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Invictus

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Drama 134 min 2009 M/12 28/01/2010 EUA

Título Original

Sinopse

África do Sul, 1994. Nelson Mandela sai Presidente das primeiras eleições inter-raciais e inicia a árdua missão de sarar as feridas de 42 anos de "apartheid": as suas e as de todo um país. Com a ajuda de François Pienaar (Matt Damon), capitão da Selecção sul-africana de râguebi, Mandela (Morgan Freeman) inspira um país inteiro, ainda consumido pela divisão entre negros e afrikaners (descendentes dos colonos europeus). Confiante que poderia pôr todos a olhar na mesma direcção, Mandela usa a equipa dos Springboks como símbolo da união nacional, levando-a até à final do Campeonato do Mundo de Râguebi de 1995. É então que, contra todas as probabilidades, África do Sul vence a partida contra a fortíssima formação da Nova Zelândia e torna-se campeã do mundo.<br /> Uma história verídica, realizada por Clint Eastwood, que mostra como a inspiração para algo grandioso pode ser encontrada nas pequenas conquistas de um povo. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Invictus

Luís Miguel Oliveira

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Vasco Câmara

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O desporto favorito dos homens

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Óptimo Trabalho

henrique Monteiro

Morgan Freeman é um dos melhores actores em actividade actualmente, e o seu papel como Nelson Mandela é louvável. Clint Eastwood é um dos poucos realizadores clássicos que também ainda está em actividade e espero que ele continue assim durante mais tempo. Este filme ensina duas coisas muito importantes: o princípio da igualdade e a mais importante, a lição de Mandela, de que após ter perdido grande parte da sua vida, quando saiu em liberdade, quando chegou ao poder, ele não se deixou consumir pela raiva e pelo ódio às pessoas que lhe tinham feito tanto mal, apenas pensou no seu povo e no seu país, e é exactamente desse tipo de líder que o mundo precisa neste momento, apesar de eu achar que este tema não foi muito bem explorado no filme, mas ainda conseguiu ser um bocado explorado. Por isso, os meus parabéns a Morgan Freeman e a Clint Eastwood.
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Invictus ou de como velhos são os trapos!

Carlos D Silva

Surpreendente a contar histórias, Clint surpreende a contar a História! Sem moralismos baratos, este filme permite olhar o passado, compreender o presente e retirar desculpas para que o futuro não possa ser melhor. Tudo isso num filme e não é pouco!
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Homenagem a Nelson Mandela

Nazaré

Raramente um político consegue ter a dimensão, a coragem, e a determinação de fazer vencer valores mais elevados dos que costumam prevalecer na política. Neste caso, Mandela serviu-se de toda a simbologia da selecção sul-africana de rugby (os Springbocks) para transformá-la dum elemento de separação social num denominador comum e, de permeio, conciliar, galvanizar, reconstruir. Estava-se numa África do Sul desgastada pela propaganda mundial anti-Apartheid, onde a desmoralização dos africanders e o que se assumia ser a natural vingança dos negros, ameaçavam ainda afundar mais esse grande país com mais de 40 milhões de habitantes. E começou logo pelos guarda-costas do presidente! Muito interessante. O espírito de Gandhi não pode ter estado longe... Acima de tudo, vale a pena ver isso neste filme, mais uma boa obra de Eastwood, secundado por dois grandes actores norte-americanos, Morgan Freeman e Matt Damon. Também há as imagens dos jogos, afinal Hollywood nunca se deu ao trabalho de filmar o rugby, como seria? Nesse capítulo fica um pouco aquém, pois se por um lado a proximidade dos corpos nos traz bastante perto destas batalhas de gigantes, por outro as movimentações são pouco espontâneas, não mostram a batalha, a confusão, o espírito de combatividade, de sacrifício, do valor da equipa. Sobretudo as corridas, são tudo menos espontâneas, as placagens ao que faz de Lomu mais parecem as que se fazem no futebol americano, enfim... e mesmo assim adorei ver esta representação dum jogo que é maravilhoso, e que depois daquele campeonato começou a conquistar os corações dos negros da África do Sul.
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Histórico, emocionante, empolgante.

Joao Estrangeiro

Melhor que ficção, esta história verídica tem pelo menos duas leituras: a de uma equipa derrotado de râguebi que com treino intenso e constante ganha um campeonato do mundo vencendo os “all-black” na final, e a da maestria política de Nelson Mandela que contra o sentimento revanchista da maioria do seu povo, encara o apoio à equipa, quase exclusivamente branca, como um sinal de reconciliação com o passado e de confiança no futuro. A interpretação de Morgan Freeman é excepcional. É mais verosímil que o próprio Nelson Mandela. Também Mat Damon que representa o capitão da equipa, tem uma interpretação digna de registo.
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Gostei

Jomirife

O que mais me surpreendeu no filme foi a prestação de Matt Damon e Morgan Freeman, ambos estiveram muito bem. Depois do filme “O Delator”, Matt Damon provou novamente que consegue fazer muito bem outro tipo de interpretações para além de filmes de acção, achei a sua prestação muito boa. A realização está muito boa, era um filme muito complicado de realizar, mas Clint Eastwood conseguir fazê-lo sem erros e forma impecável. Dou nota 4/5, está muito bom, não estava à espera de achar tão bom. Mas não é um filme que irá agradar a muitos públicos, não é o tipo de filme que eu gosto, mas está bom e sem erros. O Melhor: A prestação de Matt Damon e a realização impecável. O Pior: Alguns erros na prestação de figurantes. [por Jorge Ferreira | Jomirife]
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Um país chamado África

Raúl Reis

Preparada pelos homens do marketing ou não, a saída de “Invictus” uns meses antes do campeonato do mundo de futebol na África do Sul vem mesmo a calhar. O tema central do novo filme de Clint Eastwood é o campeonato do mundo de râguebi de 1995 e a chegada dos Springboks à final. Estes acontecimentos só podem ser vistos à luz de um evento maior, a chegada de Nelson Mandela ao poder e o fim do regime de “apartheid”. Clint Eastwood não assina um filme sobre o líder sul-africano, mas acaba por indirectamente realizar a biografia que falta sobre Mandela. O râguebi sempre foi um desporto de brancos. Aliás, a equipa que “Invictus” segue tem apenas um jogador negro. Contudo, o campeonato do mundo de 1995 foi um momento em que todo o país apoiou os “Springboks”, a começar por Mandela que teceu uma relação especial com os membros da equipa, mas sobretudo com o seu capitão. Mandela é Morgan Freeman e vice-versa. O actor norte-americano já tinha sido pressentido várias vezes para os diferentes projectos de biografia que não chegaram a acontecer. Freeman tem um desempenho exemplar e faz lembrar permanentemente Nelson Mandela, um homem que tem uma aura apenas comparável a grandes líderes mortos. Clint Eastwood decidiu mostrar um homem brilhante, calmo e confiante. A acção desenrola-se na primeira fase da chegada ao poder do líder negro. O seu contraponto é Matt Damon, no papel do capitão dos Springboks, Francois Pienaar. Pienaar é um puro “afrikaner”: loiro, filho de pais racistas. Pienaar vai transfigurar-se ao conhecer o presidente: “é o homem mais grandioso que já encontrei”. O realizador é como um maestro que acrescenta novos instrumentos e novos sons à medida que o filme avança. Eastwood consegue fazer com que o público adore Mandela, se sinta solidário com Pienaar e acabe por gritar pelos Springboks. Mas “Invictus” não é um filme à glória de ninguém. Eastwood não quis fazer um filme sobre uma revolução política e social, nem uma película sobre feitos desportivos. “Invictus” é apenas um filme bonito, realizado com mão de mestre e cheio de “understatements”. Clint Eastwood em forma e igual a si mesmo, apesar de não se tratar de uma das suas melhores obras.
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