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Douro, Faina Fluvial + Portugal Já Faz Automóveis + Famalicão + O Pintor e a Cidade

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Sinopse

O primeiro filme de Oliveira é uma obra-prima do cinema de vanguarda e “o primeiro filme de Manoel de Oliveira é o primeiro filme em que Manoel de Oliveira é grande em qualquer contexto” (José Manuel Costa). Em 1994, Manoel de Oliveira voltaria a DOURO para rever a sua versão original, produzindo uma nova versão musicada com um trecho de Litanie du feu et de la mer (1969-1971), de Emmanuel Nunes, que lhe parecia mais concordante com o espírito vanguardista da obra, ao mesmo tempo que recuperava os enquadramentos, que a versão de 1934 não respeitava. Esta derradeira versão teve estreia na Cinemateca em 18 de junho de 1996. PORTUGAL JÁ FAZ AUTOMÓVEIS (ou EM PORTUGAL JÁ SE FABRICAM AUTOMÓVEIS) foi uma encomenda de Eduardo Ferreirinha, que criou, em 1938, o modelo Edfor da Ford. Foi com este carro que Manoel de Oliveira venceu em 1938 a II Rampa do Gradil, de que ficaram imagens num dos jornais de atualidades desse ano. Considerado desaparecido durante muito tempo (após estreia no Trindade, a 3 de fevereiro de 1938, como complemento de A ROSA DO ADRO de Chianca de Garcia), o filme foi redescoberto pela Cinemateca em 1998 e exibido nesse ano. Mas só se localizou, até hoje, a banda imagem, que é tudo o que vamos ver, perdida a música original de Carlos Calderón e a locução de Fernando Pessa. FAMALICÃO é, na obra de Manoel de Oliveira, o filme mais parecido com um “documentário”, na aceção lata e corrente do termo. “Toda a lógica (ou ilógica) do comentário é inseparável da voz de Vasco Santana. O filme assenta no ator e no nosso conhecimento dele… a um ponto que torna legítimo afirmar que ele, ator, é também um dos assuntos da obra”. (José Manuel Costa) O PINTOR E A CIDADE é o primeiro filme a cores de Oliveira, que nele, pela primeira vez, também usou planos longos. Voltando ao Porto de DOURO não fez um DOURO a cores mas um filme que é praticamente o oposto da obra de 1931. A exibição do filme (em 1956) coincidiu com o início da redescoberta de Oliveira, com as primeiras homenagens prestadas ao Autor e com o primeiro prémio internacional, ganho em Cork, na Irlanda, em 1957. CINEMATECA PORTUGUESA

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