Estranha Forma de Vida

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Western, Drama 31 min 2023 M/14 12/10/2023 ESP, FRA

Título Original

Sinopse

Silva (Pedro Pascal) atravessa o deserto a cavalo e chega a Bitter Creek para visitar Jake (Ethan Hawke), o xerife local. Conheceram-se há 25 anos, quando faziam vida como pistoleiros contratados. Nessa noite, os dois festejam o reencontro, conversam sobre o passado e vivem uma noite de paixão. No dia seguinte, é-nos revelado que aquela visita não se deve à simples vontade de reviver velhos tempos.
 
Estreado mundialmente no Festival de Cinema de Cannes, este “western” de 30 minutos foi rodado no deserto de Almeria (sul de Espanha) e conta com realização e argumento de Pedro Almodóvar, que deixa uma nota explicativa ao filme: "A estranha forma de vida a que faz referência o título é uma alusão ao célebre fado de Amália [Rodrigues] cuja letra sugere que não há existência mais estranha do que aquela que se vive quando se vira as costas aos próprios desejos". PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

A queda de Pedro Almodóvar

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Nunca se tinha antevisto o que seria este cineasta em decadência. Talvez apenas no seu filme mais falhado ("Os Amantes Passageiros") se tenha tido um vislumbre do que seria uma versão barata daquilo a que nos habituámos a chamar "Almodovariano". Mas ainda assim nesse filme o território era familiar.

Neste filme novo não há nada desse território, nem nada que possamos apontar como original ou pessoal. Na verdade é o oposto: o filme mais anónimo do mundo, tão falso quando pôr a voz inconfundível de Caetano na boca de uma personagem que depois nem volta a aparecer. No fundo parece tudo apenas um pretexto para mostrar as roupas que pagaram o filme.

A narrativa acontece toda por via de exposição, no início, para ficar despachado. Depois há um flashback que é aquilo que faria o filme melhor se fosse mais longo. Nesse flashback acontece a coisa mais estranha do filme, que até agora não consegui interpretar: os actores que fazem as personagens no flashback deitam-se no chão e, quando parece que se vão masturbar mutuamente, recolhem as mãos sem que o gesto se tenha tornado claro ou compreensível. Fica-se com a ideia de que algo ali não passou para o espectador. A seguir o filme muda radicalmente para algo totalmente diferente, que não vale a pena tentar perceber.

Uma coisa é certa: Pedro, não digas que não ficaste com dor de corno por teres dito não ao "Brokeback Mountain", mas obrigado por teres percebido na altura que aquele universo não era para as tuas mãozinhas.

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