<p>Uma espécie de biografia da Máfia, narrada na primeira pessoa por Henry Hill (Ray Liotta), um italo-irlandês cuja ambição desde adolescente é ser um "rapaz esperto", um mafioso, e que se envolve com James Conway (Robert De Niro) e com Tommy DeVito (Joe Pesci). Há também os testemunhos de Karen (Lorraine Bracco) — uma jovem judia que casou com Henry e que depressa vê toda a sua vida social nas teias da Mafia. As suas amigas são as mulheres dos outros mafiosos, que sentem orgulho por terem maridos com coragem para sair de casa e roubar. O filme 2Tudo Bons Rapazes", de Martin Scorsese, é essencialmente sobre como era fazer parte da Mafia nas décadas de 1960/70. Sobre os bons e os maus momentos. Sobre os anos de poder, mais tarde de declínio (apesar de terem as suas cozinhas privadas nas celas das prisões), e, finalmente, os anos de traição e decadência total. E, sobretudo, sobre a culpa. A culpa vivida por Henry após trair a Máfia e os seus valores. PÚBLICO</p>