Perdido em Marte

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Ficção Científica, Drama 130 min 2015 M/12 01/10/2015 EUA

Título Original

Sinopse

Durante uma missão tripulada a Marte, o astronauta Mark Watney e os seus companheiros são violentamente arrastados por uma tempestade de areia. Devido a este incidente, a missão é abortada e Mark, que todos julgam morto, é deixado para trás.

Mas Watney sobreviveu. Encontra-se sozinho e sem saber o que fazer em Marte. Com mantimentos para apenas 50 dias, vai ter de encontrar uma forma de enviar um pedido de socorro à Terra e, simultaneamente, arranjar uma maneira de fazer crescer alimentos que o ajudem a sobreviver o máximo de tempo naquele planeta hostil.

Quando, sem que alguém esperasse, o seu apelo é recebido pela NASA, a milhões de quilómetros de distância, cientistas de todo o mundo juntam-se para o tentarem trazer de volta. Quando todos concluem que nada há que possa ser feito, os seus colegas de tripulação decidem desobedecer às ordens e arriscar uma ousada missão de resgate.
 
Com realização de Ridley Scott ("Blade Runner: Perigo Iminente", "Gladiador", "O Conselheiro"), uma história que reflecte sobre o instinto de sobrevivência e a generosidade humana, adaptando o "best-seller" homónimo escrito, em 2011, pelo norte-americano Andy Weir. O elenco conta com Matt Damon, Jessica Chastain, Kristen Wiig, Jeff Daniels, Michael Peña, Kate Mara, Sean Bean, Sebastian Stan, Aksel Hennie e Chiwetel Ejiofor. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Há batatas em Marte

Vasco Câmara

Passa-se em Marte como se se passasse lá em casa. E Matt Damon, o astronauta perdido, é cúmplice disso com a sua bonomia.

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O MacGyver marciano

Jorge Mourinha

Matt Damon desenrasca-se como pode longe da Terra, num entretenimento apenas eficiente.

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Críticas dos leitores

Pergunta

Camila vitória

Como ele conseguiu plantar batatas em Marte sem nutrientes?
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Perdido em Marte | 5*

Frederico Daniel

"Perdido em Marte": 5* <br /> <br />"Perdido em Marte" é sem dúvida alguma um dos melhores filmes de 2015... <br />"The Martian" tem uma história arrebatadora e um brilhante elenco... <br />
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Perdido em Marte | 5*

Frederico Daniel

"Perdido em Marte": 5* <br /> <br />"Perdido em Marte" é sem dúvida alguma um dos melhores filmes de 2015... <br />"The Martian" tem uma história arrebatadora e um brilhante elenco... <br />
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Quanto vale uma vida humana?

João Delicado

Quanto vale uma vida humana? Quanto somos capazes de fazer para salvar alguém de morrer? No filme 'Marte', agora em exibição, apresenta-se a história de Mark Watney, um astronauta americano que, por acidente, fica para trás, sozinho - e, por isso, condenado a sobreviver na ténue esperança de que o salvem numa futura missão espacial. O que o filme nos conta é do quanto vale aquela vida: e vale o sacrifício dos companheiros de missão, que arriscam as próprias vidas para voltar para trás; vale milhões e milhões gastos na operação de resgate; vale o envolvimento de todo o planeta, que acompanha, emocionado, o progresso da missão. <br /> <br />De volta à realidade, saio do cinema e é de noite: a cidade está tranquila. O camião do lixo que passa faz-me rir porque faz lembrar o veículo usado pelo astronauta em Marte. E volta a pergunta: quanto vale uma vida humana? Enquanto caminho pela rua, de regresso a casa, enquanto a cidade dorme, há quem continue a arriscar a vida no mediterrâneo - e, agora também, no frio do inverno europeu. Será que o facto de serem milhares, centenas de milhares, e até milhões, reduz o valor das suas vidas? Onde deixámos o olhar personalizado, humanista, que nos impele a agir? Esgotamo-lo na ficção, nas séries, nas telenovelas, nas tricas políticas, nas quezílias futebolísticas? Alguém dizia: "tenho medo de que esteja a acontecer um novo Holocausto e nós andemos distraídos". Também eu.
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Em Marte .....não resulta

Pedro Ferreira

<div>Na linha de atores “solitários”, do filme “Sozinho em Marte” fica apenas o bom desempenho de Matt Damon para um filme sofrível… </div><div>Desta vez o realizador Ridley Scott, ficou anos-luz de outras suas grandes obras cinematográficas.</div>
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Perdido em Marte

Paulo Fortunato

Este filme como outros do género são bons porque mostra às pessoas a importância de cuidar do nosso planeta TERRA , que estamos a destruir pensando que existem outros suplentes ou alternativas viáveis. Filme bem feito, bom actor, com pipocas passa-se uma boa tarde.
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Tecnologias

Francisco Zuzarte

Perdido em Marte podia ser um filme chato. Mas a forma como nos é apresentado, através de uma montagem inteligente, torna-o num filme inteligente e com ritmo. Para quem tem alguns anos e viu 2001 Odisseia no Espaço, há algumas semelhanças na nave espacial, na cena do ginásio e nos longos passeios que Mark Watney (Matt Damon) faz para preparar a sua sobrevivência ou morte já que Marte não fica ali ao virar da esquina. <br />Por outro lado é preciso lembrar que Riddley Scott fez também tal como Kubrick um filme de culto, Blade Runner. Havia por isso alguma expectativa que não saiu defraudada, com exceção de uma cena à Buzz Lightyear que não estraga o filme mas que era tão desnecessária no modus operandum quanto a cena final de Abismo de James Cameron. <br />É um filme a ver com a calma que merece com muitos momentos de um humor umas vezes subtil, outras direto, tal como o Naufrago de Zemeckis, com as devidas diferenças. Tom Hanks falava em voz alta alta para ele próprio enquanto Matt Damon fala para um registo de log. Tecnologia.
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Tecnologias

Francisco Zuzarte

Perdido em Marte podia ser um filme chato. Mas a forma como nos é apresentado, através de uma montagem inteligente, torna-o num filme inteligente e com ritmo. Para quem tem alguns anos e viu 2001 Odisseia no Espaço, há algumas semelhanças na nave espacial, na cena do ginásio e nos longos passeios que Mark Watney (Matt Damon) faz para preparar a sua sobrevivência ou morte já que Marte não fica ali ao virar da esquina. <br />Por outro lado é preciso lembrar que Riddley Scott fez também tal como Kubrick um filme de culto, Blade Runner. Havia por isso alguma expectativa que não saiu defraudada, com exceção de uma cena à Buzz Lightyear que não estraga o filme mas que era tão desnecessária no modus operandum quanto a cena final de Abismo de James Cameron. <br />É um filme a ver com a calma que merece com muitos momentos de um humor umas vezes subtil, outras direto, tal como o Naufrago de Zemeckis, com as devidas diferenças. Tom Hanks falava em voz alta alta para ele próprio enquanto Matt Damon fala para um registo de log. Tecnologia.
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1 estrela

José Miguel Costa

Basicamente este "Perdido Em Marte" é o Matt Damon no planeta vermelho a fazer de Macgyver do séc. XXI (ele contra o universo - e, não querendo ser spoiler -, está-se mesmo a ver quem vai vencer, certo?). <br /> <br />Comparando com as últimas grandes produções de Hollywood de ficção cientifica, "Gravidade" (de Alfonso Cuáron) e o "Interstellar" (do Christopher Nolan), isto é cinema de categoria Z (quase chega a ser brega, especialmente nos momentos de suposto humor no seio duma narrativa paupérrima ... ahhh e a banda sonora kitsch é de bradar aos céus). Seria de esperar muito mais de um dos mestres deste estilo, ou não fosse o Ridley Scott o pai de "Alien: O Oitavo Passageiro". <br />O filme apenas é interessante do ponto de vista estético, o que por si só é insuficiente para nos prender (aliás, estive ao ponto de abandonar a sala a meio da projecção). Até o "Dia da Independência" (sim esse, o tal com o Will Smith) consegue parecer menos mau (e olhem que pensava ser dificil descer mais baixo).
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Divertimento puro

Pedro Brás Marques

Quando soube que Ridley Scott iria filmar a história dum astronauta deixado sozinho em Marte, a minha curiosidade não parou de crescer. Afinal, um dos mais extraordinários filmes de ficção científica, com brilhantes ecos existencialistas, foi assinado pelo realizador britânico há três décadas, “Blade Runner”. Recentemente, tivemos “Gravity”, onde Alfonso Cuarón conseguiu traduzir para a tela o conceito de solidão espacial e os seus efeitos no ser humano. Finalmente, no ano passado, Christopher Nolan ofereceu-nos outro grande filme, “Interstellar”, onde noções como espaço e tempo eram aplicadas, sem contemplações, às limitações humanas e onde, curiosamente, marcavam presença Matt Damon e Jessica Chastian, que repetem a aventura espacial, agora no Planeta Vermelho. Por tudo isto, supus que “Perdido em Marte” tivesse essa dimensão “bigger than life” que tanto aprecio. <br />Enganei-me. <br />Não que o filme seja mau, muito longe disso. As minhas expectativas é que estavam todas erradas. Scott optou por ser prático, oferecendo um filme divertido, preenchido na sua maior parte pelo biólogo-astronauta mais pragmático de sempre. Qual McGyver da era espacial, Mark Watney é capaz de tudo, desde complicadas ligações electrónicas até fazer crescer batatas em Marte. Mais curioso, ainda, é que parece estar sempre divertido, seja a explorar o planeta, a falar para o seu diário electrónico ou a criticar os gostos musicais da comandante da missão que gosta de ‘disco’ e dos ABBA (nem tudo é mau: também se ouve o “Starman” do Bowie, mas noutro contexto). A solidão não o afecta, não tem problemas existenciais, nem sequer perde tempo com o sagrado – aliás, o único símbolo religioso, um crucifixo, é partido por Mark para ser usado combustível para uma fogueira… <br />Depois, tudo lhe corre bem. Mesmo o que parece ser um acontecimento trágico, acaba por se transformar em sucesso. O conceito de improbabilidade é constantemente negado seja em Marte, seja na Terra ou até na nave espacial tripulada por quem o deixou para trás. De certeza que se Mark jogasse num “Marte-milhões” acertava todas as semanas! E é este destino demasiado doce que acaba por deixar um saborzinho amargo perfeitamente dispensável. <br />Cinema também é divertimento e a implausibilidade nunca foi um problema para o sucesso, basta ver a saga “James Bond”. E é nesta estrita perspectiva que “Perdido em Marte” acerta. Porque está bem feito e porque entretém. Ninguém sairá da sala a pensar no sentido da Vida ou na perspectiva filosófica do Tempo, mas é garantido que sairá com um sorriso por ter passado duas horas bem divertidas. <br />Ao nível mais técnico, continua a ser um prazer ver como Ridley Scott se mexe em espaços exíguos, quer na nave quer no módulo marciano. Aquilo é tudo pequeno mas parece enorme, pelo que as belas e áridas paisagens marcianas são elevadas a uma escala gigantesca! Um verdadeiro deleite visual. Quanto às interpretações, não há aqui margem para grandes rasgos, mas vale a pena estar atento a dois belíssimos actores, em papéis secundários: Jeff Daniels e Sean Bean. Aliás, este é responsável por um momento de humor genial quando, durante uma reunião na NASA, se faz referência ao “Conselho de Elrond”, de “O Senhor dos Anéis”, sendo que Bean interpretou personagens presentes em ambos os encontros. <br />Em resumo, um “popcorn movie” inteligente e muito, muito acima da média.
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