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O Tempo que Resta

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Drama 85 min 2006 M/12 25/05/2006 FRA

Título Original

Sinopse

Romain (Melvil Poupaud) é um jovem fotógrafo de 30 anos que descobre, depois de um desmaio numa sessão de fotografia, que sofre de leucemia e que lhe restam poucos meses de vida. São os meses da negação, da aceitação, das despedidas e da tentativa de encontrar alguma paz interior. "Le Temps qui Reste" é assinado por François Ozon e é, segundo o realizador, o segundo capítulo de uma trilogia sobre a morte, iniciada com "Sob a Areia". PÚBLICO

 

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Luís Miguel Oliveira

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Vasco Câmara

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Agora e para sempre

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Em busca do tempo perdido

Pepe

O imaginário de François Ozon é povoado por referências carnais e etéreas em proporção igual - excepção feita ao puro gozo "camp" de "8 Mulheres" -, pelo que "O Tempo que Resta" é uma meditação algo fetichista, algo atmosférica sobre a (homos)sexualidade, a solidão e a morte em face do valor redentor, e constantemente adiado, do amor nas suas diversas encarnações. Perante a iminência da morte, a personagem de Melvil Poupaud luta por recuperar a humanidade, por entre os estilhaços de cinismo e vaidade cravados numa vida de consistência incerta. Assistimos a uma busca comovente por um passado perdido, à tentativa de recuperação de um presente irremediavelmente danificado e à reconciliação íntima de um homem condenado, antes da morte, por si próprio.<br/><br/>A entrega total de Poupaud e a realização sóbria e anti-retórica de François Ozon dão-nos um filme franco e sensível, se bem que, a passos, demasiado frio. É certo que Ozon não resiste a um certo efeitismo gay, mas, bom, é um filme de autor. Os puritanos que procurem outras paragens.
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Desilusão

JP

Uma desilusão, apesar da ideia inicial ser muito interressante. Foi um filme mal explorado, perdeu-se em devaneios homossexuais e desconcentrou-se da dicotomia vida-morte...
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À procura do Eu

António Cunha

O novo filme de François Ozon tem uma excelente história, igualmente bem filmada e interpretada. A realização de Ozon é contida mas eficaz. Melvil Poupaud, Jeanne Moreau e, novamente, Valeria Bruni Tedeschi, são os principais actores deste drama. Poupaud interpreta com grande segurança o irredutível, embora sensível, Romain, a personagem principal. Apesar de ser um filme que me fez chorar, não apela a sentimentos de pena e não se perde em falsos moralismos. Belíssimo final. Nota: 3/5.
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Escolher a morte

João Guerra

Depois de "5X2", que retratava o percurso da relação entre um homem e uma mulher durante cinco etapas da sua vida, François Ozon ("Swimming pool" e "8 Mulheres"), cineasta francês cujo nome está associado inevitavelmente ao que de melhor se tem feito no cinema francês nos últimos 10 anos, apresenta-nos o seu mais recente filme, "Le Temps Qui Reste". Segundo o realizador, trata-se do segundo filme de uma trilogia sobre a morte, que se iniciou com "Sob a Areia". Neste filme, o actor Melvil Poupaud (que esteve presente na ante-estreia do filme no âmbito do festival Indie-Lisboa, no Fórum Lisboa), é um jovem de 31 anos a quem é diagnosticada uma doença terminal. O filme aborda a forma como o jovem Romain lida com a situação, desde a pura negação da sua condição até à resignação e aceitação do seu destino.<BR/><BR/>O filme ancora-se essencialmente na espantosa e eficiente interpretação do actor principal, que revela um carácter egoísta, arrogante e de um perfil individualista, mas que não deixa, contudo, de demonstrar o seu lado mais frágil e sentimental despedindo-se a pouco e pouco e à sua maneira dos seus entes mais próximos e também de si próprio. Apesar da temática, o filme não cai em sentimentalismo, melodrama e choro fácil. Melvil Poupaud, aquando da sua intervenção no Fórum Lisboa, disse: "tenham uma boa sessão, mas desculpem porque vão ficar deprimidos". Curiosamente, no fim do filme a sensação que reina é a paz interior.
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