Com Amor e Com Raiva

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Thriller, Drama 116 min 2022 09/02/2023 FRA

Título Original

Sinopse

<p>Sara e Jean (Juliette Binoche e Vincent Lindon) são felizes e apaixonados. Conheceram-se dez anos antes, quando ela ainda vivia com François (Grégoire Colin), na altura o melhor amigo de Jean. Um dia, por mero acaso, ela vê François na rua, e sente-se estranhamente abalada pelas recordações que isso lhe traz. Ao mesmo tempo, ele contacta Jean para um trabalho em conjunto. Depois de tantos anos afastados, a vida volta a reuní-los. Contudo, esse encontro muda radicalmente a dinâmica entre marido e mulher, perdendo-se a cumplicidade conquistada durante os longos anos de vivências e partilha.<br /> Adaptação da obra “Un tournant de la vie”, escrita por Christine Angot, este drama tem realização da francesa Claire Denis (“Beau travail”, “Chocolate”, “35 Shots de Rum”, “Uma Mulher Em África”, “O Meu Belo Sol Interior”, “High Life”). PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Juliette Binoche e Vincent Lindon perseguidos pelo passado

Jorge Mourinha

Com Amor e com Raiva podia ter sido um grande filme negro, mas é apenas uma história de amor em tempo de pandemia, sustentada pelos actores.

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Críticas dos leitores

De arregalar os olhos

Martim Carneiro

Pode uma mulher amar dois homens ao mesmo tempo? Talvez, mas o risco e as consequências são desmesuradas, como se poderá ver nesta belíssima realização, com dois protagonistas soberbos.

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3 estrelas

José Miguel Costa

Juliette Binoche e Vincent Lindon a contracenarem no novo filme da cineasta francesa Claire Denis?! Com este "chamariz" nem precisei de ver o trailler (ou sequer ler a sinopse) de "Com Amor e Com Raiva" (vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim) para decidir-me a correr para sala de cinema, logo na noite de estreia nacional. Um melodrama naturalista (em tempo de pandemia) sobre a intimidade, individualidade e (falta de) confiança nas relações conjugais, que nos coloca perante um triângulo amoroso decorrente de um passado em comum mal resolvido. Binoche (Sara) e Vincent Lindon (Jean), que compartilham uma química intensa (e emanam uma elegante sensualidade) interpretam um casal com uma relação estável e apaixonada (ela locutora de rádio, ele um ex-jogador de rugby desempregado e ex-presidiário), junto há cerca de 10 anos (após esta ter abandonado o seu antigo companheiro François - encarnado por Grégoire Colin -, à data colega de trabalho e melhor amigo de Jean). Todavia, esta harmonia familiar é colocada à prova (ainda que não assumidamente ao inicio) a partir do dia em que François contacta Jean para que este coopere consigo num projecto de captação de novos jogadores talentosos, voltando, desse modo, a reatar a antiga amizade. A tensão que irá instalar-se gradualmente entre a dupla de protagonistas (já que, infelizmente, nesta obra o "terceiro vértice do triângulo" é mal explorado - um quase figurante) tem por base a contradição de Sara entre a vontade/necessidade de ser fiel e a tentação de ceder aos desejos carnais (não se chegando, inclusive, a perceber qual a natureza dos seus verdadeiros sentimentos ou sequer se estamos em presença de uma forte ou vulnerável, tal é a sua ambiguidade comportamental). A aura de incerteza(s) ou meias-palavras em torno das personagens estende-se a toda a narrativa (avessa a detalhes sobre o passado - que poderiam justificar alguns comportamentos actuais), que se revela algo subdesenvolvida (atentente-se, a titulo de exemplo, o subenredo da relação disfuncional existente entre Jean e o filho adolescente, cuja tutela foi entregue à avó - porque motivo foi inserido no filme?!).

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