O filme conta a história da relação de um grupo de personagens neuróticas que vivem nos anos 70 em Manhattan, ligadas por Isaac Davis, um argumentista de televisão. Davis (Woody Allen) tem 42 anos, um emprego que odeia, uma namorada de 17 anos - Tracy (Mariel Hemingway) - que não ama, uma ex-mulher - Jill (Meryl Streep) - que o deixou por outra mulher e está a escrever um livro detalhado a ridicularizar o seu casamento. Quando conhece a amante pseudo-intelectual do seu melhor amigo - Mary (Diane Keaton), a sua vida muda radicalmente. Deixar a namorada e o emprego é apenas o início de uma odisseia amorosa numa cidade onde o sexo é vulgar e o amor verdadeiro estranho. Mais do que uma comédia romântica sobre infidelidade e traição, sobre as regras do amor e amizade, sobre a relação de raparigas novas com homens maduros, sobre inocência e sofisticação, "Manhattan" é a celebração de Woody Allen da cidade de Nova Iorque, um dos denominadores comuns dos seus filmes. A beleza de Manhattan é acentuada pela fotografia de Gordon Willis e pela banda sonora de Gershwin, últimos retoques do filme que é considerado como uma das obras-primas de Woody Allen. PÚBLICO