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Filomena

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Drama 98 min 2013 M/12 06/02/2014 FRA, EUA, GB

Título Original

Philomena

Sinopse

Irlanda, 1952. Numa sociedade profundamente conservadora, a jovem Philomena engravida. Por esse motivo, é enviada para um convento onde, como forma de remissão, é obrigada a trabalhar e a dar o filho para adopção. Cinquenta anos volvidos, e após muitas tentativas de reencontrar a criança, Philomena ainda não perdeu a esperança.

É então que o acaso a leva a conhecer Martin Sixsmith, ex-correspondente da BBC, que se interessa pelo assunto e lhe propõe escrever um artigo para uma revista. Juntos, seguem viagem até aos EUA, onde lhes será revelada a extraordinária história da criança perdida e onde ainda haverá espaço para uma cumplicidade inesperada, que ajudará ambos a abraçar a vida de uma outra maneira.

Um filme sobre o amor e a perda, assinado pelo veterano Stephen Frears (Ligações PerigosasFlorence, Uma Diva Fora de TomVitória e Abdul), que conta com quatro nomeações para os Óscares: melhor filme, argumento adaptado, actriz (Judi Dench) e banda sonora original. O argumento, da responsabilidade de Steve Coogan (que também protagoniza) e Jeff Pope, tem por base a história real de Philomena Lee, contada no livro The Lost Child of Philomena Lee, escrito pelo próprio Martin Sixsmith. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

Filme Excelente !!!

Angela Vieira

Acabei de ver este filme, o qual nos revela com tocante simplicidade - mas não de forma simplista - o drama real de uma mulher irlandesa, que é apenas o reflexo de milhares de outras mães e filhos que foram barbaramente afastados uns dos outros e, que ainda se procuram uns aos outros. Boa realização, excelente interpretação, revelando - de forma tocante - uma cruel realidade social e pessoal. Estes pseudo críticos deveriam cultivar-se um pouco, aprender a ver e apreciar o bom cinema! Duas estrelas? Francamente!!!!!!!
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Igreja!!!!

Amélia

Quantas não sofreram às mãos de freiras, sem dó nem piedade. Gostei mesmo.
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Criticos?!? O Filme é Bom!

Pedro Batista

A sério, eu nunca irei perceber a razão dos criticos darem uma pontução baixa a um filme. Estive a ler as críticas deles e já vi o filme. <br />Tenho que discordar. O filme não afasta do conceito entre acreditar em Deus ou não, mas aproxima, sim, do conceito de perdoar por um lado e por outro do cinismo directo para com os outros. <br />A história mesmo que não fosse verídica, atribui à Judi Dench a confirmação da nomeação aos Óscares que, a meu ver, é de excelente atuação. <br />Sobre a história em si, ficamos sempre a torcer pela Filomena, porque começamos a perceber o motivo por detrás dos actos que ocorreram, o que infelizmente, a igreja católica irlandesa sempre teve um papel muito punível para as jovens mães solteiras, até me'mo a meio do século XX. <br />Em suma, vale a pena o dinheiro do bilhete. 4 em 5.
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Os criticos intelectuais

Marisa

Quando os criticos dão 5 estrelas é que não vou mesmo. Este com 2 estrelas, fui e achei muito interessante. Aliás o filme só será completamente entendido pelos corações de mães....
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Os criticos intelectuais

Marisa

Quando os criticos dão 5 estrelas é que não vou mesmo. Este com 2 estrelas, fui e achei muito interessante. Aliás o filme só será completamente entendido pelos corações de mães....
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O poder do perdão

Pedro Brás Marques

«Quem erra deve pagar», parece ser esse um dos lemas civilizacionais contemporâneos. Uma desregrada e insensível concorrência alimenta-se da necessidade de sobrevivência, não deixando espaço para que sentimentos nobres, como o perdão, possam respirar. É triste, mas é o sinal dos tempos. <br />Mas, por vezes, há histórias como esta, a de Filomena, uma mãe adolescente que se viu forçada, pelo mosteiro que a acolheu na rígida e católica Irlanda de meados do século XX, a entregar o seu filho a desconhecidos. Este filme é sobre o processo de descoberta do que terá acontecido à criança, desejo esse de contornos diferentes, consoante o vejamos pelo amor maternal de Filomena ou pelo interesse jornalístico de Martin Sixsmith. Já passaram cinquenta anos sobre a data da separação e a mãe nunca mais soube do filho. Mas quer saber. Pelo seu lado, Martin acabara de sair do Governo de Tony Blair e precisava, urgentemente, de uma ocupação. A necessidade de cada um une-os e satisfaz-se na procura da criança que fora e do homem que será, odisseia que os levará da Inglaterra à Irlanda e, depois, aos EUA. <br />A história das adolescentes irlandesas que engravidavam e que eram recolhidas em conventos onde, num regime desumano, tinham de permanecer enclausuradas quatro anos e abdicarem do direito aos seus filhos, já foi alvo de outras abordagens. Recordo o brutal “As Irmãs de Maria Madalena”, de Peter Mullen (2002) ou a canção de Joni Mitchell, “The Magdalene Laundries”. Efectivamente, a Igreja irlandesa através destes “Asilos Madalena”, o que fez, na prática, foi tráfico de crianças e praticou cativeiro sobre as mães, sempre em nome de Deus. “Why do they call this heartless place Our Lady of Charity? Oh charity!”, ironiza a cantora canadiana… Filomena foi uma destas vítimas, mas tem consciência de que teve alguma culpa, porque “deu” a sua criança. Mas não se pense que a personagem principal cede à culpa: pelo contrário, a sua visão da realidade é bastante objectiva. Ela sabe onde e quando errou, mas não tem problema em declarar que teve prazer no acto em que fez o filho. Por isso, a procura foca-se em saber o que será dele meio século depois, mais do que propriamente pedir-lhe desculpa do que quer que seja. Quando percebe o que aconteceu e se confronta com a ortodoxa Irmã Hildegarda, a fonte de todo o mal, ao contrário de Martin que quer explode de raiva e exige vingança pura e simples, Filomena perdoa-a. Um acto enorme, de maturidade, de paz, de verdadeiro e puro cristianismo. E Martin percebe que não é a capa que faz o livro e que até nas pessoas mais simples se pode encontrar uma gigantesca lição de sabedoria. <br />Tem-se ouvido por aí encómios à interpretação de Judi Dench. E ela merece-os, até porque estava a ficar algo ‘typecasted’ na recorrente mulher enérgica, auto-suficiente e líder absoluta do seu destino. A sua Filomena é uma senhora de idade, teimosa, crente, simples, da classe baixa, que gosta de romances de cordel, em flagrante contraste com Martin (um Steve Coogan snob q.b.) um quarentão sofisticado, ateu, que usa terminologia upper-class e não tem muita paciência para quem não está ao que ele considera ser o seu nível cultural. Mas o grande mérito deste filme vai inteirinho para Stephen Frears. O filme poderia escorregar para terrenos perigosos, como o melodrama parental ou o panfleto anti-clerical. Nada disso. Frears mostra as diversas faces da história, sem nunca tomar partido, a não ser o de mostrar as personagens como elas são. E isso é de enorme mérito. “Filomena” é um filme tipicamente britânico, com uma história sólida e interpretações à altura, sem cedências ao cinema espectáculo. A merecer toda a atenção.
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5 estrelas

Maria

Um excelente filme, muito mais profundo e com topicos de reflexão muito para lá da aludida lamechice a que se refere, por exemplo, o comentador José Miguel Costa. É claro, o interessante é a diversidade de leituras de interpretações do filme e cada um faz a sua, segundo a sensibilidade, emotividade, experiencia de vida, etc, etc. Mas este filme aflora varias questões profundas, muito para lá da história. Um excelente filme, que cumpre o papel do cinema, entreter, comover, fazer pensar. <br /><br />Aconselho vivamente e não consigo perceber o critério dos críticos que só lhe dão duas estrelas! Claramente, merece cinco. E espero que ganhe algum Óscar.
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Os "críticos"

Nelson faria

Uma vez mais...questiono: Qual é a utilidade social destes críticos? <br /> <br />Um filme extraordinário, sem lamechices, muito "made in England". <br /> <br />Tenho muitas saudades de Manuel Cintra Ferreira e João Benard da Costa. As folhas da Cinemateca, feitas por estes homens de cinema, comprovam e demonstram o que é a crítica cinematográfica. <br /> <br />Não quero dizer mais nada. Estou triste com estas críticas. <br />Não percebo como se pode ser tão cego e intolerante. <br /> <br />Nelson Faria
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Por norma sou completamente aberto (isto não soa muito bem) a todo a tipo de abordagens e linguagens cinematográficas (desde que não integrem cantorias) - liberdade sem tabus, acima de tudo -, no entanto, há assuntos que, de tão repugnantes que são, não merecem de todo ser tratados em modo "agridoce", e o denunciado neste filme (o roubo de "crianças ilegítimas", para venda a americanos endinheirados, por parte dos responsáveis de um convento católico que tinha a seu "encargo" jovens mães adolescentes que haviam sido abandonadas pelas famílias por estas terem cometido o "pecado original") é um deles, ainda mais tratando-se de um perturbante caso verídico (que ocorreu na conservadora Irlanda dos anos 50). Ok, eu sei que até deveria valorizar o facto de o realizador ter conseguido transformar um tema panfletário, que facilmente poderia resvalar para o drama de "faca e alguidar" para "fazer chorar as pedras da calçada", em algo mais soft e divertido (que até questiona/aflora, mas com uma mensagem positiva e conciliadora), ao estilo "feel good movie", e, deste modo conseguir "tocar" e chegar a audiências mais vastas (mas aligeirou tanto a "coisa" que a tornou em algo (a)sentimental - pelo menos, não me provocou o mínimo de emoção, inclusive, nalguns momentos, o tédio apoderou-se de mim). <p> Independentemente desta questão de "gosto pessoal" (que poderá ser discutível), acresce que o filme não é detentor de um ritmo contínuo (é quase sempre "mais do mesmo" - sendo que, em abono da verdade, inicialmente a exploração da relação entre um snob intelectual cínico de classe média alta, caído em desgraça, e a velha "iletrada" do povo, ao sabor do velho humor british, até tem imensa piada, mas, como em tudo na vida, "o que é demais cansa") e apenas tem um boom lá para o final (que já não chega a tempo de "salvá-lo"). De igual modo, o enquadramento inicial é tão rápido e demasiadamente simples que não nos permite "entrar na história" com a dignidade que esta merecia. De facto, e correndo o risco de ser redutor, bem como um bocadinho de nada injusto, reza a história que no 50º aniversário do filho uma velha acorda para a vida e conta aos 7 ventos que algures no passado teve um filho, que lhe foi retirado e canalizado para adopção sem o seu devido consentimento, e quase de imediato decide ir procurá-lo - levou tempo, mas bateu-lhe forte. Se bem o pensou logo o fez, e para aí uns 10 minutos depois - pronto, que exagero, 13 minutos-, estava enfiada num avião a caminho dos EUA, com um jornalista acabadinho de conhecer", em busca do seu tesouro perdido. Não há história verídica que resista a tanta simplificação! Apesar desta insatisfação para com o filme não posso deixar de realçar as excelentes prestações da Judi Dench e do Steve Coogan. </p>
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Filomena

Antonio Jose

Filme de uma autenticidade dramática que nos prende do princípio ao fim. Excelentes interpretações. Valeu!
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