Oliver Twist

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Drama 130 min 2005 M/12 01/12/2005 GB, República Checa

Título Original

Oliver Twist

Sinopse

Roman Polanski, o galardoado realizador de "O Pianista", apresenta agora uma nova versão do clássico infantil de Charles Dickens. Fiel à obra, Polanski conta a história do pequeno Oliver, que, depois de sair do orfanato onde foi criado, conhece Artful Dodger, um pequeno ladrão, que o apresenta ao sinistro Fagin (Ben Kingsley, numa excelente transfiguração). Fagin chefia um grupo de bandidos malabaristas, especialistas em fazer desaparecer carteiras e outras coisas tais. Apanhado pela polícia num dos assaltos de Fagin, Oliver é entregue a Mr. Brownlow, um homem simpático que se torna seu benfeitor. Mas Fagin volta a encontrá-lo, leva-o e obriga-o mesmo a participar no assalto à casa do próprio Mr. Brownlow. Será que Oliver conseguirá libertar-se dos ladrões e regressar um dia a casa do seu benfeitor para iniciar uma nova vida? PÚBLICO<p> </p>

Críticas Ípsilon

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Luís Miguel Oliveira

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Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

Grandes esperanças, resultados medianos

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com

Adaptado já várias vezes para cinema – e não só -, "Oliver Twist" é um dos livros mais emblemáticos e intemporais de Charles Dickens, contendo um apelo que atravessou épocas e gerações e que continua a ser fonte de inspiração para novas obras. Roman Polanski é o nome mais recente a adaptar o clássico do escritor britânico para domínios da sétima arte, mas o resultado fica aquém das expectativas, tendo em conta que provém de um cineasta que gerou títulos seminais como "Chinatown" ou "A Repulsa". Embora esteja longe de ser um mau filme, este "Oliver Twist" também não possui atributos que o tornem especialmente marcante, limitando-se a oferecer uma mera ilustração do livro e raramente incorporando uma visão pessoal do realizador.<BR/><BR/>Polanski proporciona uma película competente, é certo, com uma credível reconstituição de época (tanto nos cenários como no guarda-roupa) e fotografia apelativa que ajuda a consolidar atmosferas cruas e realistas; contudo a narrativa, demasiado convencional e linear, vai perdendo o fôlego e não é capaz de assegurar que o filme se desenvolva com fluidez e consistência. Durante a maior parte da sua duração, "Oliver Twist" assemelha-se mais às correctas e polidas mini-séries da BBC dedicadas a obras de época do que a um filme que se esperaria de Roman Polanski - exceptuando "O Pianista", que sendo meritório evidenciava as mesmas limitações (embora ambos sejam francamente mais interessantes do que "A Nona Porta", esse sim um filme banal e desinspirado).<BR/><BR/>Barney Clark, que interpreta o pequeno protagonista, é uma segura revelação e consegue fazer com que haja alguns momentos genuínos e comoventes, mas infelizmente estes são escassos e surgem entre cenas demasiado demonstrativas e esquemáticas, que tanto poderiam ser concebidas por Polanski ou por um realizador eficaz mas sem universo próprio. Leanne Rowe apresenta também um desempenho envolvente na pele da relutante Nancy, assim como o veterano Ben Kingsley que encarna um intrigante Fagin, no entanto nem estas boas contribuições conseguem fazer com que o filme ultrapasse a mediania.<BR/><BR/>"Oliver Twist" é simpático e sóbrio, mas exigia-se melhor devido ao material-base e ao responsável pela adaptação. O resultado é um filme de que apetece gostar, contudo vale mais por aquilo que pretende transmitir do que pelo que consegue ser, o que é uma pena. 2,5/5 - Razoável.
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Um filme luminoso

Francisco Falcão

É difícil transportar para cinema qualquer história de Charles Dickens, mas, se esquecermos que algum dia lemos "Oliver Twist", então assistiremos a uma verdadeira obra-prima: um filme luminoso, onde a candura e a graciosidade emergem e se transformam numa lição de vida! Excelente realização de Roman Polanski, que irá eternizar uma história intemporal que nos preenche e nos enche de satisfação. Quatro estrelas.
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O melhor de Polanski

Jorge Simões

Fico espantado com as críticas que aqui li, uma vez que, no meu ponto de vista, esta obra é imediatamente catapultada para os clássicos da sétima arte. Melhor que "Lua de Mel, Lua de Fel"; melhor do que "Piratas"; melhor do que qualquer trabalho de Polanski de que me possa lembrar, este "Oliver Twist" retrata com uma ambiência espantosa não só a Inglaterra negra da Revolução Industrial, como a própria obra de Dickens que lhe deu origem. Não será, certamente, um candidato aos Óscares... Não por ausência de merecimento, mas sim porque os Óscares preferem menoridades grandiosas e "kitsch" como "Gladiador" e "Titanic". Actuação perfeita do elenco, desde os mais novos aos actores mais experientes; a cada momento nota-se que andou por lá uma mão de mestre.<BR/><BR/>Polanski recusando-se ao carneirismo de Hollywood, Polanski no seu melhor. Quando leio que o filme é lento (chato), só posso concluir que muita gente não o deveria ter ido ver, talvez porque não é um filme para as massas... Talvez porque "King Kong" tem hipóteses de conquistar Óscares.
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Fantástico

José Fidalgo

Maravilhoso! Ainda que um pouco longo...
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Não gostei

Maria

O primeiro filme realizado sobre esta história é giro e realmente interessante, mas sinceramente esta nova adaptação de uma história que pode ser encantadora está simplesmente horrível. O filme por ser tão comprido torna-se realmente aborrecido, visto não ter o movimento que deve acompanhar a história. Não gostei.
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Eu cá não gostei

Ana

Adorei o livro, mas o filme é enorme e torna-se muitas vezes chato. Como filme de época sim, está bom, mas sinceramente... Não sei onde é que o Polanski anda com a cabeça...
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Boa alternativa a Harry Potter

Rita Almeida - http://cinerama.blogs.sapo.pt/

O novo filme de Polanski acrescenta muito pouco à célebre história de "Oliver Twist" de Charles Dickens, publicada inicialmente em capítulos mensais entre 1837 e 1839. Mas tendo em conta a magistralidade de Dickens, esta é uma história que apenas pede para ser contada. E, nesses termos, Polanski faz aqui não só uma homenagem ao autor, mas permite também aos espectadores uma viagem no tempo cheia de detalhes. Oliver (Barney Clark) é um jovem de 10 anos, criado num orfanato da Inglaterra rural, que arranja maneira de chegar a Londres, onde lhe é dado abrigo por um grupo de pequenos delinquentes dirigido pelo avarento Fagin (Ben Kingsley). Na sua primeira saída, Oliver cruza-se com Mr. Brownlow (Edward Hardwicke), que não consegue resistir à aura de bondade e honestidade de Oliver.<BR/><BR/>Polanski faz uma narrativa convencional, onde o grande destaque vai, sem dúvida, para Londres, também ela uma personagem, se não a mais forte, de toda a história. O impacto e beleza visuais deste filme devem-se ao exímio trabalho de design de produção de Allan Starski ("The Pianist"), conseguindo aliar realismo e criatividade; ao guarda-roupa perfeito, a cargo de Anna Sheppard ("Schindler’s List" e "The Pianist"); e à fotografia de Pawel Edelman, capaz de transformar ruas lamacentas e casas decrépitas em verdadeiros poemas, enchendo o céu de nuvens e chuva quando Oliver está com Fagin e de sol quando está com o bondoso Mr. Brownlow.<BR/><BR/>As interpretações de Ben Kingsley como Fagin e de Jamie Foreman como Bill Sykes acrescentam a força necessária para cativar a nossa atenção. Mas "Oliver Twist" funciona igualmente como "showcase" para os jovens actores deste elenco, como é o caso do melancólico Barney Clark (Oliver) e da tocante Leanne Rowe como Nancy Sykes (a protectora de Oliver dentro do grupo de pequenos ladrões). Sem sentimentalismos e socialmente consciente, Polanski cria um mundo frio e cruel onde se funde também a história da sua própria infância na Polónia da Segunda Guerra Mundial.<BR/><BR/>Estando longe do melhor de Polanski, "Oliver Twist" capta, no entanto, a essência do melhor de Dickens.
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Até é bom, mas...

Diana

Este até é um bom filme... para quem não leu o livro! Tem uma boa caracterização dos personagens e do local, o que faz dele um interesante filme de época, sabendo-se que é inspirado num conto de Dickens. No entanto, para quem leu o livro (e gostou) fica-se com uma sensação de falta... Porque realmente falta metade da história, essa metade que tanta reviravolta tem e que tanta profundidade dá à própria história em si de Oliver Twist.
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Um clássico para durar

João Tomé www.magacine.blogspot.com

Oliver Twist. Uma história muito repetida pode ainda maravilhar? Pelo olhar do realizador Roman Polanski pode-se dizer que sim: a nova versão do clássico de Charles Dickens chega hoje ao cinema para encantar. A sociedade inglesa do século XIX, nomeadamente a urbana, foi de muita pobreza e miséria para as classes menos altas e, talvez por isso, a solidariedade e ajuda entre as pessoas era muito rara. Esta nova adaptação do clássico de Charles Dickens acaba por evidenciar isso de uma forma sombria e que parece mais próxima da realidade. Assim, este filme demonstra com mestria a bondade do jovem orfão Oliver Twist e das poucas pessoas que sacrificaram tudo para o ajudar – provando, numa sociedade com muitos "podres", que a bondade pode compensar.<BR/><BR/>Pegando numa história muitas vezes retratada no teatro, no cinema e na televisão, Roman Polanski e o argumentista Ronald Harwood conseguiram manter a força das personagens e acrescentar uma vitalidade rejuvenescida à obra de Dickens, não esquecendo alguns pormenores de suspense e injustiça. Polanski como realizador e Harwood como argumentista estiveram à frente do oscarizado "O Pianista". Um filme distinto no conteúdo mas com semelhanças na forma, ou não tivesse Polanski, nas duas fitas, recordado episódios da sua própria infância e também inspirado em obras conhecidas. "Backgrounds" diferentes para história distintas? Talvez não tão díspares assim.<BR/><BR/>A história é conhecida: o jovem Oliver Twist é acolhido num orfanato onde a alimentação é rara e péssima e as crianças são obrigadas a trabalhar, desfiando cordas. Os orfãos eram vistos como empecilhos e gozados pela sociedade e depois de ter sido vendido a uma funerária, Oliver acaba por fugir com o objectivo de chegar a Londres. Por lá, sem nada para comer nem para fazer conhece outro jovem, Dodger, que o leva a viver com o sinistro Fagin (Sir Ben Kingsley), um homem que coordena crianças para roubar.<BR/><BR/>Kingsley é um dos trunfos do filme, com um papel que mistura alguma bondade, malvadez e loucura. Oliver Twist – protagonizado por um jovem franzino adequado ao papel – acaba por conhecer num tribunal, depois de ter sido injustamente preso, um homem de posses, Mr. Brownlow, que o acolhe por ver bondade nele. Mas entre o rapto do jovem, a maldade do chefe de criminosos Bill Sykes e a bondade de amigos, o destino de Oliver vai terminar bem e a sua bondade será recompensada. Uma das personagens solidárias do filme é Nancy (Leanne Rowe), um papel forte que sofrerá da pior das formas ao ajudar Oliver.<BR/><BR/>Depois de um início agressivo, triste, sombrio e numa realidade pobre em meios e valores, a história acaba por trazer a emotividade para a parte final - tanto as boas emoções como as más. Uma boa aposta de Polanski, a provar que uma boa história pode manter vitalidade e intemporalidade.
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