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Reino dos Céus

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Drama, Romance, Guerra 145 min 2004 M/12 05/05/2005 Marrocos, EUA

Título Original

Kingdom of Heaven

Sinopse

Realizado por Ridley Scott, conta a história de Balian, um homem comum com uma consciência extraordinária, que se torna cavaleiro e inicia uma jornada em busca de um mundo melhor. Desgostoso pela morte da sua mulher e filho, Balian é procurado por Godfrey de Ibelin - um conceituado nobre do reino de Jerusalém profundamente comprometido em manter a paz na Terra Santa. Quando Godfrey lhe confessa ser seu pai, Balian deixa a tristeza para trás e une-se a ele na sua sagrada missão. E após a morte prematura do pai, Balian herda a sua própria terra e um título em Jerusalém, uma cidade onde cristãos, muçulmanos e judeus se esforçam por coexistir pacificamente durante o breve interlúdio de tréguas entre a segunda e a terceira Cruzada, no ano de 1186. Nesta terra nova e estranha, Balian torna-se então no mais honrado e heróico dos cavaleiros, protegendo o seu povo de todas as forças opressivas. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

O melhor filme medieval que já assisti

Elcio Roberto

Que filme delicioso, pede para ser assistido várias vezes. É como um bom vinho que você saboreia pelo buque, pelo paladar e pelo sensitivo. O herói é um assassino de um padre que demonstra toda a sua humanidade ao descobrir que o padre havia profanado o cadáver de sua jovem esposa. A partir dai ele segue uma trajetória de sangue e coragem, recheadas pelas ideias irracionais da humanidade que o cerca contra as quais ele também tem que lutar, conhecendo inimigos respeitosos e aliados dementes. No fim sobra apenas o homem, a mulher, a paisagem insólita do deserto e a vontade de continuar. Incrível. Cabe um elogio a parte para a fotografia do filme e para a trilha sonora mescladas com músicas árabes, judaicas e cristãs. Incrível novamente.
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Uma porcaria de três em pipa

António Mendes

Este filme, como todos os últimos épicos, foi uma chachada total. Aliás, com o que foi o "Gladiador", já era de esperar... O argumento épico-histórico destes últimos anos é todas as vezes o mesmo: o herói, um santinho mártir, torturado até ao miolo, a sofrer no meio de um psicodrama mal alinhavado. Depois, o melhor amigo dele: morre, a maior parte das vezes, durante uma batalha. Depois temos as duas classes de vilões: o vilão do lado dos maus que é um pobre diabo que só faz o que lhe compete, a única coisa que muda é a própria personalidade dele. Depois temos o vilão do lado dos bons que se descreve em duas palavras: "megalómano" e "alucinado".<br/><br/>Depois existe a rapariga pela qual o bom da fita se apaixona dando um toque de amor dramático ao filme. Depois é juntar muito melodrama, um orçamento gordíssimo, um pouco de humor pobre, tipos bem-falantes, uma noção muito artificial de honra e regras e muita acção desinteressante. Também se pode acrescentar uns actores conhecidos. Orlando Bloom está bastante desinteressante neste filme e fica apagado.<br/><br/>Decididamente, este não é o seu género de filmes. Até os irmãos Lumière teriam destruído o seu próprio invento se soubessem no que ia dar...
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Um filme promisssor estragado com muita americanada

Miguel Kopke Túlio

O filme tem um excelente ritmo narrativo, como é apanágio de Ridley Scott. A base da história é extremamente interessante; localiza-nos nos últimos momentos do reino cristão de Jerusalém, com o seu rei leproso de um lado e o grande politico e militar que foi Saladino, do outro. Os cenários são grandiosos. O resto é uma americanada, ou melhor, uma "hollywoodada", uma espécie de filme de "cowboys", com os templários a fazerem de maus (de índios), um romance entre uma princesa e um ex-ferreiro feito nobre e conhecedor das tácticas e artes da guerra, de um momento para o outro, mas que é do povo e ao povo volta, a submissa princesa que renuncia ao seu estatuto, pelo seu amor (o ferreiro bruto ou o nobre sofisticado armado em ferreiro bruto?) e, claro, porrada à fartazana.<BR/><BR/>As questões éticas envolventes, o aspecto mais importante do filme, quase que se perdem neste enredo infantil. Mas são estas que, apesar de tudo salvam o filme. A tolerância da diferença, o respeito pela dignidade humana, a justiça e a equidade, a ambição e o sacrifício e, claro, a cidade que, desde que foi destruída pelos romanos, é o ponto de encontro e discórdia das três grandes religiões monoteístas do nosso mundo. Mata-se por Deus(?), morre-se por Deus, seja o seu nome Jeová, Jesus ou Alá.
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Erro brutal

Rui Pinto

Vi este filme, de uma forma descontraída e até deu para passar um excelente tempo, apesar de ser uma história pobre para um cenário grandioso mas pouco trabalhado. Já na parte final do filme, quando a primeira pedra consegue derrubar as muralhas da cidade, deparei-me com um erro brutal neste filme. Alguém me explica como é que uma pedra enorme que é lançada a uma velocidade elevada, ao bater numa muralha, esta cai para o lado onde a pedra foi lançada?? Tão simples como isto! Façam um monte de latas e mandem-lhe uma bola... e depois contem as latas que cairam para o vosso lado!<BR/><BR/>É verdade, tinha-me esquecido que se as pedras caíssem para dentro da cidade morriam todos e o filme acabava ali, pois eles estavam todos juntinhos, atrás das muralhas... Ridley: grande "gaffe", meu!
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Jerusalém: ontem e hoje

Paula Cristina e Ana Maria

Após a leitura das críticas, assistimos ao filme, no entanto não saímos desiludidas, apesar do que foi escrito. Consideramos que apostaram mais nos sentimentos de quem sofre as consequências das guerras, demonstrando assim que, independentemente da convicção, existem fanáticos dos dois lados, bem como pessoas equilibradas que teimam em coexistir numa base de respeito mútuo. Infelizmente, é uma realidade cada vez mais actual. No entanto, é um filme - e cinema é cinema!
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Soporífero

L. Ramos

Soporífero. Flme em que única coisa que se salva é o tema, que merecia um tratamento cinematográfico decente, coisa que não é mesmo possível com este realizador que usa e abusa de clichês e um "casting" absolutamente desadequado, pois nenhum dos actores tem nada a ver com a personagem que deveriam caracterizar.
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Magnífico

Jose Andrade

O filme é uma maravilha de montagem e a reconstituição histórica transmite bem o ambiente violento e piedoso da época. Há de facto pormenores da história que foram distoricidos mas qual o filme que não distorce um pouco a realidade histórica? As cenas de batalhas pareceram-me muito conseguidas, e não consigo entender como se pode desfazer no filme como vejo alguns criticos fazerem! Mas afinal são os mesmos que detestaram o "Gladiador" e que nos recomendam os filmes de Manoel de Oliveira... Está tudo dito!
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Mais um balde de água fria

:)

Este fime muito podia ter dado ao público, mas não, é simplesmente mais uma desilusão. O tema poderia ter sido muito mais explorado, muito mais trabalhado. Na verdade, o filme não convence. Terminado o filme, fica uma sensação de vazio. O melhor será a direcção de fotografia, o pior sem dúvida serão as batalhas, planos muito próximos e confusos, já para não falar no som pouco convincente das pedras a atingirem as muralhas. Mais parecem explosões.
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Grande filme

José Afonso Quintella

Grande filme. Adorei ver este épico. Historicamente está perfeito. Parabéns ao Scott.
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Filme trivial!

Liliana Carvalho

Visualmente interessante, o filme multiplica-se em lugares comuns e nulidades históricas "recriadas" ao sabor de um argumento canastrão e "pela paz religiosa". O desempenho dos actores nunca toca o bom, ficando-se entre o razoável de Liam Neeson e o mais-do-mesmo de Orlando Bloom. As cenas de luta e acção tornan-se maçadoras, tal é a sua falta de originalidade, e o espectador dá por si à espera que a cena termine rapidamente, já que as partes de puxar o sentimento sempre têm a bela Eva Green. Possivelmente, por esperar pior, o filme não desiludiu tanto, mas também deixou muito a desejar para alguêm que ganhou um Óscar (não que eu concorde com o prémio) e fez um filme como "Blade Runner".
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