O Lobo de Wall Street
Título Original
Sinopse
<p>Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) é um jovem que procura em Nova Iorque a concretização do seu sonho de sucesso. Consegue trabalho numa empresa cotada em bolsa, mas o "crash" da "segunda-feira negra" fá-lo perder o emprego e obriga-o a reajustar os planos... Juntamente com um amigo, decide abrir a sua própria firma, a Stratton Oakmont, que vai funcionar como plataforma para a sua ambição tão desmedida quanto certeira. O alvo? Os investidores de Wall Street. Rodeado de uma "matilha" sedenta, o carismático e persuasivo corretor envereda por todo o tipo de esquemas, legais ou não, que alimentem a sôfrega espiral de poder, dinheiro, droga, ganância, sexo, corrupção e excessos em que se transforma a sua vida. Por mais milhões que acumule, nunca são suficientes. Belfort quer sempre mais. É insaciável. É por isso que é conhecido como "o lobo". Mas até um predador astuto pode ser apanhado…<br /> Realizado por Martin Scorsese ("Taxi Driver", "Tudo Bons Rapazes", "Gangs de Nova Iorque", "Entre Inimigos"), e com argumento de Terrence Winter (responsável pelas séries "Os Sopranos" e "Boardwalk Empire"), o filme baseia-se na história verídica de Jordan Belfort, um corretor nova-iorquino que, na década de 90, construiu um império milionário à custa de fraudes de investimento e de lavagem de dinheiro. Acabaria por ser condenado, tendo cumprido 22 meses de pena. Além de Leonardo DiCaprio (que se associa a Scorsese pela quinta vez), o elenco inclui Matthew McConaughey, Jon Favreau, Spike Jonze, Rob Reiner e Jean Dujardin. PÚBLICO</p>
Realizado por
Elenco
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
O lobo de Wall Street
Fernando Oliveira
Poderia escrever sobre a vertiginosa amoralidade que parece definir o personagem de Jordan Belfort; ou de como essa vertigem se apropria de todo o filme, no que é contado, na forma frenética como os personagens se movem na história, mas que também define o olhar do realizador; poderia escrever como a ideia de que o filme é uma espécie de comédia negra que se deixa contaminar por uma perturbante sensação de angústia que o leva irremediavelmente para o lado da tragédia; ou de como o extraordinário trabalho de montagem de Thelma Schoonmaker sublinha perfeitamente esta ideia de vertigem. <br />Há também o virtuosismo de Scorsese e o seu olhar moral sobre a falta dela no mundo que retrata: aquele selvagem e niilista que é o da circulação do dinheiro, e do poder que tê-lo dá, que se torna numa liberdade que tudo permite, sexo e drogas, a possibilidade de usar e abusar de toda a gente; uma visão que roça o grotesco e o “pornográfico”. Há um retrato de uma personagem quase demencial, que vive numa espécie de tempo suspenso, que a julgada ausência de efeitos faz “rolar” numa avalanche incontrolável até à perda; com uma interpretação genial de Leonardo DiCaprio muito bem acompanhado por Jonah Hill e Margot Robbie. Há uma história narrada para nós pela personagem principal que é um cruel retrato do vale tudo na desenfreada procura de manter a impunidade, a liberdade que a posse de dinheiro permite, porque é essa sensação que Jordan quer, poder tudo fazer e tudo poder ter; uma história passada nos anos 80, mas ao mesmo tempo bastante actual. Há a forma como Scorsese conta a história sempre á beira do ridículo, mas evitando-o sempre, e neste exagero reforçando a ideia da ausência de regras daquele lado da sociedade, uma visão terrível desse mundo. Há, enfim, um filme verdadeiramente apaixonante sobre personagens e acontecimentos muito pouco recomendáveis da nossa história recente. Há isto tudo, mas o sentimento que fica é aquela angústia por percebermos que todos nós mais do que vítimas somos, com mais ou menos maldade, cúmplices deste mundo. Que todos, uns mais do que outros, estamos dominados pela necessidade inultrapassável de termos quanto mais dinheiro melhor. Que o Mundo está feito assim. É essa certeza que a história de Jordan Belfort, e a forma como Scorsese a conta, nos transmite. E que está tão bem espelhada nos olhos, e no que eles vêem, do agente Denham numas das cenas finais do filme, no metro. <br />Muito bom. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Real
Sollero
Nojento, eu concordo, porque reproduz de maneira exagerada e irônica o que há de pior no sistema financeiro. Vale à pena ver para quem já trabalhou e para quem nunca trabalhou em bancos.
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Melhor Filme
Rita Carina
Este filme é incrível, um dos melhores que já vi. Isto sem falar da interpretação do Leonardo DiCaprio, que é um dos melhores actores de sempre. <br />Apesar do filme ser muito extenso, é muito divertido e muito giro de ver. <br />Adorei!
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Grande Filme
Jose Carlos
Não só pela duração mas pelo entretenimento conseguido ao relatar uma historia verídica em 180 minutos. Só mesmo com imensa exorbitância ao estilo Scorsese, que uma pequena historia ganha tamanha vida, cor e ação. Não se pretende analisar a moral, se é que existe, mas sim contar uma historia real com um pouco de ficção á mistura e excelentes interpretações. O resultado foi suberbo.
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Representa bem uma década
João Luz
Excelente representação de uma classe profissional numa década em que prevaleceu a ganância desmesurada. Fica a sensação que houve que castigar exemplarmente um operador para que as práticas dos restantes fossem branqueadas. Tem interesse histórico.
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Filme vs DiCaprio
Vanessa
O filme é mais ou menos, a interpretação do Leonardo DiCaprio é genial!
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Lobo Mau
Maria
Não era preciso tanto exagero. Já se sabe o que se gasta naquele ambiente.... <br />Valha-nos a interpretação do Di Caprio.
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3 horas e meia
Maria
É um filme cheio de excessos! <br />Excecional é a interpretação de Leonardo di Caprio.De resto, é uma história vazia com mais do mesmo
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