<p>Liverpool (Inglaterra), 1962. Uma banda apresenta-se ao vivo no Cavern Club sem imaginar o quanto vai mudar para sempre o rumo da música pop-rock mundial. É ali que os Beatles são "descobertos" por Brian Epstein, que se torna seu agente e lhes reformula a imagem. No mesmo ano, assinam contrato com a Parlophone e rompem para o sucesso com "Love me do", já com a formação que ficará conhecida como "os quatro fabulosos": John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. O tema é o primeiro de uma série de êxitos que farão deles um fenómeno cultural global. Além do sucesso de vendas, "airplay" e popularidade, têm do seu lado a crítica, que aplaude – até hoje – a musicalidade inovadora associada a um incomparável sentido para a construção de canções. Instala-se a "Beatlemania". Primeiro no Reino Unido. Depois noutros países europeus. Logo a seguir com a invasão às tabelas e aos palcos norte-americanos. Em 1964, já os Beatles são estrelas de alcance e influência sem paralelo. Alvo de admiração, idolatria e até histerismo, constroem uma carreira tão fulminante quanto marcante. Em 1966, após uma intensa (e extenuante) vida de palco, deixam de tocar ao vivo para se dedicarem exclusivamente ao estúdio. O último concerto tem lugar em São Francisco (EUA), a 29 Agosto.<br /> É nestes anos de digressões que se centra o documentário realizado pelo oscarizado Ron Howard ("Uma Mente Brilhante", "Frost/Nixon"). Recorrendo a música, imagens de arquivo e entrevistas – incluindo material raro e inédito –, a produção do filme contou com o apoio dos membros sobreviventes, Paul McCartney e Ringo Starr, e das viúvas de John Lennon e George Harrison (Yoko Ono e Olivia Harrison, respectivamente). PÚBLICO</p>