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High Life

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Drama 110 min 2018 M/16 13/06/2019 EUA, GB, FRA, ALE, POL

Título Original

High Life

Sinopse

<div>Para lá dos limites da Terra, muito além do Sistema Solar, Monte e a sua filha Willow vivem em total isolamento numa astronave. Vários anos antes, ele e um grupo de criminosos condenados aceitaram trocar as suas penas pela participação num projecto espacial. Foi-lhes dito que a missão teria como propósito encontrar energias alternativas contidas num buraco negro. Contudo, já em órbita, depressa se dão conta que a misteriosa Dra. Dibs lhes mentiu. Na verdade, estavam inseridos numa experiência inovadora de reprodução humana. E foi essa experiência que deu origem a Willow, o primeiro ser humano nascido fora dos limites da Terra. Ao longo do tempo, todos os tripulantes da nave morreram. Excepto pai e filha.</div><div>Primeira incursão em língua inglesa pela realizadora francesa Claire Denis (“Chocolate”, “35 Shots de Rum”, “Uma Mulher Em África”, “O Meu Belo Sol Interior”), uma história de ficção científica que segue um argumento escrito por si, Jean-Pol Fargeau e Geoff Cox. O elenco conta com a participação de Robert Pattinson, Juliette Binoche, Mia Goth, André Benjamin e Jessie Ross, entre outros. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

O ponto G, o zero e o infinito

Jorge Mourinha

O novo filme de Claire Denis lança a Binoche e o Pattinson para o espaço numa missão suicida. Mas é das relações humanas que este ovni casmurro e hipnótico nos fala.

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Críticas dos leitores

4 estrelas

José Miguel Costa

A polivalente realizadora francesa Claire Denis na sua primeira aventura cinéfila em lingua inglesa (na qual se faz acompanhar pela diva Juliette Binoche e pelo cada vez mais indie Robert Pattinson) decidiu brindar-nos com uma obra de ficção cientifica, "High Life". <br /> É um atipico filme de autor (um verdadeiro "ovni"), com pretensões pseudo-Kubrickianas, destituido do aparato de efeitos especiais que, por norma, caracterizam este género cinematográfico (inclusive, não poucas vezes, chega a soar algo tosco - o que, inadvertidamente, até lhe imprime um certo glamour decadente a nivel estético). <br /> <br />Somos transportados para o interior de uma nave claustrofóbica inundada de penumbra (que mais parece um caixão em pleno processo de decomposição), algures à deriva no espaco sideral com destino a "lado nenhum", para acompanhar a rotina (quase zombie) de um jovem pai e da sua pequena bebé. Da restante tripulação apenas restam "destroços" e fragmentos das suas histórias (que vão sendo introduzidas, de um modo não linear, através flashbacks fragmentados e desconexos). <br /><br /> Grosso modo, é uma pelicula dotada de um ritmo lento e povoada por silêncio(s), com uma narrativa pontuada por algumas incongruências, seca, opaca e ultra-depressiva. Todavia, apesar de tudo isso (e sobretudo por tudo isso), torna-se estranhamente enigmática e apelativamente sedutora, acabando por arrastar-nos consigo em direcção ao "buraco negro".
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4 estrelas

José Miguel Costa

A polivalente realizadora francesa Claire Denis na sua primeira aventura cinéfila em lingua inglesa (na qual se faz acompanhar pela diva Juliette Binoche e pelo cada vez mais indie Robert Pattinson) decidiu brindar-nos com uma obra de ficção cientifica, "High Life". <br /> É um atipico filme de autor (um verdadeiro OVNI), com pretensões pseudo-Kubrickianas, destituido do aparato de efeitos especiais que, por norma, caracterizam este género cinematográfico (inclusive, não poucas vezes, chega a soar algo tosco - o que, inadvertidamente, até lhe imprime um certo glamour decadente a nivel estético). <br /> <br />Somos transportados para o interior de uma nave claustrofóbica inundada de penumbra (que mais parece um caixão em pleno processo de decomposição), algures à deriva no espaco sideral com destino a "lado nenhum", para acompanhar a rotina (quase zombie) de um jovem pai e da sua pequena bebé. Da restante tripulação apenas restam "destroços" e fragmentos das suas histórias (que vão sendo introduzidas, de um modo não linear, através flashbacks fragmentados e desconexos). <br /> Grosso modo, é uma película dotada de um ritmo lento e povoada por silêncio(s), com uma narrativa pontuada por algumas incongruências, seca, opaca e ultra-depressiva. Todavia, apesar de tudo isso (e sobretudo por tudo isso), torna-se estranhamente enigmática e apelativamente sedutora, acabando por arrastar-nos consigo em direcção ao "buraco negro".
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