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Visita ou Memórias e Confissões
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<div>Realizado no início dos anos 1980 para ser visto como filme póstumo, "Visita ou Memórias e Confissões" levou Manoel de Oliveira a filmar a casa da Rua Vilarinha, no Porto, projetada pelo arquiteto José Porto, que fez construir e foi a sua casa de família desde que se casou, em 1940, e durante cerca de quatro décadas mas foi forçado a vender (a “casa da Vilarinha” viria a ser classificada imóvel de interesse público, também pela sua histórica ligação ao modernismo português e pela singularidade como obra arquitetónica, a que estiveram ligados, além de José Porto, Viana de Lima e Cassiano Branco). Entre os momentos associados à vida nessa casa está a reconstituição da detenção de Oliveira pela PIDE, em 1963, altura em que conheceu o escritor Urbano Tavares Rodrigues. </div><div><br /></div><div>Na obra de Oliveira, é o filme seguinte a "Francisca", a partir de um argumento próprio com texto de Agustina Bessa-Luís, fotografia de Elso Roque, som de Joaquim Pinto e montagem coassinada com Ana Luísa Guimarães. "Visita ou Memórias e Confissões" é um filme autobiográfico, de “memórias e confissões”, facto que esteve na origem da vontade do realizador em mantê-lo inédito durante o seu tempo de vida. <br /><br />“Uma casa é uma relação íntima, pessoal, onde se encontram as raízes”, “a meu pedido, a Agustina fez um texto, muito bonito, a que chamou Visita. E eu acrescentei-lhe algumas reflexões sobre a casa e sobre a minha vida” (Manoel de Oliveira). Texto: Cinemateca Portuguesa</div>
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Críticas dos leitores
Visitas ou Memórias e Confissões
Mike
<p>Gostei mais do que esperei gostar e fiquei com vontade de ver uns filmes de Manoel de Oliveira, uma vontade que como disse nunca antes tinha tido. Mas admitamos que este filme não é a obra-prima que está a ser anunciada, porque também não foi feito para o ser. Foi feito para ser uma mensagem ‘do além’ de Oliveira à sua mulher, à sua família e ao seu público, uma carta de amor ao seu lar de 40 anos e um auto-retrato humilde de um homem sincero e apaixonado. Por isso mesmo é imperdível para qualquer fã do realizador ou para qualquer pessoa que queira descobrir a sua história, as suas motivações e as suas paixões. E se por mais nada, pode ser um produto fundamental para perceber o segredo da sua longevidade, já que viver até aos 106 anos como Manoel de Oliveira todos queremos! </p><p>Ler mais em:<br />eusoucinemapt.blogspot.pt/2015/05/visita-ou-memorias-e-confissoes.html</p>
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