Crianças Invisíveis

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Drama 116 min 2005 M/12 01/06/2006 FRA, ITA

Título Original

All the Invisible Children

Sinopse

Um trabalho de conjunto que juntou produtores italianos, a UNICEF, o Programa Alimentar Mundial e um grupo de realizadores à volta de um manifesto de apoio a crianças em vários pontos do planeta, entre os quais Brasil, China, Sérvia, e Estados Unidos da América. Os filmes, sobre crianças que lidam todos os dias com as maiores atrocidades, são assinados por realizadores de renome, como Emir Kusturica, Spike Lee e John Woo. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Histórias exemplares

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Críticas dos leitores

Impressionante

Rita Duarte

A verdade é que fui ver este filme aos cinemas do El Corte Inglês com a sala com cerca de 10 pessoas... Sempre que quero ver filmes deste género (como o "Tsotsi") tenho de me dirigir a um cinema que é frequentado pelas pessoas mais superficiais que alguma vez vi e isso entristece-me. Agora falando do filme em si: dos melhores que já vi até hoje! Aliás, vou voltar a vê-lo hoje. Cada curta-metragem toca num ponto cada vez mais real da nossa sociedade... O que mais me tocou, com certeza, foi o filme do maravilhoso, único, Spike Lee. O filme em que representa uma família de seropositivos; tocou-me muito, derramei não só uma lágrima, mas muitas.<br/><br/>Também devo louvar o filme chinês e o brasileiro; bati palmas quando acabaram! Tenho 15 anos e apelo a toda a gente que, por favor, vá ver estes filmes! Aprenderão a não olhar apenas para o vosso próprio umbigo... :\
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A realidade que não queremos ver

Nelson

Trata-se na verdade de uma série de curtas-metragens dentro do mesmo filme, com estilos diferentes que reflectem a próprio estilo dos realizadores. Vi o filme no Indie Lisboa numa sala cheia com 400 pessoas, sendo que as mais sensíveis não resistiram a largar algumas lágrimas. Realço as curtas-metragens de Spike Lee sobre um casal e filha seropositivos e a de John Woo que revela de forma crua e directa o contraste de vida entre uma criança rica e pobre. Também é de realçar a curta-metragem sobre duas crianças numa favela do Brasil, pois é a que mais se aproxima dum documentário e na qual menos intervenção existe do realizador. Os problemas abordados são diversos, como o uso de crianças na guerra ou a exploração de crianças em actividades de mendicidade, para além do problema geral da pobreza.<BR/><BR/>Existe um esforço dos realizadores em não identificar as crianças com um país específico, tornando os problemas abordados mais universais. Não se pense que é um filme que procure arrancar emoções fáceis a quem o queira ver, mostrando sim uma realidade dura e crua que muitas vezes procuramos ignorar.
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O direito à infância

João Guerra - http://mr-robinson.blogspot.com

Apadrinhado pela Amnistia Internacional, o presente filme é constituído por sete curtas-metragens cuja temática transversal é mostrar o papel das crianças, as suas dificuldades e problemas, e acima de tudo o seu estatuto em pleno século XXI, nas mais diferentes culturas. A primeira curta, da responsabilidade de Mehdi Charef (Argélia) conduz-nos até à história das crianças que são usadas como soldados em guerras cruéis, em relação às quais são completamente alheias, neste caso no Burkina Faso. Segue-se a curta de Emir Kusturica, cujo ambiente é fácil de reconhecer. Trata-se da história de meninos que são manipulados pela sua família (ciganos) e obrigados a roubar, e como as prisões/casas de correcção podem servir como tábua de salvação para estas crianças. A América de Spike Lee é a terceira curta do filme e aborda a marginalização das crianças filhas de toxicodependentes e seropositivos e os estigmas e preconceitos que normalmente lhes estão associados. A rivalidade entre classes, as questões sociais (droga, sida, guerra, raça) e a segregação social enformam um dos segmentos mais interessantes do filme. Como país de terceiro mundo e conhecido mundialmente pelas desigualdades sociais extremistas que o caracterizam, o Brasil não poderia ficar de fora.<BR/><BR/>As favelas são, naturalmente, o cenário eleito por Katia Lung (co-realizadora do filme “Cidade de Deus”), que nos dá a conhecer o percurso de duas crianças que percorrem diariamente a favela onde vivem em busca de cartões, latas, lixo... que vendem a troco de meros tostões. A quinta curta metragem, de Jordan e Ridley Scott, é a história de um fotógrafo de guerra que se sente atormentado pelos cenários que presenciou, destacando as dificuldades vividas por um grupo de órfãos do leste europeu e a sua luta pela sobrevivência.<BR/><BR/>Seguiu-se Itália (Stefano Veneruso), com as suas majestosas praças que são palco de diários assaltos levados a cabo também por crianças, vítimas do crime organizado. A ocorrência de um desses furtos é pretexto para assistirmos aos discursos e representações que o italiano comum tem sobre esta realidade que lhe é tão próxima. Finalmente, John Woo conclui este filme contando uma história que põe em evidência as desigualdades sociais na China, opondo uma menina rica a uma menina pobre, com especial incidência na escravidão das crianças/trabalho infantil.
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