Um Ano Especial

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Comédia 118 min 2006 M/12 16/11/2006 EUA

Título Original

Sinopse

Max Skinner (Russell Crowe), um perito em investimentos na Bolsa de Londres, herda subitamente, por morte do seu tio, uma rústica propriedade em França. Max pensa vender a casa e o terreno, mas assim que chega à Provence as suas memórias de infância regressam e começa a sentir-se atraído por tudo o que o rodeia, assim como por uma estranha mulher. No entanto, é também surpreendido pelo aparecimento de uma bela mulher norte-americana, que reclama a herança.<p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Um Ano Especial

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

A Quinta em Luberon

José Amado

Depois de ver este filme, fica a sensação que nos atira para um mundo diferente, ele próprio um verdadeiro terroir a que não estamos habituados. E compreendo agora o porquê de Ridley Scott ter ele próprio a sua Quinta na Provença, o Mas des Infermières… como o entendo!

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Muito giro

Erika

O tema não é propriamente inovador mas o filme está muito giro, filmado com boa disposição. Gostei muito.
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Grande filme

Reinaldo agostinho

Gostei da Provence e da 4L.
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envolvente

João Silva

um ano especial....um optimo filme que argumenta sobre as coisas boas da vida e sobretudo que nos dá a percepção de por vezes descurarmos o nosso passado e verdadeiros sentimentos em virtude do sucesso profissional que nos absorve...sem dúvida excepcional....
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Um filme que não cumpre

Alexandra

Um filme que promete e não cumpre: depois de uma primeira parte na companhia de um personagem com mil matizes e imprevisível, que nos promete um tempo nova-iorquino e vertiginoso, sucumbimos, depressa demais, num espaço bucólico, parado (atrasado?) no tempo e recheado de clichés. Acabamos a visionar um filme previsível, lento e entediante. Uma grande decepção.
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Simplicidade

Paulo F.

Este é um filme que é tão simples que se torna difícil de ver por aqueles que procuram a complexidade. A beleza das coisas simples reside na forma como nós olhamos para o que nos rodeia, o que significa que podemos passar dezenas de vezes por um jardim sem contudo sentirmos o perfume das flores, ou até mesmo repararmos na beleza das cores. É um fime que, tendo uma mensagem de beleza simples, torna-se insuportável para quem é desatento ou vê a vida de uma forma feia.
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Vinho corrente

pintalhurso

Quando escolhemos um vinho temos de ter em consideração para que serve. Com um filme é o mesmo. Se está a precisar de ficar bem emtretido durante uma hora e tal e esquecer a rotina do dia a dia, este "vinho" serve muito bem. Tem um pouquinho de tudo... menos de cinema-arte e talvez bem menos de Ridley Scott. Mas para rir um bom pedaço e sentir alguma nostalgia dum mundo que se vai perdendo, dá e sobra!
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Nada de novo

n.d.

Considerei o filme fraquito. Ficou muito aquém de tudo o que tinha lido e ouvido sobre o mesmo. Supreende-me que o considerem um possível nomeado para os Óscares...
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Não chega a aquecer

FM

Filme muito pouco interessante. É desagradável quando estamos a ver um filme que não nos consegue envolver. Há algumas passagens, sobretudo no final e ainda nos momentos iniciais em Londres, que conseguem envolver-nos, mas o restante do filme...
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Do vinho ao vinagre

Carlos Natálio - www.c7nema.net

Seis anos volvidos desde a frutuosa e oscarizada parceria Ridley Scott-Russell Crowe em "Gladiator", estes voltam a juntar-se no mais improvável dos géneros: a comédia. Baseado no romance de Peter Mayle e adaptado ao grande ecrã por Marc Klein ("Serendipity"), "A Good Year" acompanha o famoso corretor da bolsa Max Skinner (Russell Crowe) numa viagem inesperada. Por morte do seu tio Henry (Albert Finney), Max tem de deixar a sua cinzenta e buliçosa Londres e visitar as paragens solarengas da Provença, onde o seu parente lhe deixou uma herdade e uma área considerável de vinhas. Aqui, aprende a apreciar o verdadeiro valor das pequenas coisas da vida e perde-se de amores por Fanny Chenal (a belíssima Marion Cotillard), uma habitante local. Até aqui, muito pouca coisa de novo para uma comédia dramática, com laivos de romantismo, sobre um jovem da cidade que aprende a conviver com a pureza campestre.<BR/><BR/>Vemo-nos assim ante um estudo redondo e clichético sobre os sonhos e exorcismos de uma classe masculina bem instalada na vida. Curiosa é a forma como, por inépcia de alguns dos seus participantes, "A Good Year" se afirma, desde logo, como uma obra superficial e bem–disposta, e ainda assim possui interiormente tantos "espaços de desconforto e deslocação", como se não houvesse, em teoria, realizador ou actor mais distantes de um projecto com estas coordenadas.<BR/><BR/>Um desses desconfortos surge, desde logo, com a simplificação de processos com que Ridley Scott aborda a comédia, num esforço para sublinhar a cada minuto o território que habita. Com quedas, tiradas imbecis, excessos poéticos adolescentes ou "pirosos". E a muito esforço, "consegue-se" (com a subjectividade inerente a um julgamento como este), o maior drama de uma comédia: tentar, tentar sempre e acabar por não ter graça nenhuma. Mostrando ainda que não basta um "bom timing" para uma "boa comédia", contrariando assim a lição do tio Henry a Max, quando este era criança.<BR/><BR/>Ainda na dimensão cómica, talvez compensando a aridez do romance e do episódico assunto da qualidade do vinho da herdade, funcionam quase de forma "intrusiva" as referências ao espaço geográfico e fílmico de Jacques Tati, designadamente o de "Les Vacances de Mr Hulot". Mais uma vez, é no mínimo alienígena ver a "A Good Year", objecto tão ensimesmado, mimar a cada passo o que poderá facilmente situar-se nos antípodas do seu universo cómico. Por todos os motivos. Pela densidade dos "gags", pela subtileza (palavra tão oposta a tudo o que é "A Good Year") e minimalismo, pelo "timing" supremo de Tati. E não há corpo transmutado, irreversível, inquieto, e ao mesmo tempo tão sereno, como o do cineasta actor francês. E por falar ainda em corpos, também não o há mais ausente, mais a despropósito, do que o de Russell Crowe no papel de homem urbano de meia-idade em convulsão, na relação com o espaço idílico da sua infância, que há muito tinha esquecido.<BR/><BR/>Desse espaço da Provença, fica-nos pouco da serenidade das palavras de Peter Mayle, sendo sempre um local povoado de clichés sobre os olhares urbanos sobre o campo e do olhar estereotipado sobre os franceses, corporizado nas personagens dos caseiros da herdade de Max Skinner. Talvez seja essa uma das razões da proximidade de "A Good Year" a uma obra mole como "Under the Tuscan Sun" e da efectiva distância a um filme como "Sideways", de Alexander Payne.<BR/><BR/>Da representação, há a salientar apenas o nome de jovem actor em ascensão Freddie Highmore, ("Finding Neverland", "Charlie and the Chocolate Factory") enquanto Max em criança. Apesar de apenas participar em duas ou três cenas, é dos poucos a quem se vislumbra genuinidade e carisma "não empacotado". Talvez porque é, em "A Good Year", dos poucos que se consegue extrair do maneirismo estilístico e da "schemata" moral que se impõe à história desde os primeiros minutos. Nota:4/10.
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