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Destruir Depois de Ler

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Crime, Comédia 96 min 2008 M/12 02/10/2008 EUA

Título Original

Sinopse

Os irmãos Coen voltam a assinar uma comédia depois do negro e muito premiado "Este País Não é Para Velhos". "Destruir Depois de Ler" foi o filme de abertura na última edição do Festival de Veneza e conta com um elenco de luxo: John Malkovich, Tilda Swinton, Brad Pitt e os habitués na filmografia Coen Frances McDormand e George Clooney. <br/> Malkovich é um ex-agente da CIA que, depois de sair da agência, resolve escrever e compilar as suas memórias, documentando segredos do Governo. Ao mesmo tempo, a mulher (Swinton), que o trai com Harry (Clooney), decide deixá-lo e arrancar-lhe o máximo de dinheiro possível com o divórcio. <br/> Mas o disco das memórias vai parar às mãos de dois pouco escrupulosos empregados de um ginásio, Linda e Chad (McDormand e Pitt), que planeiam explorar ao máximo a sua descoberta, vendendo a informação e conseguindo com isso pagar a almejada cirurgia plástica de Linda. É claro que a sucessão de hilariantes acontecimentos não tarda a começar.<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Destruir Depois de Ler

Luís Miguel Oliveira

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Vasco Câmara

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Só queriam voltar a fazer um filme com os amigos

Helen Barlow

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Ensaio sobre a estupidez

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Divertido até ao fim

Zélia

Brad e George no seu melhor em humor. Todos os outros igualmente muito bem no estilo que os irmãos Cohen pretenderam para o filme. Não é uma obra-prima. Mas prima pelo leque de actores que desempenha excelentemente o filme.

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Por favor, não destruir depois de ver

Rita Santos

Após o enorme triunfo Oscarizado do filme “Este País Não é Para Velhos”, os Coen surpreendem-nos com mais uma comédia, voltando às suas raízes com os seus filmes em que juízo é escasso e a qualidade abunda. Recentemente despedido e a passar por uma crise pessoal, Osbourne Cox (John Malkovich), um ex-agente da CIA, decide escrever as suas memórias. Por outro lado, a sua mulher (Tilda Swinton), que mantém um caso com um agente da C.I.A, que é um autêntico Casanova (George Clooney), decide-se divorciar de Osbourne. Pensando estar a copiar as finanças do computador para utilizar no processo de divórcio, está sim a copiar as suas memórias. O CD é perdido num ginásio, e um personal trainner (Brad Pitt) e a sua gerente, (Frances Mcdormand) - obcecada pelas aparências e desesperada para arranjar dinheiro para operações plásticas - encontram-no e começam por chantagear Osbourne, criando todo o tipo de intrigas. Neste filme, o humor negro dos Coen torna-se ainda mais evidente em determinadas situações, que apesar de violentas, têm também um carácter cómico. Podemos ainda encontrar vários aspectos comuns da vida americana, mais especificamente, a preocupação contínua com as aparências, como a obsessão por operações plásticas e exercício físico, e a mais evidente de todas as paranóias presentes no filme, a da maquinação contra os poderes públicos e cada indivíduo da sociedade. No decorrer da acção começamos também a notar a inacreditável capacidade das personagens de ultrapassarem obstáculos para atingirem os seus objectivos, ou seja, não ligar a meios para atingir fins. Os elementos que ajudaram os realizadores a formar o filme foram a escrita mórbida, inovadora e cómica do argumento, mantendo uma linha de raciocínio de grande capacidade intelectual, podendo contrabalançar perfeitamente a estupidez com a inteligência (tal como diz o “slogan”: A Inteligência é Relativa); as personalidades cativantes de cada personagem e a sua interpretação fantástica, por parte do elenco imensamente talentoso. Neste filme, todos os actores desempenham um excelente papel, no entanto, Brad Pitt destaca-se, pela positiva, interpretando Chad Feldheimer de maneira tão consistente que nos faz perguntar a nós mesmos se lá no fundo Brad Pitt não tem uma segunda personalidade que seja Chad. “Destruir Depois De Ler” é um filme que para além de mostrar ao público um retracto abstracto do quotidiano americano, essencialmente desperta o riso em qualquer um, e que, positiva ou negativamente, não vai passar indiferente a ninguém.
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Clooney e Pitt melhores que nunca

Raúl Reis

É difícil saber por onde começar quando o objectivo é resumir “Burn After Reading”. Os irmãos Coen lançaram-se num exercício humorístico que, não sendo o seu melhor do género, é uma dos mais desopilantes filmes dos últimos anos. Linda (France McDormand) é empregada de um centro de fitness de Washington e tem como objectivo fazer uma série de operações plásticas para as quais não tem dinheiro. O seu melhor amigo e colega é Chad (Brad Pitt), um dos monitores do centro que passa a vida a mascar chicletes. Linda procura o amor na internet e acaba por encontrar Harry (George Clooney). Harry é um mulherengo que faz encontros sucessivos através da internet, apesar de ser casado com uma escritora. Harry tem uma amante (Tilda Swinton) que é casada com um ex-agente da CIA (John Malkovich). Graças a um CD que o agente Osbourne esquece um dia no centro de fitness, uma série de peripécias vão suceder-se e dar origem a situações extremamente divertidas e com constantes surpresas. Linda e Chad encontram o CD do agente Osbourne e vão tentar obter dinheiro em troca da sua devolução. A personagem interpretada por Malkovich não cede, ficando-se por insultos aos chantagistas. “Você faz parte de uma campeonato de imbecis”, grita Osbourne a Chad antes de o agredir. O insulto proferido pela personagem de Malkovich frase podia aplicar-se a quase todas as personagens deste filme. Segundo os irmãos Coen, “Burn After Reading” é o terceiro filme de uma “trilogia de idiotas” em que George Clooney detém os papéis principais (os anteriores são “Intolerable Cruelty” e “O Brother, Where Art Thou?”. Clooney já tinha provado, sobretudo nesses filmes, que era capaz de mudar do registo de galã para o de parvo sem nenhuma dificuldade. Mas no que diz respeito a Brad Pitt, se dúvidas houvesse quanto à sua versatilidade, este filme confirma que Pitt consegue a mesma coisa que Clooney. Como o público nunca viu Pitt em tais preparos, a sua interpretação é um acontecimento suficiente para tornar “Burn After Reading” obrigatório Não estamos perante o melhor filme dos irmãos Coen, mas “Burn After Reading” vale pela intriga divertida e estranha, pelas prestações fabulosas de todos os actores e pela hora e meia de risos e sorrisos permanentes. “Burn After Reading” devia ser reembolsado pela segurança social.
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Imperdível

paulo teixeira

Comédia absurda que mantém o estilo clínico característico dos irmãos Cohen. Com um humor subtil mas completamente estúpido, esta comédia é imperdível. Sem a menor dúvida, que é um dos melhores filmes actualmente em cartaz. Vá ver que não se arrepende.
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Deve ser mestria dos manos...

Liliana Pinto

Depois de ler as críticas abonatórias aos irmãos e a este filme, fica-se com uma grande curiosidade de o ver; depois de vinte minutos de filme, começa-se a pensar se aquilo vai melhorar; ao fim de trinta, já percebemos que aquilo foi um engano, que percebemos tudo mal: afinal as críticas estavam a gozar connosco, tal como os manos Cohen e o seu filmezinho... 5,5oeuros para ver isto? Por favor! E aquele microfone que apareceu umas dez vezes, fará parte do ridículo ou da grande mestria do maninhos? HELLO!!!!
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Destruir Depois de Ler

CD

Completamente estúpido.
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Mau

Pedro Rodrigues

Fui ver este filme apenas pelo elenco que tinha, acabo de ver o filme e penso: onde está a historia disto? A história é: um gajo dum ginásio encontra um CD de ficheiros dum ex agente da CIA e suborna-o. Tem pouco comédia e digo-vos, foi dinheiro muito mal gasto. Nem mesmo as interpretações destes excelentes actores safam o filme. Não vão ver.
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Destruir antes de entrar

Batista

Esperava eu uma boa comédia de humor negro, acabo de sair com vontade de ter destruído o bilhete antes de entrar. Se a estupidez humana de tentar ganhar algo através de uma oportunidade que não é nada, é assim tão importante, então a América nunca foi tão bem retratada como neste filme. Mas sinceramente, até hoje só ainda saí a meio de filme, uma vez. Fiquei perto de concretizar uma segunda vez. Não recomendo! A evitar!
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Um olhar sobre a vulgaridade

Nazaré

Ninguém nesta história é personagem que preste. Chega a parecer uma fita negativista, no meio das gargalhadas que produz vislumbra-se uma trágica desistência do género humano. Se estamos a rir daqueles "cromos", é porque nos esquecemos que aquilo também é nós. Entre gente tíbia e frustrada, oportunistas de todos os géneros, pragmáticos da limitação de danos, e vaidosos seguros de si, o panorama é deprimente, mas terrivelmente familiar. É a sociedade da abundância, entretida com trivialidades, destituída de grandeza. Todos os actores estão magnificamente dirigidos e filmados, com destaque para uma Frances McDormand omnipresente e uma Tilda Swinton rica de detalhes subtis e cheios de classe, muito mais do que no filme em que impropriamente ganhou o Óscar, e vá lá, um John Malkovich histriónico. A cena do disparo é simplesmente magistral. No conjunto, a qualidade é inegável, a futilidade também, o divertimento garantido.
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Excelente comédia!

VM

Achei este filme uma das melhores comédias que vi nos últimos tempos. Todos os personagens são caricaturas excelentemente representadas por óptimos actores. Clone fica fantástico como idiota fanfarrão, Frances como idiota obcecada, Brad Pitt como idiota estúpido, Tilda Swinton como idiota prepotente... mesmo os personagens mais secundários, como os elementos superiores da CIA e especialmente o advogado são paradigmáticos. Sobra um pouco de violência, diria, incontornável. E há também um travo amargo quando se vê personagens ao memo tempo fúteis, idiotas e reais.
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