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Cosmopolis

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Drama 108 min 2012 M/16 31/05/2012 EUA

Título Original

Sinopse

Eric Packer (Robert Pattinson) é um jovem e atraente multimilionário nova-iorquino. O filme segue o seu percurso durante 24 horas consecutivas, onde percorre a cidade que nunca dorme em busca de algo que o salve do tédio absoluto em que vive. Ao mesmo tempo, a bolsa atravessa um momento de crise sem precedentes. E Eric nunca poderia imaginar que, em menos de um dia, perderia toda a sua fortuna.<br />Realizado por David Cronenberg, a partir de um romance de Don DeLillo, conta com produção de Paulo Branco e interpretação do actor Robert Pattinson à frente de um elenco que inclui Paul Giamatti, Juliette Binoche, Mathieu Amalric e Samantha Morton. O filme está em estreia absoluta no Festival de Cannes, onde compete pela Palma de Ouro. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Cosmopolis

Luís Miguel Oliveira

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Cosmopolis

Jorge Mourinha

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Um filme falado

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Mentes Inferiores

Bruno

Vejo muita gente dizendo que o filme é péssimo e que abandonam as salas de cinema <br />Eu acho que para mentes inferiores é normal ser "aborrecido", quem não percebe o contexto do filme mais vale sair obviamente.<br />Falando no filme, adorei e já não via um filme assim há bastante tempo, e o próprio "ser racional" deixou-me sem palavras tal como a formalidade das personagens. Muito bom!
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Tédio

Sofia

<p>Tal como a personagem Eric Packer, em que a sua vida é um tédio, também para mim foi um verdadeiro tédio ver este filme.</p>
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Os que não alcançam também "acontecem"

S. Venâncio

A substância dos diálogos, as várias analogias ao mundo actual, as revoluções e manifestações face à incompreensão "dos que também acontecem" à forma como vivem e como perspectivam o futuro, os poderosos, que, o mais distante possível da maioria dos humanos, vivem num mundo próprio, de posse e ausência de emoção, com regras e discursos frios, parecendo-se mais com seres alienígenas... A busca incessante de um futuro tecnológico e a eliminação constante de um presente que nos foge... Há tantos estímulos para reflexão que não chega este espaço de comentário. Gostei muito, ainda que prefiro outros filmes de Cronenberg. E o puto vampiro até se portou bastante bem.
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Este filme não é para todos

C. Maria

"Cosmopolis" é daqueles filmes que primeiro estranha-se e depois entranha-se. Já o vi duas vezes e não me sai da cabeça.
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Cosmopolis

Ana

<p>Uma decepção, mesmo para uma cinéfila como eu e fã do Cronenberg. Não saí da sala, mas estive para sair ao intervalo... Afinal passar por uma seca de 7 minutos à espera de outra seca de mais uma hora... <br />Enfim, a primeira vez que adormeci, em muitos anos de filmes e idas ao cinema. O que vale é que a cadeira do Colombo é confortável e dormi uma soneca!</p>
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Em defesa da arte do cinema e da liberdade ao sonambulismo.

Pedro Taquelim

<p>ALERTA: PODE CONTER SPOILERS (PELO MENOS 1)<br /><br />"It's an extreme movie . . . It's not a feel-good movie, necessarily, unless you love cinema. And then you do feel good . . . Because you will not have seen a movie like this before, I don't think."<br />Disse David Cronenberg<br /><br />Sendo o cinema uma das minhas maiores paixões, não adormeci. Estive sim, algo fascinado com o universo que à minha frente se ia manifestando. Não é filme para se ir ver com expectativas equivocadas, diga-se. Adverte-se. Não tem vampiro$. Acho.<br /><br />Não sendo um filme tão extremo como "Crash" (1996) é uma experiência também ela limite, única mas menos demonstrativa em termos de imagens (choque?), experiência essa que nos acompanha muito após termos estado na sua presença em frente a um grande ecrã (tal como "Crash"), a um grande ecrã, repito, pois é aí que se apreciam obras desta grandeza e singularidade vinda da intuição de um autor livre do calibre deste canadiano.<br /><br />Não é uma obra-prima, mas não o precisa de ser. Não é intelectual(óide) nem tem necessariamente de ser percebida com o cérebro. Percebida como um auto-de-fé em que os convidados de honra são os bichos papões dos capitalistas? Não. Não necessariamente. Não redondamente. A vantagem da abordagem de Cronenberg é de ter deixado a intelectualidade à superfície, leia-se "de lado" (como se fosse uma armadilha para o enganado do espectador sofredor que iria tentar esforçar-se em perceber tudo aquilo, tim tim, por tim tim), todos aqueles diálogos são na verdade ocos e aborrecidos (nem todos, é certo), mas sim, ocos. Ocos no sentido que se repetem. Não seria necessário para demonstrarem repetidamente o estado interior do protagonista. Já o percebemos, caramba! Chegavam dois ou três. Mas a vantagem da quantidade aqui é que torna tudo mais pesado, dá-lhe corpo, e é esse o efeito que se quer. <br /><br />O protagonista, cada vez mais pesado, está a cair num poço sem fundo, oco. E todos aqueles diálogos, teorias, previsões, etc, realçam todo o peso disso mesmo. Não será necessário compreende-los a todos, nem sequer 1/3 deles. Nem sei se será possível isso acontecer. A vantagem desta abordagem é que Cronenberg confere um corpo físico e quase palpável à metáfora contemplativa que aqui constrói, uma metáfora daquilo que nos guia em termos de humanidade e objectivo / sentido da vida. A procura da verdade em nós, aquilo que nos guia e que nos dá significado. Especialmente quando temos tudo ou nunca estamos contentes com o que temos (mesmo isto será redutor/cliché em termos de tentativa de explicação, tendo em conta o filme). Tudo o que o personagem de Pattisson não tinha, ou tinha perdido e procurava atabalhoadamente (voltar a) ter ou (re)descobrir, fica connosco no fim e para além dele. Naquelas últimas palavras surpreendentes e cruelmente honestas para ambos, palavras da anterior "vítima" que se tornou agora "carrasco" (?) ou vice-versa: "Eu queria que me salvasses!" Era desta honestidade cruel cheia de significado e verdade que se procurou em todo o filme.<br /><br />Escuso de tentar explicar em demasia esta derradeira frase do filme, até porque não o sei fazer completamente para mim mesmo. Isto porque tiro muito mais prazer do efeito de ter sido dita, e esse, o efeito, apanhou-me bem. Existem obras em todas as áreas da arte que não se explicam com a cabeça ou pela simples retórica e lógica, contemplam-se, sim, sentem-se e desta forma compreendem-se. Esta é uma delas. Penso que se cairá num erro se tentarmos explicar esta obra apenas segundo uma fórmula de crítica social do mal e vazio do dinheiro ou do capitalismo versus... outra coisa qualquer.<br /><br />Um grande bem-haja para todos os que depois de adormecerem a ver um filme no cinema insistem orgulhosamente em marcar presença nos comentários de sites de cinema (não necessariamente neste site) a relatar a sua profunda experiência. São livres de o fazer e ainda bem. Desde que não ronquem, ficamos todos bem. :-) <br /><br />Se pareço algo altivo ou até arrogante é porque em certas alturas faz bem sê-lo também, um pouco, vá lá, pelo bem da dignidade de direito a resposta à arrogância de uma imensa maioria de orgulhosos sonâmbulos das salas escuras.<br /><br />Voltem sempre!<br /><br />Nota para o filme: 4/5 (para rever a nota e o filme, um dia destes)</p>
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conhece-se a crise andando de táxi", outros há que passam por ela de limousine.

MIGUEL COSTA

<p>Através de obras como "A Mosca" (1986), "Gémeos" (1988), "Nacked Lunch" (1991), "Crash" (1996), "EXistenZ" (1999), "Spider" (2002) - citando apenas aquelas que visionei - Cronenberg transformou-se num icone do cinema underground, pelo extremismo e provocação das suas "deambulações mentais", com filmes a "transpirar por todos os poros" (e à bruta) de transformações, mutações, infecções, horror(es), alienações, quase sp exploradas através do "dark side" da mente (e tudo isto sempre "embrulhado" - em doses mais que q.b. - de alucinações visuais). Em 2005, com "A História da Violência" o realizador iniciou uma inflexão no rumo da sua carreira (que culminou, em 2011, com o aborrecido "Método Perigoso"), passando a ter por prioridade não tanto o "expor" (como até então tinha sido seu apanágio), mas sim procurar o "porquê" dos comportamentos humanos (com esta mudança de paradigma os seus projectos perderam a dose de loucura que tão bem o caracterizava - embora a sua "impressão digital" se mantenha sp presente, mesmo que de modo indelével - e passaram a ser mais narrativos e "cerebrais").<br /><br />Com o magnifico trailler de apresentação de "Cosmopolitan" tive a secreta esperança de um "retorno ao passado", mas foi "sol de pouca dura", pois após a sua estreia em Cannes a critica especializada logo se apressou a desfazer tal "equivoco". Aliás, logicamente, outra coisa não seria expectável, uma vez que actualmente o Cronenberg defende que " O CINEMA É A PALAVRA e um rosto, e não o Grand Canyon" ... E tantas são as palavras (e conceitos) com que nos "bombardeia" neste filme q, não poucas vezes, corremos o risco de ser arrastados (quase que irremediavelmente) pela sua "forte torrente" (pelo que um 2ª visionamento talvez não seja nada má ideia, para "capturar" novas ideias, ou "apenas" redefinir as primeiras leituras mais superficiais). E como isso é bom (sim, eu sou masoquista!), pois tudo o que nos é "dado de bandeja, faz-nos perder a pica".<br />A fina ironia de Cronenberg começa logo com a escolha do protagonista, o mais que improvável Robert Pattinson (que no filme é a personificação do capitalismo materialista, imoral e (as)sentimental - cuja era de excesso(s) entrou em processo de autodestruição). De facto, haverá melhor metáfora para o "sistema" que escolher alguém que é conhecido em todo o mundo (e nas galáxias seguintes) como o "Mister Vampiro"?<br />O filme é uma espécie de manifesto anticapitalista, e consequentemente nele são "aflorados" temas como a disparidade social, o individualismo, a invasão da tecnologia em todos os âmbitos da vida humana, a insensibilidade do homem face à dor alheia, o poder do dinheiro (que é distribuído de forma errática, e com resultados imprevisíveis - como é mencionado nalguns dos diálogos: " Hoje já não se matam presidentes - o individuo já não é ameaça - , especula-se, através do jogo, sobre a economia dos países que queremos liquidar - sem outro objectivo que não ganhar mais uns trocos"; "O dinheiro está a falar sozinho. O presente está a ser sugado do mundo"; "Nós somos apenas soldados robots impotentes") ... E enquanto o "mundo implode" a missão primordial da vida deste capitalista é atravessar a cidade, na sua "limousine kitada" (mais uma metáfora magnifica à bolha de protecção em que estes "ditadores" vivem), para ir cortar o cabelo, e assim tentar distrair-se um pouco (e esquecer-se que perdeu alguns biliões de dólares nas suas últimas apostas). HÁ QUEM CONHEÇA A CRISE ANDANDO DE TÁXI, OUTROS HÁ QUE PASSAM POR ELA DE LIMOUSINE (não é para quem quer, é para quem pode!)</p>
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Intragável

Rui Pedrosa Franco

Pela quarta vez na minha vida, abandonei a sala de cinema. Para dormir, as cadeiras do King são pouco confortáveis; para ver, este filme é insuportável. Mas a culpa é minha que, conhecendo de ginjeira o "mestre" Cronenberg, ainda me deixo enganar por uma apresentação bem feita...
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Cosmopolis

Maria Duarte

<p>Sai passado 20 minutos!!!! Pior que este filme é impossível haver!!! Quando vi que produtor era o Paulo Branco pensei "aqui há gato".</p>
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Vampiros

carlos

<p>Para as pessoas que vão à procura de mais um filme de vampiros, este filme é uma desilusão, como se observa com a fuga de espectadores! Para os que ficarem, vão assistir a um filme interessante e vão dar o tempo e o preço do bilhete bem gasto.</p>
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