Robin Hood

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Drama, Aventura 148 min 2010 M/12 13/05/2010 GB, EUA

Título Original

Robin Hood

Sinopse

Inglaterra, século XIII. Robin Longstride (Russell Crowe) toda a sua vida prestou serviço leal ao rei Ricardo I, de cognome Coração de Leão, mas hoje, após a morte do grande soberano, o país atravessa uma grave crise nas mãos do Príncipe João(Oscar Isaac) transformando Nottingham numa cidade saqueada não apenas pelos governantes mas também pelo próprio xerife local (Matthew Macfadyen). Ao encontrar o amor em Lady Marion (Cate Blanchett), na esperança de merecer a sua mão e salvar a população de toda a iniquidade, ele vai criar um grupo de mercenários justiceiros, cujas capacidades guerreiras só se poderão comparar à sua alegria de viver. Assim nascerá a lenda de Robin Hood, o grande herói fora-da-lei que, roubando aos ricos para dar aos pobres, devolveu a glória e a liberdade ao país que o viu nascer. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Robin Hood antes da lenda

Mário Jorge Torres

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Longstride e os mosqueteiros

Nazaré

Esta variante dos antecedentes da lenda do herói de Sherwood está bastante digerível como ideia (e, no caso da lenda em questão, vale tudo...), a filmagem de Ridley Scott é sempre uma maravilha de ver-se, e o naipe de actores (Crowe, Blanchett, Von Sydow, Isaac, Hurt, Strong) irrepreensível. Mas a história em si é fraquita, e a batalha final sabe a pouco. Valha, ainda assim, um curto regresso do terrível Gladiator na cena da emboscada, e a curiosa digressão pelas origens da maçonaria, que assim sugeridas em contexto histórico talvez seja uma estreia para Hollywood.
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Antes como agora

Surya

Muitos filmes já foram feitos com base na lenda de Robin Hood, O príncipe dos ladrões. A mais recente versão, com realização de Ridley Scott, não aborda o mesmo período da história que a maior partes dos filmes anteriores, focando-se antes no percurso que leva Robin Longstride a "tornar-se" Robin Hood. Este é o primeiro ponto de interesse do filme que, ao contrário do esperado, trata um lado menos popular do mítico herói, mostrando as razões e os acontecimentos que o levaram a tornar-se, por vontade própria, um fora-da-lei. Esteticamente bem conseguido, o filme mostra alguns planos de fino recorte mas no geral não se pode dizer que a realização seja deslumbrante, estando ao nível habitual de Scott. Dependendo do estado de espírito e também do cansaço com que se veja, o filme talvez peque por ser demasiado longo, mas esta é uma opinião demasiado subjectiva e pouco determinante. Quanto ao trabalho dos actores, destaque natural para os protagonistas: Russell Crowe, apesar de não estar no meu lote de actores de eleição, tem provas dadas de sobra e não se lhe pode retirar o mérito neste desempenho. Não é o melhor da sua carreira, nem de perto nem de longe, mas encarna de forma bastante credível o tão conhecido personagem mítico. Cate Blanchett nunca desilude e este papel não é excepção, constituindo um valor acrescentado ao filme. Também num bom registo mas com menos preponderância e brilhantismo encontramos William Hurt como conselheiro do Rei. É claro que parece que as setas só acertam em quem têm de acertar quando assim tem de ser, e que em momentos de batalha parece haver um elemento sobrenatural que torna a vitória inevitável para "os bons da fita", mas seria difícil evitá-lo. Afinal, este filme vale sobretudo pelo relato de uma parte importante e praticamente omissa de uma lenda de dissidência que nunca é demais recordar. É impossível não sentir empatia com Robin Hood, que representa naquele momento todos os dissidentes e insurrectos que lhe sucederam ao longo da história real e que tão importante papel têm tido no combate à injustiça espalhada pelo mundo. Além disso, há um paralelismo preocupante entre aquele séc. XII e o presente, no qual o Rei João representa, obviamente, todos os líderes corruptos, gananciosos e propagadores da desigualdade. Se olharmos para a operação que o governo norte-americano efectuou recentemente para "salvar a economia" através de um imposto suplementar, injectando o sistema financeiro com o sacrifício da população, ou se analisarmos o mais próximo e recente PEC do governo português fica a questão: será que mudou assim tanto? In propagandacultural.blogspot.com<BR/>
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Podem ir ver que eu deixo

Jorge Jesus

Se quiserem um daqueles filmes para poderem comer pipocas à ganância sem terem de ter cuidado com o barulho que fazem dentro da vossa boca quando vocês as mastigam (às vezes às 4 e 5 de cada vez) devem ir ver este filme. É verdade que na altura do Robin não havia pistolas e muito menos armas automáticas que são sempre as mais indicadas nos filmes que permitem comer pipocas desalmadamente, mas há porrada da velha, explosões e muita gente a gritar. Esta é a história daquela gente que andou a espalhar a cristandade pela Europa até ao Oriente Médio (por favor não confundir com Médio Oriente que apesar de ser a mesma coisa, Oriente Médio é sempre uma forma mais erudita que encontrei para descrever aquela zona do mundo em que anda sempre tudo à pedrada às horas certas) e depois regressou aos respectivos países de origem. Ora, o Robin estava no meio daquela gente e depois de levar uma lição de como por vezes a honestidade não é a melhor das opções a tomar em determinados momentos, resolve ir embora para casa sozinho e mais uns amigos. Só que vai ter problemas na viagem e como na altura o serviço de assistência em viagem era inexistente, acaba por ter de se tornar Sir para conseguir regressar. Ora, mas como não é fácil um gajo tornar-se Sir, ele vai ter de o fazer de outra forma: roubando o título e as armas a um Sir que entretanto morre. E valeu bem a pena: até porque esse Sir tinha uma mulher bem jeitosa e o Robin ficou com ela. Foi o início de uma carreira em que Hood se celebrizou por roubar aos ricos para dar aos pobres. Começou por roubar a mulher a um rico, apesar de não constar que a tenha dado aos pobres.
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Robin Hood como blockbuster

Fernando Costa

Ridley Scott filma a préquela de Robin Hood sem toques de génio. Alguém na conferência de impressa em Cannes perguntava – franchise? E a nossa resposta é talvez e explicamos porquê… A versão de 2010 de Robin Hood, personagem levada ao cinema inúmeras vezes e interpretada por inúmeros actores, centra-se temporalmente no percurso de Robert Longstride desde a parte final da cruzada do rei Ricardo de Inglaterra até este se tornar um fora-de-lei. O filme não se preocupa muito com a factualidade histórica, mas também não é esse o programa a que se propõem. O argumento escrito por Brian Helgeland (o argumentista oscarizado com L.A. Confidential e que mais recentemente escreveu Green Zone) propõem-nos seguir e perceber a origem do homem por do arco. O argumento prepara cuidadosamente a trajectória da personagem definindo quem é Robert Longstride, o que o move (a liberdade), o seu sentido de justiça (para a personagem actos fora-da-lei não são necessariamente actos criminosos desde que justificados para o bem do povo), a sua coragem e determinação. É claro que o enquadramento do pai de Robert na história enquanto do pedreiro filósofo e visionário do século XII é um pouco forçada... Russel Crowe interpreta Robert Longstride de forma competente e segura, menos exuberante e jocosa que outros actores no passado, não se esquecendo do sotaque inglês (mas já houve quem pensasse que a personagem tinha traços de sotaque irlandês), pela falta do qual Kevin Costner foi tão criticado aquando da estreia do seu Robin Hood nos início dos anos 90. Cate Blanchet, excelente actriz, brilha mais que Crowe emprestando a Lady Marion ambas a força e a feminilidade que o papel exigia. Marion é um caso interessante no cinema, é que esta sempre foi tratada como uma mulher atípica para sua época, aspecto tornado mais explícito na presente versão e onde o seu tempo de ecrã é também maior. A química entre Crowe e Blanchet funciona. Não podemos deixar de chamar a atenção para Max Von Shyden, excelente no papel de Sir Robert Lexley. Ainda Eileen Atkins no papel da mãe dos reis Ricardo e João brindamos ainda que numa categoria secundária com uma competente interpretação; já William Hurt limita-se a cumprir programa. Ridley Scott filma “Robin Hood” como se de um tarafeiro se tratasse, o que ultimamente vem sendo o seu habitual. Recordamos com saudades os tempos de ficção científica do realizador nomeadamente o competente, interessante e eficaz “Alien” e “Blade Runner” (este último goste-se mais ou menos era sem dúvida um filme diferente, que arriscava e que nos mostrava um universo nunca filmado). Mais recentemente Ridley Scott em “Black Hawk Down” consegui convencer-nos novamente que é capaz de fazer cinema e não apenas filmar filmes de grande orçamento e com muitos figurantes de forma anónima. Sente-se pouco cinema nestes filmes de Scott (já Gladiador sofria do mesmo mal). Porque Robin Hood irá sempre levantar-se até cordeiros se tornarem leões e porque o filme termina deixando a porta aberta para uma continuação, se for um sucesso de bilheteira uma sequela e talvez a dita franchise possam aparecer mais tarde ou mais cedo. Este filme é realizado de forma tão impessoal que nada o distingue, mesmo atendendo ao contexto histórico e ao interesse das personagens, de um qualquer outro “blockbuster”. (1,75/5)
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Como Robin Hodd se tornou Rodin Hood

Francisco Zuzarte

Várias foram as versões cinematográficas de Robin Hood. Desde o tempo em que se vestia de verde e Erol Flynn lhe dava corpo, a “Shrek” que o parodiou na perfeição. No entanto e embora Kevin Costner tivesse andado pelos princípios de Rodin Hood, acabou num filme romântico que diz-se teve honras de um cachet fabuloso para Sean Connery. James Bond oblige assim Robbin Hodd de quem Ridely Scott conta o “antes de”. Confesso que quando vi o trailer tive receio de um Gladiador II, perdoem-me a comparação, mas não. Com quase duas horas e vinte minutos o filme tem bom ritmo, bons planos e alguma música celta que do meu ponto de vista deveria ter sido mais explorada. A ver com agrado do principio ao fim, sobretudo a ficha técnica cuja apresentação quase sempre... chata se transforma ela mesma uma aventura.
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Óptimo filme !!!!!!!!!!!!!!!!!

caralhomerda

Um filme interessante, com criatividade estupenda. Comparável ao “Gladiador”, um dos filmes de culto de Ridley Scott. Apreciação global: vejam!
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