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O Quarto ao Lado

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Drama 107 min 2024 M/12 05/12/2024 EUA, ESP

Título Original

Ingrid e Martha eram grandes amigas quando, ainda jovens, trabalhavam juntas numa revista. O tempo passou, cada uma tomou o seu rumo e nunca mais se viram. Mas a vida volta a juntá-las numa altura em que Martha enfrenta um cancro terminal e toma a difícil decisão de se suicidar antes que o sofrimento ganhe proporções insuportáveis. Lado a lado num momento particularmente delicado, mas empenhadas em transformar aqueles dias em algo positivo, elas vão criando novas memórias e recriando os laços que se tinham perdido no tempo.

Premiado com o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza e com assinatura de Pedro Almodóvar (que o Ípsilon entrevistou), um drama sobre a amizade, empatia e o direito à eutanásia que se inspira no livro "What Are You Going Through", da autoria de Sigrid Nunez. Com Tilda Swinton e Julianne Moore como protagonistas, o elenco conta ainda com a participação de John Turturro e de Alessandro Nivola. PÚBLICO

Sessões

Críticas dos leitores

O Quarto ao Lado

Maria João

Filme intimista, sensível, óptimos desempenhos.

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O quarto ao lado

Rita Bauer

Afinal não somos educados para a morte, fazendo ela parte da vida... Pedro Almodóvar cria uma trama sensível, plasticamente bela, para ajudar Ingrid a ultrapassar a sua fragilidade quanto à questão da morte.

De facto, só a amizade, o amor puro na asserção de Alberoni, pode verdadeiramente conferir a paz e tranquilidade possíveis ante a derradeira viagem. Vale muito este filme, porque nos obriga a pensar a nossa relação com a vida, o sentido da vida, e a honestidade que colocamos na forma como nos relacionamos com o próximo. Belo!

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4 estrelas

José Miguel Costa

O filme "O Quarto Ao Lado" (galardoado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza), realizado e escrito pelo Pedro Almodóvar, é um drama sensível e elegante (tanto pelo seu erudito minimalismo narrativo como pelo design de produção, já que sabe conjugar como ninguém as paletas de cores vibrantes) sobre a amizade incondicional e o direito à decisão de morrer com dignidade através do recurso à eutanásia.

Abrilhantado pelas divas Julianne Moore e Tilda Swinton (que inundam o ecrã de ternura e empatia), acompanha, de modo intimista e sem fatalismos, o reencontro inesperado entre duas amigas de longa data, após vários anos de separação, em virtude de uma delas (Tilda), reconhecida correspondente de guerra, encontrar-se hospitalizada com cancro em estado terminal.

Perante a inevitabilidade do final escolhe "partir" antes de ser consumida por completo pela(s) dor(es), pelo que pede à amiga (uma escritora de sucesso que acabou de lançar um livro no qual confessa a sua fobia à morte) para acompanhá-la num período de férias, durante o qual pretende suicidar-se com um "comprimido de eutanásia" (adquirido ilegalmente na dark web).

É o filme menos almodovariano do Mestre espanhol. Falta-lhe a sua inconfundível "latinidade" visceral e as desbragadas temáticas sexuais; o melodrama cómico eclipsou-se; e os contidos diálogos politicamente correctos soam algo artificiais e austeros (ao invés do habitual realismo histriónico e saturado de "purpurinas").

Independentemente de tudo isto, é impossível não nos deixarmos contagiar pela melancolia agridoce deste seu novo "Eu" (que já tinha dado um ar da sua graça no magnifico "Dor e Glória).

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A vida e a morte

Cláudia Maria Souto Santos

Almodôvar requintado, filme duro sobre a vida e a morte. O cancro e quando a pessoa sabe que vai morrer. Cru. Interpretação fantástica das atrizes escolhidas. Gostei muito.

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