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Honey Don't!

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Negro, Comédia 88 min 2025 M/14 02/10/2025 GB, EUA

Título Original

Sinopse

A história acompanha Honey O'Donahue, uma detective privada de Bakersfield (Califórnia) que se depara com o corpo de uma mulher assassinada dentro de um carro, a mesma que, surpreendentemente, a tinha contactado nessa mesma manhã. Mais tarde, vem a descobrir que o crime está ligado a uma complexa operação de tráfico de drogas, envolvendo o reverendo da paróquia local e um perigoso assassino em série.

Este "thriller" com laivos de humor negro é realizado e produzido por Ethan Coen ("Este País Não é Para Velhos", "Fargo", "A Propósito de Llewyn Davis", "Indomável"), que assina também o argumento em parceria com Tricia Cooke. O elenco reúne Margaret Qualley, Aubrey Plaza, Charlie Day, Billy Eichner, Chris Evans, Lera Abova, Jacnier e Gabby Beans. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Honey Don’t!, de Ethan Coen: a estupidez continua a ser o que era

Jorge Mourinha

Filmando sem o irmão Joel, Ethan Coen mantém vivo o sentido do absurdo e o elogio da estupidez de alguns dos melhores títulos dos irmãos. Honey Don’t! não reinventa a roda, mas é bem divertido.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

Os irmãos Coen (Ethan e Joel) quando trabalham em conjunto dão à luz obras marcantes para a 7ª arte, como “Fargo”, “O Grande Lebowski”, “Este País Não É Para Velhos” (um dos meus filmes de eleição) ou “Um Homem Sério”.

Todavia, quando o Ethan decide aventurar-se a “mijar fora do penico” a coisa não lhe corre de feição, como demonstra a sua segunda longa-metragem a solo, “Honney Don't”. É certo que esta comédia policial neo-noir (cuja acção se desenrola em torno de uma sedutora detective privada lésbica de uma poeirenta vila no “meio do nada” que decide, às suas expensas, investigar uma série de mortes suspeitas alegadamente relacionadas com uma igreja manhosa) até se revela um objecto cinéfilo esteticamente apelativo (fruto dos múltiplos enquadramentos vistosos, das cenas de burlesca violência estilizada e utilização de uma paleta saturada de cor), mas o caos narrativo “borra a escrita toda” (e nem a performance magnética da Margaret Qualley consegue “salvar a honra do convento”).

De facto, os seus subenredos (deficientemente desenvolvidos), que se acumulam sem grande nexo (deambulando erroneamente – e sem qualquer profundidade - por uma infinidade de temáticas), jamais conseguem construir um todo coeso e coerente. @jmikecosta

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Que Desastre!!

Luís Carlos

O desastre estiloso do ano. Ethan Coen quis fazer um filme “à Tarantino” e acabou a provar que estilo sem substância é só vaidade com filtro sépia. "Honey Don’t!" é uma comédia negra sem comédia e sem negrume — apenas 88 minutos de pose, tiques de ironia e diálogos que soam a eco de algo que já ouvimos mil vezes, mas melhor.

A protagonista desfila pelo ecrã com ar de quem sabe mais do que o espectador, mas ninguém, nem ela, parece saber o que está realmente a acontecer. O argumento é tão perdido que até o GPS do carro dos anos 70 da capa desistiria de o seguir. Visualmente, o filme tenta ser “cool” e vintage, mas acaba a parecer um catálogo de roupa disfarçado de cinema indie. Tudo parece cuidadosamente encenado — menos o interesse do público, que morre ao fim de quinze minutos.

No fim, sobra a sensação de um realizador talentoso a brincar aos cowboys com um argumento que devia ter ficado na gaveta. No fundo, um filme que tenta parecer esperto, mas só nos deixa mais burros por o termos visto até ao fim.

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