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Mapas Para as Estrelas

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Drama 111 min 2014 M/12 11/12/2014 EUA, FRA, ALE, CAN

Título Original

Maps to the Stars

Sinopse

<div>Os Weiss são uma família típica de Hoollywood: Sanford, o patriarca, é psicólogo e estrela de televisão que fez fortuna com livros de auto-ajuda; Christina, a mãe, de personalidade obsessiva e controladora, gasta o tempo a gerir a carreira do filho Benjie, uma super-estrela de cinema de apenas 13 anos; Benjie, por seu turno, apesar do sucesso da sua jovem carreira, acaba de voltar de uma clínica de reabilitação; e Agatha, a filha mais velha, terminou um tratamento num hospital psiquiátrico, onde esteve internada durante algum tempo devido a um problema de piromania. Tudo o que cada um deles desesperadamente deseja – e não consegue – é encontrar o seu lugar no mundo…<br /> Realizado por David Cronenberg ("eXistenZ", "Promessas Perigosas", "Cosmopolis"), segundo um argumento de Bruce Wagner, um filme sobre a decadência e depravação de uma família de Los Angeles. O elenco conta com Julianne Moore, Mia Wasikowska, Robert Pattinson, John Cusack, Evan Bird, Olivia Williams e Sarah Gadon, entre outros. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

Scary movie?

Vasco Câmara

Se se entrasse inadvertidamente numa sessão de Map to the Stars, o filme de David Cronenberg passaria por um Scary Movie?

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Cronenberg dilui-se

Luís Miguel Oliveira

Um dos mistérios a resolver num futuro é saber como é que vamos olhar para estes últimos Cronenbergs e para as suas tangentes ao incaracterístico.

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O anjo exterminador

Jorge Mourinha

O novo filme de Cronenberg prossegue na linhagem de “horror mental” do cineasta, com uma Julianne Moore superlativa.

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Críticas dos leitores

uma nódoa no cinema

CD

Dos piores filmes que já assisti. Muito mau. Desde a linguagem ordinária, à história (sem história), ao final deprimente… <br />Não há muito mais a dizer... Mau, muito mau! Uma verdadeira nódoa de filme.
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Hollywood, o mundo do faz de conta

CMaria

Sem dúvida que a agridoce Mia Wasikowska se destaca neste elenco. É bom deixarmo-nos levar pelo filme.
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Celluloid Heroes

NF

Começámos, em 1986, a fixar o nome de David Cronenberg, com "The Fly". Uma pedra no charco, na altura; o cinema deu um passo em frente, com o tema da metamorfose física (magnífico Jeff Goldblum, Celluloid Hero). <p> Com "crash", em 1996, continuámos a sentir a vitalidade de Cronenberg. Mais tarde, "Spider"... pouco motivador(2002). </p><p> Então, alguns anos depois, veio uma inflexão - a curva cinematográfica de Cronenberg subiu, começou a ter declive positivo: "A Dangerous Method"(2011), "Eastern Promises"(2007) e "A History of Violence"(2005), com um actor sempre presente: Viggo Mortensen, Celluloid Hero. Cronenberg como especialista de antropologia da violência (o saber humano aplicado ao campo da violência). Ficámos, a partir desta trilogia, a perceber melhor a motivação da violência, o que impele à violência física ou psicológica. Percorremos Jung e Freud, as máfias russas e as organizações criminosas na América. </p><p> Com "Maps to the Stars", de 2014, deparamos com Julianne Moore, Celluloid Heroine. Veja-se o tema "Celluloid Heroes" em Raymond Douglas Davies, o grande criador dos Kinks. Neste filme de Cronenberg os Celluiloid Heroes aparecem caricaturados de forma excessiva, sem regra, sendo focados aspectos menos relevantes. Tudo, neste filme, gira à volta dos actores, são eles a alma do cinema e de Hollywood em particular. Nós, espectadores médios, desculpamos os seus excessos e fragilidades, de somenos em comparação com o muito que nos entregam sempre que vamos a uma sala de cinema. Bem hajam os Celluloid Heroes. </p><p> 3*** estrelas. </p>
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Celluloid Heroes

NF

Começámos, em 1986, a fixar o nome de David Cronenberg, com "The Fly". Uma pedra no charco, na altura; o cinema deu um passo em frente, com o tema da metamorfose física (magnífico Jeff Goldblum, Celluloid Hero). <p> Com "crash", em 1996, continuámos a sentir a vitalidade de Cronenberg. Mais tarde, "Spider"... pouco motivador(2002). </p><p> Então, alguns anos depois, veio uma inflexão - a curva cinematográfica de Cronenberg subiu, começou a ter declive positivo: "A Dangerous Method"(2011), "Eastern Promises"(2007) e "A History of Violence"(2005), com um actor sempre presente: Viggo Mortensen, Celluloid Hero. Cronenberg como especialista de antropologia da violência (o saber humano aplicado ao campo da violência). Ficámos, a partir desta trilogia, a perceber melhor a motivação da violência, o que impele à violência física ou psicológica. Percorremos Jung e Freud, as máfias russas e as organizações criminosas na América. </p><p> Com "Maps to the Stars", de 2014, deparamos com Julianne Moore, Celluloid Heroine. Veja-se o tema "Celluloid Heroes" em Raymond Douglas Davies, o grande criador dos Kinks. Neste filme de Cronenberg os Celluiloid Heroes aparecem caricaturados de forma excessiva, sem regra, sendo focados aspectos menos relevantes. Tudo, neste filme, gira à volta dos actores, são eles a alma do cinema e de Hollywood em particular. Nós, espectadores médios, desculpamos os seus excessos e fragilidades, de somenos em comparação com o muito que nos entregam sempre que vamos a uma sala de cinema. Bem hajam os Celluloid Heroes. </p><p> 3*** estrelas. </p>
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A Perturbação Cronenberguiana

Pedro Brás Marques

Não há muitos realizadores a cuja obra se possa aplicar o rótulo de “perturbadora”. David Cronenberg é um deles e «Mapas para as Estrelas» confirma-o duma forma arrasadora. É impossível terminar a visualização do filme e não sentir que alguma coisa mudou cá dentro… <br /><br />Tendo como cenário a indústria cinematográfica de Hollywood, o realizador canadiano e o argumentista Bruce Wagner, convida-nos para uma visita “behind the scenes” do que é a realidade humana do mundo do cinema sediado em Los Angeles. Obviamente que o argumento está esticado para lá do limite, para que o espectador possa percepcionar os distúrbios duma forma mais clara mas, também, mais violenta. <br /> <br />Tudo gira à volta de dois pólos que acabam por se encontrar. Dum lado, uma actriz decadente, uma Gloria Swanson do século XXI e, do outro, uma família completamente disfuncional, em que o pai é massagista de estrelas, a mãe neurótica vigia o filho que se revela uma insuportável “child-star” e a irmã que acaba de sair duma instituição mental, sendo certo que o pai e a mãe são “sangue do meu sangue”, para citar directamente João Canijo. Ou seja, o que Cronenberg nos propõe é uma visão de que a família de Hollywood, além de se alimentar de álcool, drogas e modas que mais não são do que manias momentâneas, está toda infectada por problemas intrínsecos, que atingem quem está de chegada como quem está de partida. A podridão estende-se por todo o lado, num festim onde o Diabo celebra a vitória numa festa em que os convidados são os sete pecados mortais, todos presentes, com destaque para a avareza, a luxúria, a inveja e o orgulho. Mas a danação eterna, entenda-se “o esquecimento”, é o grande medo que leva a cometer todas essas ofensas, incluindo rebaixar-se indignamente ou celebrar a morte do filho duma rival, como o faz a personagem brilhantemente interpretada por Julianne Moore. Por tudo isto, é óbvio que a ironia começa logo no título, com o duplo sentido de se referir não só aos mapas que se vendem em Hollywood para indicar aos curiosos as casas das estrelas, como a revelar que são as próprias vedetas a necessitarem dum mapa para se orientarem… <br /> <br />Este não é o primeiro filme a abordar o mundo pantanoso e escuro na cidade dos anjos e das estrelas. “Sunset Boulevard”, de Billy Wilder, aproximou-se e “O Jogador” de Robert Altman ficou ainda mais perto. Mas nenhum ousou descer ao Inferno como David Cronenberg o fez. Até porque, o mais certo, é que mais ninguém o conseguiria fazer.Ao longo da sua carreira, o realizador permaneceu fiel a uma temática que se focou, quase sempre, na relação do Homem com determinados comportamentos de risco e o duelo de consciência entre o ser e o querer ser algo diferente e único. O resultado foi e é quase sempre, tenebroso e, até, horroroso, como o descobrem a maior parte dos protagonistas cronenberguianos que ousam quebrar as Leis do Mundo. <br /><br />Cinema, assim, intenso, profundo, visceral, é raro. Há que aproveitar, numa época em que vivemos mais para fora do que para dentro e onde o que conta é parecer, muito mais do que ser.
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Estrelas (De)cadentes

Marcela Monte

Caricatura socioparapsicológica do mundo artístico (ou aspiranta a ele) onde não faltam relações incestuosas, pirómanos, exorcismos, "visões" de mortos ressuscitados (em sonhos), drogas, invejas, cinismo e outras malvadezas. Tudo muito bem interpretado e realizado. Importante ver!
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Mais um aborto

Rui

Mais um aborto cronenbergiano...
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Safa!

Bastos

Caótico, sem fio condutor, boçal, explora a ordinarice de forma despudorada. A evitar.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Verdade que o dark side dos "glamourosos desumanizados" (dispostos a tudo para "existir") que povoam a cor de rosa Hollywood não constitui per si um tema propriamente original, no entanto, o Cronenberg não é um qualquer (não fosse ele "tão somente" um dos meus realizadores de culto) e, como tal, com o seu "toque especial" e a sua mente perversa (e ao que parece -felizmente- o seu lado mais psicótico, deixado um pouco de parte nas últimas obras, está a "voltar à tona") não economiza esforços para dar-nos uma imagem da "terra dos sonhos" mais nua/crua/cruel que nunca (recorrendo para o efeito a um humor ácido/cínico e negro, "polvilhado" com muito drama -algo- burlesco). <p> Qual telescópio de alta resolução apontado à constelação de estrelas daquele universo, representadas neste filme por 6 personagens (uma actriz de meia idade em "queda", com a pseudocarreira a subsistir em função da glória do passado e dos escândalos do presente; um rapaz de 13 anos cujo sucesso fá-lo julgar-se o "rei do mundo", em processo de reabilitação de drogas; a mãe da criança, que "gere"/explora a sua carreira; o pai da criança que, além de "gerir"/explorar o miúdo, é também um famoso psicólogo das celebridades e escritor de livros de auto-ajuda; o motorista de uma limousine, em busca do seu el dorado; e uma jovem, acabada de sair de uma clínica psiquiátrica, que irá entrelaçar a história destes indivíduos - e mais não posso dizer, pois não gosto de spoilers), disseca ao pormenor (através da critica mordaz e indirecta) toda uma sociedade fundada sobre valores vis e abjectos, onde imperam as relações descartáveis (com o objectivo único de alcançar o status, qualquer que ele seja - digam mal ou bem, o que interesse mesmo é que falem, caso contrário, "morreu"). <br /> E por falar em estrelas de Hollywood ... a Julianne Moore é GIGANTE! </p>
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