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Gran Torino

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Thriller, Drama 116 min 2008 M/12 12/03/2009 EUA

Título Original

Sinopse

Walt Kowalski (Clint Eastwood) é um veterano da guerra da Coreia, um homem inflexível e amargo, que vive sozinho. Para além da cadela Daisy, a sua arma é a única coisa em que confia. Os antigos vizinhos morreram ou mudaram-se há muito e o bairro é agora habitado maioritariamente por imigrantes asiáticos, os quais Walt despreza profundamente. Walt vai matando o tempo como pode, até que, um dia, Thao, um dos seus jovens vizinhos, é pressionado por um gangue e tenta roubar o seu precioso Ford Gran Torino. Walt impede o furto e quase o mata, tornando-se o herói involuntário do quarteirão. Para agradecer-lhe por ter poupado a vida ao jovem, a família de Thao obriga este a penitenciar-se, trabalhando para o vizinho. É o início de uma amizade inesperada, que mudará o curso das suas vidas. E, graças a Thao, Walt vai conhecer verdadeiramente os seus vizinhos e descobrir o que o liga a estes exilados. PÚBLICO

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Críticas dos leitores

O Justiceiro

Iron

Quando vi a apresentação deste filme pensei que fosse encontrar Clint Eastwood no papel de um Justiceiro. Mas ele aparece representando o papel de um veterano com uma visão distorcida, embora acertada às vezes, do mundo em que vive. E um drama excelente, com uma comédia óptima devido ao sarcasmo das personagens. Aconselhável.
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Permita-me que lhe apresente Walt Kowalski

Raúl Reis

Walt Kowalski (Clint Eastwood) acaba de perder a esposa. Foi a mulher que mais amou em toda a sua vida, considerando-a a mais bela mulher que jamais encontrou. Walt tem dois filhos que pouco se parecem com ele: são materialistas, aparentemente vazios e desinteressantes. Para Walt, os seus filhos e netos são uns falhados, apesar de terem uma vida confortável e que o comum dos mortais poderia considerar bem-sucedida. Walt vê as coisas de forma diferente. Ele acredita em princípios, em convenções e na magia que qualquer homem pode operar desde que disponha de fita-cola industrial e uma lata de WD40. Walt é racista. Cresceu no centro dos Estados Unidos, no Midland, lá onde ser branco era inevitável. Os amigos de Walt são todos caucasianos e distinguem-se pela origem nacional: italianos, irlandeses, polacos. Walt é um “polack”, que deve ter um antepassado – se calhar não muito antigo – proveniente da Europa central, mas Walt não tem dúvidas: é 100% americano. Walt trabalhou na fábrica da Ford e agora está reformado. Choca-o que os seus filhos possam comprar Toyotas e Hondas. “É assim tão difícil comprar um carro americano?”, pergunta-se Walt entre dois rugidos. Walt montou a coluna de direcção do seu próprio carro quando trabalhava na Ford. Walt ruge e grunhe quando não gosta de qualquer coisa. Aqueles que o rodeiam ficam assustados e evitam a sua companhia. Walt parece fazer de propósito. Walt só quer que o deixem em paz, que lhe permitem viver a vida como ele a concebe: sentado na sua varanda, a beber uma cerveja americana enquanto corta a relva e dá mais uma polidela ao seu Ford Gran Torino. Walt vive num bairro maioritariamente asiático. Os seus vizinhos são Hmongs. Ironia do destino, pois o evento mais marcante da vida de Walt foi a sua passagem pela guerra da Coreia, de onde lhe ficou certamente a aspereza e o olher austero. Todos os dias Walt sofre com a lembrança dos inimigos que matou nessa guerra há mais de 50 anos. Walt está doente, mas não se queixa. Walt é um homem como já não os há. Walt não é racista. Walt está fora do seu tempo. Walt tem dificuldades em aceitar o mundo que o rodeia e que muda rapidamente. “Porque é que vocês, os olhos-em-bico, vieram para aqui, um sítio onde neva durante seis meses?”, pergunta-se Walt, que acreditava que o seu último reduto era inexpugnável. Walt respeita o carácter, a personalidade. Tem os seus princípios e sempre viveu de acordo com eles, exceptuando duas escorregadelas que o corroem e fazem sofrer. Walt está muito doente, mas recomeçou a sorrir há pouco tempo. Walt afinal é um homem como os outros. Se calhar até é um homem melhor que muitos outros. Para o conhecer veja “Gran Torino”, um filme excelente que Clint Eastwood assina duplamente como realizador e protagonista. Clint é Walt e Walt é Clint. E Walt é um bocadinho de todos nós. É por isso que “Gran Torino” é obrigatório.
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Excelente

Sónia Fraga

Confesso que os primeiros 45 min. aborreceram-me. Vi o filme, porque achei que um filme que fique tanto tempo no cinema só pode ser especial. E é! Lentamente o filme torna-se envolvente, comovente, cómico... É um filme muito americano, mostra a cultura, a história, a consequência da história, o que faz os estados unidos serem o que são hoje: uma mistura de culturas. Mas penso que o mais comovente do filme é de longe a amizade. Porque a vida faz com que nos liguemos a umas pessoas e não a outras? Porque temos mais afinidade com alguém que vem do outro lado do globo do que dos nossos próprios familiares (pai-filho-neto)? Clint Eastwood brilhou como actor e como realizador! A não perder!
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Clint Eastwood no seu melhor!

Maria

Clint Eastwood no seu melhor! Um filme que agarra o espectador desde o início e que, bem à maneira do grande Eastwood, consegue surpreender até ao final. Muito forte! Muito tocante! A não perder.
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Filme de alpendre

Nazaré

Na Bíblia, Jacob teve de trabalhar 14 anos até conseguir casar com a filha do patrão. Aqui, temos um jovem Hmong (Bee Vang) que não precisa de tanto para ganhar um automóvel especial. Sendo um filme declaradamente "menor" de Clint Eastwood, não deixa de se colocar a léguas de muita coisa com maiores pretensões que por aí anda. Revisitando temas, ambientes ou estilos de filmes mais ou menos recentes da sua lavra, aproveita para explorar a parceria interpretativa com o jovem Bee Vang, que resulta em cheio. Outro confronto muito bom é com o padre católico (Christopher Carley). Adorei ver este aceitar uma cerveja! >Sempre com um registo cómico, à conta dos expletivos "incorrectos" do protagonista, tem mesmo cenas hilariantes (a "iniciação" no barbeiro, o "resgate" da rapariga), culminando numa saída dramática, na linha de quem sabe, ainda por cima sendo pouco inclinado a optimismos, o que já não pode esperar da vida.
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Quanto vale dizer-se que o fime é obra prima??

José Malta

Desilusão total. Será que vi o filme que classificam de obra-prima? Sim, vi “Gran Torino”, um filme cheio de "clichés" com personagens que não agarram o espectador e com todos os actores secundários fracos. A sorte é que saquei o filme da net e não paguei nada para o ver. Sorte a minha!
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Gran Torino

Demanjo

Clint Eastwood é Walt Kowalski um veterano da guerra da Coreia, cuja esposa acaba por falecer e que te uns novos vizinhos que lhe vão influenciar o seu modo de vida pacato... Ou, pelo menos, ensinar alguém a sê-lo... Não me lembro de um filme com Mr. Eastwood que tão divertido, nem conhecia esta faceta dele... Vale as 5 estrelas dos críticos e as 5 daqui do je.
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***/****** A ver. Impressão positiva.

Drakkarnoir

Filme demasiado centrado num personagem, velho rezingão, que a espaços consegue ser divertido. É uma desilusão para quem só o viu agora, motivado por tão boas críticas. Colocando estas de lado, assiste-se a um filme a léguas de um “Million Dollar Baby” ou de um “Imperdoável”. Aliás a construção do filme assemelha-se a este último, mas sem o fulgor que aquele teve (talvez o melhor western de sempre. Talvez...), quando complementado com outros brilhantes desempenhos. Eastwood está só no filme e, sozinho, não chega para dar profundidade a este argumento, que dava para mais. Vê-se, mas rever, só daqui a muito tempo...
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EXCELENTE!

Manuela Machado

Totalmente acima das expectativas! Excelente!
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Filme não visto

Drakkarnoir

Quando é que se dignam a passá-lo na Madeira?
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