Correio de Droga

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Drama, Crime min 2018 31/01/2019 EUA

Título Original

The Mule

Sinopse

<div>Afundado numa grave crise financeira, Earl Stone, um veterano da Guerra da Coreia que hoje vive da agricultura, aceita atravessar estado do Michigan a mando de um perigoso grupo de narcotraficantes, com o equivalente a três milhões de dólares em cocaína. Apesar do risco, o facto de ter 90 anos, aliado a um registo criminal imaculado, torna-o quase insuspeito aos olhos das autoridades. Mas tudo se complica quando ele se vê na mira de Colin Bates, um detective da DEA, a agência norte-americana antinarcóticos.</div> <div>Produzido, realizado e protagonizado por Clint Eastwood ("Cartas de Iwo Jima", "Gran Torino", "Invictus", "Sniper Americano", "Milagre no Rio Hudson"), um filme dramático com argumento de Nick Schenk, que tem por base uma história verídica relatada no artigo "The Sinaloa Cartel's 90-Year-Old Drug Mule", da autoria de Sam Dolnick, que foi publicado no "The New York Times". Para além de Eastwood como protagonista, no elenco encontramos Bradley Cooper, Laurence Fishburne, Michael Peña, Dianne Wiest e Andy García. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Clint Eastwood, um homem ainda imperdoável

Luís Miguel Oliveira

Um grande come-back de Clint Eastwood, na história de um homem no caminho da redenção.

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Críticas dos leitores

Muito bom

José Freitas

É Clint e está tudo dito. Obrigatório ver.
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Muito bom

Alberto

Um filme de grande qualidade. Clint ainda marca um filme.
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Olhos grossos

Ernando Carlos Nunes Cardoso

Um tema actual que faz vítimas em todo o mundo, até em Portugal. <br />Os orgãos judiciais só provaram serem totalmente impotentes perante este crime. <br />O National Geographic mostra a verdade crua. Este filme mostra que o nosso velho Clint conhece bem o mundo que o rodeia. "Velho, não obsoleto". Clint Eastwood "on it's best", continua a dár-nos grandes filmes "at the old fashion way". Mas prefiro "O Bom, o Mau e o Vilão".
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Redenção

Pedro Brás Marques

Ainda terá salvação um homem que chega aos noventa anos duma vida pautada por egoísmo e de costas virada para a família? A metáfora de Dismas, o Bom Ladrão, ecoa neste regresso de Clint Eastwood a uma excelência que já não se via desde “Gran Torino” e após os algo banais “Milagre no Rio Hudson” e “15:17 Destino Paris”. <br />“Correio de Droga” conta a história de Earl Stone, um homem que, regressado da guerra da Coreia, dedicara toda a vida ao cultivo de flores. A sua prioridade fora sempre a horticultura, mesmo em detrimento de obrigações familiares fundamentais, como a de estar presente no casamento da filha. Mas “a internet” arruína-lhe o negócio e, sem outro meio de sobrevivência, acaba por aceitar transportar droga entre duas cidades. A princípio, os traficantes desconfiavam dele, por causa da idade, mas rapidamente todos perceberam que, aliado a uma condução imaculada, essa era precisamente a mais-valia de Earl. Com o dinheiro recebido, começa por pagar as suas dívidas e o casamento da neta, compra um carro novo e torna-se um mecenas solidário. E tudo corre bem, até àquele momento em que a desgraça bate à porta, infortúnio que acaba por se transformar em redenção… <br />Clint Eastwood assina aqui um filme onde vamos reencontrar muito do imaginário que sábia e laboriosamente construiu ao longo duma carreira extraordinária. Earl é um horticultor reconhecido e premiado, mas afastado dos amigos e principalmente da família acaba por encarnar o “herói solitário” só que, em vez de cavalgar pelas pradarias, desliza pelas auto-estradas ao volante dum todo-o-terreno com cavalos debaixo do capô. Por outro lado, a própria ideia de remorso e de expiação da culpa é omnipresente na sua filmografia, como em “Unforgiven”, “Mystic River” ou “American Sniper”. Toda esta síntese está envolvida na trama que é servida duma forma absolutamente clássica, a relembrar a forma escorreita e “seca” como John Ford e Howard Hawks, por exemplo, faziam. Não há tempo para ajuizar sobre as reflexões das personagens ou para apresentar lições sobre o sentido da história. Eastwood, como os mestres citados, limita-se a narrar enquanto os actores interpretam. As conclusões caberão exclusivamente ao público. Em última análise, será até uma atitude de respeito para com a inteligência do espectador. E tudo ganha ainda maior dimensão porque o que está em causa é um dilema moral: o que Earl faz é errado mas será justificável? <br />Nota final para o luxuoso naipe de secundários: Bradley Cooper, Laurence Fishburne, Andy Garcia e Michael Peña e para a banda sonora, entregue ao virtuoso do trompete, Arturo Sandoval. E, claro, para o argumentista Nick Schenk que tinha trabalhado com Eastwood precisamente em “Gran Torino”.
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Entre a beleza das flores e o amor da família

R. E. Ferreira

Depois de alguns filmes menos conseguidos, Clint Eastwood brinda-nos com uma história simples e bem contada, remetendo-nos para uma América profunda em que um veterano de guerra aceita ser correio de droga para obter a aceitação e o amor da sua família que tinha remetido para um segundo plano sem dar conta. <br />Um filme belo, como as flores que Earl Stone admira e cultiva, sobre a vida, a família, momentos e o tempo que passa. <br />Além da realização, Clint Eastwood tem uma excelente interpretação, tal como Bradley Cooper e Laurence Fishburne, que enchem o ecrã com o seu carisma e talento.
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Correio de droga

Fernando Oliveira

Que desde que deixou de representar nos seus filmes (em "Gran Torino", 2008), todos os que dirigiu depois, uns mais que outros, foram decepcionantes (mas também é verdade que antes tinha criado obras magnificas como "Mystic River" ou "A Troca", aonde também não representava), será uma questão de gosto, mas é o meu gosto. Que muitos dos seus filmes maiores são aqueles onde o realizador Clint Eastwood filma o actor Clint Eastwood a representar a personagem Clint Eastwood, ou como a confusão entre o homem e a sua persona têm uma dimensão essencial nos seus filmes, também me parece indiscutível. Posto isto, "Correio de droga" é um belíssimo filme, onde Eastwood volta a ser actor nos seus filmes e onde onde uma das coisas mais comoventes é o confronto entre esta ideia lendária do realizador e do actor e a debilidade resultante da sua idade. <br /><br />Eastwood (88 anos de idade) conta-nos a estória de Earl Stone, um floricultor do Illinois, que depois da falência do negócio, se vê desprezado pela família que negligenciou durante toda a vida (no inicio do filme, 10 anos da estória contada no filme, vê-mo-lo a faltar ao casamento da filha por causa de uma feira onde recebeu um prémio); com 90 anos aceita trabalhar para um cartel de droga mexicano a transportar droga do sul dos EUA para Chicago, é escolhido por ser um "homem velho e branco" que nunca foi multado. <br /><br />Ora o que faz Eastwood com um personagem tão amoral e "fora" do conservadorismo radical que o caracteriza? Vai usando a comédia e o sarcasmo, mas também a sua espantosa qualidade para retratar as tragédias mais íntimas do seus personagens, para desmontar o "peso" que acompanha Earl. Tanto brinca com os estereótipos raciais e sexistas em duas ou três cenas tão divertidas como inteligentes; como expõe o racismo entranhado na sociedade americana (o mexicano mandado parar pela policia e diz que "estatisticamente são os cinco minutos mais perigosos da sua vida"). Tanto aligeira progressivamente a relação de Earl com os traficantes, que chega à amizade; como encena o essencial do filme, a procura de uma redenção por aquele homem que o vai levar a um regresso à família num percurso quase sacrificial e sacro (até no simbolismo, na última viagem, depois de agredido e antes de ser preso, conduz com o sangue a correr pela cabeça). Há em Earl a necessidade de corrigir-se, tanto de perdoar-se como que o perdoem, e, quando é preso, quando já foi aceite pala família, dá-se como culpado, um homem cansado de si mesmo encontra a paz a cuidar das "suas" flores na prisão. Um final muito belo de um filme encharcado num realismo pungente que nos inquieta e perturba. <br />"em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Comprar o tempo

JR

O velho Earl Stone, numa cruzada de remissão junto dos que ignorara, procura comprar o tempo que nunca teve, através do dinheiro fácil que lhe permite agora ter o tempo que esbanjou para ganhar o dinheiro difícil. E assim, um velho herói é agora escravo submisso e desrespeitado a troco de um punhado de dólares, mas ajudando os outros e ajudando-se a si próprio nesse caminho de redenção. Mais um excelente filme de Clint Eastwood a merecer uma ida ao cinema mais não seja para nos lembrar que há coisas na vida que não são passíveis de troca.
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Banalíssimo

Rui

Um filme banalíssimo, daqueles bons para ver num domingo à tarde, depois de uma comezaina. nada mais do que isso. Tudo o resto é colagem à imagem do realizador.
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O dinheiro compra tudo menos tempo

Francisco Zuzarte

É o que nos transmite Clint Eastwood de uma forma calma, serena, com boa música, boa fotografia e um ritmo pelo qual se chega ao fim do filme sem dar conta do tempo passar.
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Pobre

Philippe de la Ville

Um filme lento, repetitivo, sentimental (no mau sentido da palavra), e cheio de clichés. Deve ter sido recebido tão bem por uma mera questão de reverência para com o realizador, só pode. <br /> <br />Muito decepcionante.
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