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Um Dia de Chuva em Nova Iorque

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Romance, Drama 92 min 2019 M/12 24/10/2019 EUA

Título Original

A Rainy Day in New York

Sinopse

<div>Gatsby e Ashleigh são um jovem casal apaixonado que visita Manhattan (Nova Iorque) pela primeira vez nas suas vidas. Ela, aspirante a actriz, espera conseguir a tão desejada audição com Roland Pollard, um realizador que idolatra e que lhe pode abrir portas para a sétima arte. Ele acompanha-a neste momento decisivo. Mas esse fim-de-semana, chuvoso e cheio de atribulações, vai fazê-los viver paixões inesperadas. E nada disso deixará incólume o amor de ambos, que antes lhes parecia tão sólido.</div><div>Com argumento e realização de Woody Allen, uma comédia romântica com a participação de Timothée Chalamet, Elle Fanning, Selena Gomez, Jude Law, Diego Luna e Liev Schreiber. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Nova Iorque e o grande Gatsby

Jorge Mourinha

Uma comédia romântica neurótico-melancólica mista de declaração de amor à cidade que Woody Allen filma como mais ninguém.

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Críticas dos leitores

Bom filme

.

Gostei muito.

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Um filme com muitos Allens dentro

Teresa Rosado

Woody Allen regressa a Manhattan n’ ”Um dia de Chuva em Nova Iorque” (2019), voltando a presentear os seus fãs com alguns clichés tipicamente allenianos. O protagonista é Gatsby (numa óbvia alusão ao romance de F. Scott Fitzgerald), desempenhado por Timothée Chalamet, que embora imprimindo um tom pessoal à personagem, sendo até bastante convincente e cativante, lembra muito o Woody Allen ator dos anos 70 e 80, tanto pela forma de vestir, como pela forma de se movimentar. Aliás, todos os atores cumpre com eficiência o papel que lhes é atribuído. <br />Eu diria que se trata de um filme com muitos Woody Allens dentro, desde o jovem realizador em início de carreira, até ao realizador estabelecido e reconhecido que atravessa uma crise artística, passando pelo argumentista e até o alter-ego do próprio Woody (Gatbsy). Por isso mesmo, este filme parece uma autorreflexão do realizador, camuflada por uma história aparentemente simples. <br />A sustentar o enredo, que flui ao sabor de diálogos inteligentes e divertidos, apanágio do realizador/argumentista, está a magnífica fotografia de Vittorio Stotaro, que faz com que Nova Iorque se insinue como coprotagonista. Para mim, este filme foi uma agradável surpresa, ainda que alguns aspetos sejam pouco verosímeis, que importa?
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O máximo. *****

Fernando Pinto Coelho

Gosto da maneira aparentemente descontraida como Woody Allen consegue em todos os detalhes revelar a vida que cada um tem no seu quotidiano. Não precisamos de estar apaixonados, nem ter a juventude dos personagens, para saltitarmos de um lado para outro nas afinidades e emoções desta narrativa aparentemente barroca e mesmo excessiva mas no seu todo bem eenxuta apesar do temporal das emoções vividas..
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Entre o suficiente mais e o bom pequeno

Paulo Lisboa

Fui ver o filme porque sou apreciador de Woody Allen, quer como realizador, quer como actor, se bem que em doses moderadas, o argumento com a sua marca, pareceu-me prometedor. O naipe de actores também sugeria qualidade. <br />Gostei do filme. É um filme que se vê mais ou menos bem, está muito na linha dos filmes de Woody Allen. Quer na realização, que se revelou competente, embora sem grandes adornos. Quer no original argumento, que mais não é, do que um par de namorados universitários, ele mais ou menos armado em intelectual, tendo clara queda para o poker e para tocar piano, embora não saiba ainda muito bem o que quer da vida. Ela, uma miúda muito atraente, embora completamente ingénua, quase desmiolada, que mal parece ter a idade que tem. O planeado fim-de-semana perfeito entre os dois, acaba por se desenrolar de forma imprevista e correr bastante mal, já que uma sucessão de peripécias acabam por pôr a relação à prova, expondo a incerteza que ambos têm em relação ao relacionamento que têm, e às suas vidas no futuro. Pelo meio, há uma subliminar crítica à elites nova iorquinas e ao meio cinematográfico. <br />O final se bem que dentro do que é habitual em Woody Allen, acabou por não me convencer. Mais uma vez deu a ideia que Woody Allen pôs as mãos entre os pés. <br />Estamos perante uma comédia romântica, com laivos de drama, de Woody Allen, entre o suficiente mais e o bom pequeno. <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 14 valores a este filme.
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3 Estrelas

Joana Coelho

Apesar de não apreciar este tipo de filmes ou seja.... filmes românticos. Eu gostei imenso desta Comédia romântica, não só por ser uma comédia mas sim, por ter sido um filme muitíssimo inteligente e maravilhoso.
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Um dia de chuva em Nova Iorque

Cristina Figueiredo

Nada de novo. Bonito e cheio de clichés.
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Desilusão Pior filme de Woody Allen

Raul Gomes

Mal narrado por um boneco "Chucky" Chalamet, Allen apresenta-nos uma obra menor, repetitiva, sem rasgos de inteligência a que nos tinha habituado ao longo destas décadas. <br />Nem Santo Loquasto o ajudou, nem Vittório Storaro o iluminou, provocando-nos um vazio com que não contávamos.
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Choné

John Wayne

O mesmo filme que Woody Allen anda a fazer há muito tempo. Dou-lhe 2 estrelas e acho que serão as últimas.
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Um dia de chuva em Nova Iorque

Fernando Oliveira

Depois da Nova Iorque nos anos 50, a Coney Island em “Wonder wheel”; depois da imensa tristeza que inundava esse filme; em “Um dia de chuva em Nova Iorque” Woody Allen filma a cidade como uma ideia, “um sonho romântico” como diz a certa altura um dos personagens, um lugar onde ainda é possível aquelas histórias de encontros e desencontros entre casais apaixonados, e que terminam com o mais improvável final feliz. A memória das comédias românticas clássicas numa história que só já acreditamos ser possível nos filmes e que por isso está inundada por uma melancolia que cria uma ambiência suavemente triste (sim, aquele final é absolutamente maravilhoso). <br /><br />Gatsby (…Welles, pois então) e Ashleigh (Timothée Chalamet e Elle Fanning) são namorados, filhos de famílias ricas estudam numa escola de artes; ela parece cair para o lado da tontice, ele ainda não sabe bem o que quer fazer com a vida (a mãe impôs-lhe uma educação rigorosa, ele gosta de canções antigas e jogos de sorte e azar). Quando ela tem de deslocar-se a Nova Iorque para entrevistar um conceituado realizador de cinema, ele planeia dois dias perfeitos para mostrar a sua cidade à namorada. Claro que tudo vai correr mal com os seus planos, uma data de peripécias vai afastá-los e os dois vão sendo levados pelo “destino”, deambulando pela cidade debaixo da chuva que não pára de cair. Neste vaguear Gatsby reencontra Chan (Selena Gomez), a irmã mais nova de uma antiga namorada; e acaba por ir a uma festa organizada pela sua mãe com quem tem uma conversa reveladora… <br /><br />É um filme intimista de actores e emoções, mas também um olhar bastante azedo sobre as elites culturais (é engraçadíssimo aquele retrato do artista torturado pela duvida sobre aquilo que cria), em Manhattan que ele filma como mais ninguém, com personagens cujo tipo é recorrente nos seus filmes (Gatsby é todo “alleniano”, a pose ou o humor, sempre a falar e a opinar), um olhar e uma consciência que é tanto terna quanto sem encanto sobre a vida, um filme muito bonito. <br />Um filme muito bonito, e um filme que nos deixa felizes; com actores cheios de graça; espantosamente fotografado por Vittorio Storaro; uma história cheia de memórias doutros tempos e doutros filmes; o Cinema também é isto, fazer-nos felizes e sairmos da sala de “alma” cheia. Muito bom. <br />(em “oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt”)
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Me too really enjoyed...

JR

Woody Allen é mestre a mostrar-nos a hipocrisia das elites, seja a dos poderosos, debutantes, artistas ou inteletuais. Consegue fazê-lo com um humor inteligente, apoiado em diálogos corrosivos, filmando comédias redondas mas labirínticas, ao som nostalgico do piano, no romantismo de uma Manhattan clássica, cinzenta e chuvosa. Não é, seguramente, o melhor filme de Woody Allen mas não deixa de ser um excelente filme e, por isso mesmo, imperdível. Eu também gostei muito...
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