou. Os discursos de Larry são pouco inteligentes, tendo em conta que representa um quase Nobel da física, aliás até me pareceu nem perceber assim tanto de Física. O curioso é que Larry odeia clichés mas o filme todo pode ser considerado como um cliché aos seus próprios filmes.
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Deu certo. Filme eterno na sociedade actual

Nuno

Genial! No mínimo. Já tinha visto o filme noutro país quando estreou há meses e fiquei desiludido com a capa do filme e a "publicidadezeca" feita em Portugal. Isto não é a típica comédia romântica, ao contrário do que acontece normalmente, aqui o rabugento não deixa de ser rabugento, mantém-se fiel a todos os seus príncipios. Não tenho nada contra mas também não sou (era) fã do Woody Allen, fui ver este filme a saber quando me sentei na sala que era dele... Fiquei boquiaberto. Do outro mundo, só vendo. E só interpretável por quem não se encaixa na noção de "verme" como a personagem chama à maioria do mundo. O filme não está nomeada aos Óscares....nem devia este é o retrato da sociedade contemporânea onde os próprios oscares se incluem. Está um degrau bem acima de todos os efeitos especiais ou histórias típicas. Gostei da do artigo sobre o filme no site da visão. As palavras reflectem pouco do que é este grande filme mas esse artigo está muito bom dentro do possível. http://aeiou.visao.pt/deseja-que-embrulhe-ou-e-para-viver-ja=f546659
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