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A Propósito de Llewyn Davis

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Drama 105 min 2013 M/12 19/12/2013 EUA, FRA

Título Original

Inside Llewyn Davis

Sinopse

1961. Llewyn Davis é um cantor de música folk que ambiciona dar-se a conhecer ao mundo. Com o Inverno a chegar a Nova Iorque, vagueia por Greenwich Village de guitarra na mão, em busca da grande oportunidade da sua vida. Até hoje, apenas pôde contar com a ajuda dos amigos, que lhe foram dando um lugar para dormir nas noites mais frias e inventando formas de o ajudar a sobreviver ao dia-a-dia. Apesar de nada parecer correr como o esperado, Llewyn tem agora uma última esperança: ir a Chicago para uma audição com o influente agente musical Bud Grossman. <br />Escrito e realizado pela dupla Joel e Ethan Coen (“Fargo”, “Este País Não é Para Velhos”, “Indomável”), o filme é vagamente inspirado na vida de Dave van Ronk, cantor folk norte-americano que liderou o cenário musical de Greenwich Village durante a década de 1960 e que inspirou outros grandes ícones, como Bob Dylan, Phil Ochs ou Joni Mitchell. O filme teve a sua estreia mundial no Festival de Cannes, a 19 de Maio de 2013, onde recebeu o Grande Prémio do Júri. Nos principais papéis surgem os actores Oscar Isaac, Carey Mulligan, John Goodman e Justin Timberlake. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Luís Miguel Oliveira

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Vasco Câmara

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A condição humana do cantor folk

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

A Propósito de Llewyn Davis

Frederico Daniel

4* <br />Finalmente vi "A Propósito de Llewyn Davis" e gostei bastante do que vi e ouvi neste belo filme, recomendo que vejam. <br />"Inside Llewyn Davis" tem um plot interessante e bem construído, mas peca por ser um filme demasiado grande. <br />Convido-vos a ler a análise completa em osfilmesdefredericodaniel.blogspot.pt/2015/07/a-proposito-de-llewyn-davis.html <br />Cumprimentos, Frederico Daniel...
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Evitar

Filipe Freitas

Porque tem música (de qualidade duvidosa) a mais. <br />Porque o argumento é desinteressante. <br /> <br />Porque quase todas as personagens são demasiado superficiais ou meras caricaturas. <br /> <br />Porque há um grande exagero no uso da maquilhagem. <br /> <br />Porque …
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Coen

João

A forma como os irmãos Coen trataram a realização deste filme foi 5 estrelas.
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Dos fracos reza a história?

Luís

Segundo os Coen parece que não! Foi como eu "vi" o filme - não se passa nada: um retrato da vida de "um aspirante a.." (cantor folk, mas podia ser qq outra actividade artística), com as dificuldades próprias da profissão. Personagens "leves" caracterizadas pelas (in)acções, talvez a mimetizar os anti-heróis da folk miserabilista. Será por aí? O filme a apresentar as mesmas histórias tristes da canção folk (mas de forma mais realista? ironia?) ? Se calhar fui eu que "passei ao lado"....
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

O regresso dos irmãos Coen às salas de cinema nunca me provoca "palpitações". Para mim eles são, embora tenha noção do ridículo da comparação, como as romãs ou as melancias, das quais não desgosto propriamente (porque até nem têm quase sabor nenhum), mas que podia viver muito bem sem elas. Por isso nunca percebo a excitação da crítica especializada perante cada nova obra deles (efectivamente, só há um único filme de sua pertença que considero uma obra-prima, o "Este País Não É Para Velhos". Ahh e "A Indomável", também está uns "furos acima da média", tudo o restante é-me completamente dispensável -"sim, até o Fargo!"-, e este novo produto "não constitui excepção à regra"). E perguntam vocês (se é que há alguém interessado na minha opinião) "o filme não merece a pena ser visionado?" E eu responderei com recurso à adaptação duma das "frases-chave" da película, (declamada pelo actor principal, "uma boa canção folk nunca foi nova, mas também nunca será velha"): "um filme dos irmãos Coen nunca é dispensável, mas também nunca será (de todo) imprescindível". E pronto, agora podem atirar-me as pedras, por verbalizar tão grande "heresia cinematográfica", ainda mais que admito algumas grandes virtudes nesta obra, nomeadamente, o seu "tom" de comédia negra de carácter irónico (com recurso a algumas excelentes piadas ácidas e sarcásticas); a sublime fotografia, cuja palete de cores amortecidas, acentua o "clima" melancólico dos anos 60; a mega-interpretação do Oscar Isaac que veste na perfeição a pele de um homem falhado solitário (que tem uma visão idealista da sua arte), cretino, negligente, irascível, aproveitador dos outros, teimoso, frio, sentimentalista à sua maneira ... com o qual simpatizamos (e que leva o filme literalmente às costas); e os actores secundários (todos eles, até o Justin Timberlake), bem como o gato, também não se lhe ficam atrás (grande elenco ... e o gato tem futuro!). MAS COMO SEMPRE (e retiradas as excepções supra mencionadas), FALTA-LHE "UN JE NE SAIS QUOI", que faz toda a diferença! ... Isso e uma, potencial, embirrança devido ao facto de não suportar musicais (o único género cinematográfico que renego), e música (ainda por cima Folk) é o que não falta neste filme.
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