"Scanners" retrata uma espécie de grande guerra telepática (e a primeira ideia de Cronenberg foi, aliás, filmá-la como uma história de espionagem com notórios ecos da "guerra fria"). Os "scanners" são indivíduos dotados de poderes psíquicos fora de série, capazes inclusivamente de "esvaziar" os cérebros das suas vítimas. Reunidos numa organização clandestina, os "scanners" preparam o derrube do governo americano e, a partir daí, a dominação mundial. O governo americano, para os combater, começa a contratar os seus próprios "scanners", se necessário através de lavagens ao cérebro e "conversões" forçadas. Filme avassalador sobre o "homem do futuro", o "homem tecnológico". <p/>Texto: Cinemateca Portuguesa