As Bandeiras dos Nossos Pais

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Guerra, Drama 132 min 2006 M/12 11/01/2007 EUA

Título Original

Sinopse

Fevereiro, 1945. A guerra na Europa estava ganha, mas no Pacífico continuava acesa. Uma das mais sangrentas batalhas foi a luta pela ilha de Iwo Jima, traduzida por uma das mais icónicas imagens da História: o momento em que cinco "marines" erguem a bandeira dos EUA no monte Suribachi. Esta é a história desses soldados. Essa fotografia tornou-se num símbolo da vitória e transformou esses homens em heróis. Alguns morreriam pouco depois, sem saber que a História os imortalizaria. Mas para aqueles que ficaram, o heroísmo não era a sua maior preocupação, mas sim os companheiros que não tinham sobrevivido. "As Bandeiras dos Nossos Pais", último filme de Clint Eastwood, é baseado no "best-seller" de James Bradley e Ron Powers sobre a batalha de Iwo Jima (o pai de Bradley é um dos soldados que segurava a bandeira). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

As Bandeiras dos Nossos Pais

Jorge Mourinha

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Imortalizados vivos

Vasco Câmara

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As Bandeiras dos Nossos Pais

Mário Jorge Torres

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Vitória amarga

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Finalmente um bom filme de guerra

VM

Depois de desilusões como a que tive com «O Resgate do Soldado Ryan» (20 min. impressionantes e o resto básico, dimensionado para cérebros habituados a filme que lhes toquem nas emoçóes elementares), dizia, finalmente vejo um filme de guerra fantástico.<BR/>Brutal e humano (mas não psicadélico como, por exemplo, «Apocalípse Now» ou «Thin Red Line).<BR/>Agora é ver como ficou o «As Cartas de Iwo Jima».
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A força de uma imagem

António Cunha

O excelente novo filme de Clint Eastwood, primeiro de um díptico, todo em tons de cinza azulado, gira em torno de uma famosa fotografia de Joe Rosenthal – a colocação da bandeira americana no topo do Monte Suribachi, na ilha de Iwo Jima. A batalha, de Fevereiro de 1945, que opôs americanos e japoneses, nessa ilha do Oceano Pacífico, é intercalada com a intensa campanha americana de angariação de fundos para essa mesma guerra. Simultaneamente vê–se o processo da junção de pequenas histórias, junto dos combatentes, pelo filho de um dos ‘heróis’. O filme tem a proeza de expor como e em que circunstâncias se faz um herói(!) na América.<BR/>As cenas da batalha são impressionantes, pela crueza como Eastwood filma e também pelos excelentes efeitos visuais. Bons actores (embora não excepcionais), boa montagem e um excelente argumento somam à soberba realização. Clint Eastwood sabe tocar a nossa sensibilidade com inteligência e acutilância. Nota: 3,5/5
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Fantástico

Raúl Teixeira

É um filme muito bem feito, com personagens muito reais e uma história emociante sobre os traumas com que os soldados voltam da guerra e o peso que carregam até ao fim da sua vida. A não perder.
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Bom momento de cinema

Daniel Nascimento

Mais um excelente filme de Clint Eastwood... palavras para quê? Trata-se de um bom momento de cinema, bem explorado e que problematiza a guerra e as suas implicações sociológicas nos Estados Unidos, coisa que é sempre louvável, especialmente nos nosso dias. Imperdível.
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A guerra e o vazio apesar da vitória

Carlos Alberto Sousa

Valeu a pena? Um filme muito interessante feito de maneira muito inteligente. A brutalidade, o espírito de sobrevivência, a amizade, a preocupação com a retaguarda(leia-se "opinião pública") e a pressão que esta exerce. O desencanto final. Cinema para ver, rever e pensar.
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Marketing de guerra

Rita (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

Baseando-se no livro de James Bradley e Ron Powers, o realizador Clint Eastwood e o argumentista Paul Haggis (equipa responsável por "Million Dollar Baby") e a quem se juntou William Broyles Jr., trazem-nos em "Flags Of Our Fathers" uma desconstrução do heroísmo e da propaganda de guerra. 23 de Fevereiro de 1945 era o 5.º dia de uma batalha que iria durar cinco semanas pela conquista da estratégica ilha japonesa de Iwo Jima. Cinco marines e um médico da marinha içam a bandeira americana no cimo do Monte Suribachi. A sua foi a segunda a ser içada naquele dia, depois da primeira ter sido cobiçada por um oficial de outra companhia. O fotógrafo Joe Rosenthal captou na sua objectiva esse momento, sem saber que este se iria tornar um ícone da história americana e granjear-lhe o Prémio Pulitzer.<BR/><BR/>Reproduzida em todo o mundo, aquela fotografia deu um novo alento aos desiludidos americanos e transformou instantaneamente os seus protagonistas em heróis. Mas a verdade da sua história era bastante mais dura. Apenas três desses homens sobreviveram. Feitos regressar imediatamente ao seu país, foram utilizados como meio de propaganda política, obrigados a efectuar uma tournée pelo país - onde tinham também que dramatizar o evento de Suribachi - para promover o financiamento da guerra através de títulos (esta campanha conseguiu angariar cerca de 23,3 mil milhões de dólares).<BR/><BR/>James Bradley, o autor do livro, é filho de John "Doc" Bradley, o médico na foto de Rosenthal, aqui interpretado por um sereno e abismado Ryan Phillipe. Os outros dois protagonistas desta história são Rene Gagnon (Jesse Bradford), aquele que melhor assume o papel de herói e que espera retirar dividendos de toda a exposição, e Ira Hayes (um poderoso Adam Beach), descendente de índios Pima, que nunca consegue efectivamente entender toda aquela manipulação e que acaba por cair no alcoolismo. Uma fama que é tanto mais chocante quanto o futuro que os espera a todos - no sentido mediático do termo - é pouco glorioso.<BR/><BR/>A narrativa de "Flags Of Our Fathers" move-se entre os momentos da batalha, o regresso a casa e a actualidade, onde James Bradley (Tom McCarthy) recupera a história através das memórias dos intervenientes. Uma estrutura que adiciona um considerável peso a este filme. Um dos pontos verdadeiramente fortes são as interpretações complexas e sólidas que Eastwood retira dos seus actores.<BR/><BR/>A presença de Steven Spielberg na produção torna inevitável ler algumas semelhanças estéticas com "Saving Private Ryan", sobretudo ao nível do detalhe e da intensidade. Os efeitos visuais fundem-se no filme sem chamar a atenção, ao mesmo tempo que a fotografia de Tom Stern, trabalhando a paisagem de Sandvík, Islândia, em cinzentos, azuis e castanhos, se cola às fotografias reais da batalha que acompanham todo o genérico final.<BR/><BR/>Através do símbolo de unidade, empenho e sacrifício por uma causa comum que aquela fotografia constitui, esta história foca a dualidade entre a "venda" da guerra e a sua realidade, entre a máquina que está por detrás e os indivíduos que estão na linha da frente. Estes homens, partilhando a culpa dos sobreviventes, ficam presos entre a lenda e os factos (houve inclusivamente acusações de que a foto teria sido encenada), entre aquilo que os outros esperam deles e aquilo que tiveram de suportar em nome de outros.<BR/><BR/>"Flags Of Our Fathers" é simultanea e equilibradamente uma mensagem anti-guerra e um tributo ao valor dos seus soldados. Como é mostrado no filme, a guerra é sobretudo uma questão de lealdade para com os companheiros no campo de batalha, não é nem política nem patriotismo. Hayes recusa o título de herói pelo simples facto de apenas ter tentado não ser atingido. Mas em casa eram outras armas que o agrediam, armas das quais não se conseguiu proteger.<BR/><BR/>"Flags Of Our Fathers" tem uma visão dura e abrangente sobre o custo humano da guerra. Em Iwo Jima morreram cerca de 7.000 americanos e 22.000 japoneses. O ponto de vista destes últimos será relatado por Clint Eastwood numa segunda parte, intitulada "Letters from Iwo Jima", protagonizada por Ken Watanabe e que deverá chegar à Europa em Fevereiro deste ano. Nota: 6,5/10.
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Um instante fixado em pedra

Nazaré

Baseado no livro do filho dum dos heróis da bandeira, centra-se em três soldados que combateram em Iwo Jima e viram tantos dos seus companheiros morrerem das mais diversas maneiras. Avaliar este filme sabendo que existe um correspondente visto pelo lado japonês é talvez prematuro, mas consegue-se apreciar o heroísmo colectivo de estar lá porque todos os outros companheiros precisavam; não os generais ou os políticos, mas os que ao lado deles arriscavam a vida. É especialmente bem sucedida a intercalação entre as cenas de batalha e as da campanha de angariação de fundos, montagem excelente, contraste dramático soberbo.
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Um instante fixado em pedra

Nazaré

Baseado no livro do filho dum dos heróis da bandeira, centra-se em três soldados que combateram em Iwo Jima e viram tantos dos seus companheiros morrerem das mais diversas maneiras. Avaliar este filme sabendo que existe um correspondente visto pelo lado japonês é talvez prematuro, mas consegue-se apreciar o heroísmo colectivo de estar lá porque todos os outros companheiros precisavam; não os generais ou os políticos, mas os que ao lado deles arriscavam a vida. É especialmente bem sucedida a intercalação entre as cenas de batalha e as da campanha de angariação de fundos, montagem excelente, contraste dramático soberbo.
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Sério, bem feito e esclarecedor...

vg

Sem dúvida que uma boa aliança da seriedade e do rigor de Clint com o "know-how" de produção de Spielberg. A força dos mitos e da propaganda numa sociedade de gente que acredita e é patriota. Fácil perceber a carga que levou Johnson a ter de sair do Vietname e o que tem acontecido ao pobre Bush, hoje que os media se arrogam o poder de mandar na política e nos costumes, com a mesma pobreza de informação de há seis décadas.
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