Soares É Fixe
Título Original
Realizado por
Sinopse
As terceiras eleições presidenciais portuguesas após a Revolução de Abril de 1974 foram realizadas no dia 26 de Janeiro de 1986. A disputa pela maioria absoluta entre Mário Soares (1924-2017) e Diogo Freitas do Amaral (1941-2019) foi renhida, obrigando a realização de uma segunda volta, que aconteceu a 16 de Fevereiro desse mesmo ano.
Durante essa longa noite de contagem dos votos, Soares recorda os tempos da resistência à ditadura, as grandes lutas do pós-25 de Abril, os companheiros de vida, a mulher, os filhos e todos os sacrifícios que o levaram àquele momento tão importante da sua vida.
O título do filme escolhido pelo realizador Sérgio Graciano é o “slogan” criado em 1985 por Adelino Vaz, ex-dirigente da Juventude Centrista, durante uma reunião do MASP (Movimento de Apoio Soares a Presidente), numa altura em que as sondagens davam apenas 8% a Mário Soares. O elenco conta com os actores Tónan Quito, João Pedro Vaz, Margarida Cardeal, Maria Gomes Andrade, Miguel Mateus e Tiago Fernandes, entre outros. PÚBLICO
Críticas dos leitores
Pedaços de História
Eduardo
Um filme que retrata Portugal antes das Comunidades Europeias. Falta a referencia ao 25 de Abril e tem uma personagem incompreensível. Contudo, vale bem a pena para os mais velhos pela memória e para os mais jovens pela novidade.
O que na altura colei hoje já não cola
Jorge
Em 1986, com todo o entusiasmo, colei na porta do meu cofre preto (atenção, pequeno cofrezinho onde depositava todos os dias as moedinhas sobrantes de um dia muito batalhado) um auto-colante com um lindo Sol sorridente e a legenda Soares é Fixe.
Muito tempo passou e hoje nada que tenha a ver com o tema é fixe. O mundo não está fixe, a política não é fixe, o ambiente é negro e sem Sol e este filme é tudo menos fixe. Uma reconstituição de época meio pateta, com péssimos atores, piores caracterizações e, para não variar em filmes portugueses, um mau som, onde o fundo musical se sobrepõe às falas tornando-as inaudíveis.Já para não falar da pouco inocente estratégia de colocar o filme nos cinemas em tempo de eleições.
Adivinhasse eu o futuro e teria escrito, com a minha Futura verde (pois claro), por baixo daquela frase, Soares é Fixe mas nunca façam um filme sobre isto.
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