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Vénus de Vison

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Drama 96 min 2013 M/12 14/11/2013 FRA, ALE

Título Original

La Vénus à la Fourrure

Sinopse

Há semanas que Thomas (Mathieu Amalric) tenta encontrar a actriz perfeita para "Venus in Furs", a famosa obra do austríaco Leopold von Sacher-Masoch, que agora pretende levar aos palcos de Paris. Ao final de mais um dia, aparece Vanda, uma mulher intempestiva e desmiolada que, apesar de tudo, tem qualquer coisa de extraordinariamente sedutor. Assim, mesmo relutante, Thomas deixa-a tentar a sua sorte numa audição privada onde fica assombrado com a sua entrega a Wanda von Dunayev, a protagonista. É assim que, durante uma longa e estranhíssima audição, a atracção de Thomas por Vanda começa a crescer até se transformar numa obsessão sem limites...
Um filme com argumento e realização de Roman Polanski ("Repulsa", "O Pianista", "O Escritor Fantasma", "O Deus da Carnificina") que adapta a peça de David Ives. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

No palco de Vanda

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Quase aposto que se vos fizesse o convite para ir ver este filme, cuja acção se desenrola num cenário único (uma sala de teatro), com apenas 2 actores que "falam connosco" em francês (e o Polanski já não filmava com recurso a este idioma desde 1976) - portanto, um "filme teatral - a maioria mandar-me-ia "dar uma volta ao bilhar grande", mas digo-vos que faziam muito mal. Verdade que quando li a sinopse também não fiquei deveras entusiasmado (não fosse o Polanski um dos meus realizadores de culto, por certo, nem teria colocado os "pés no cinema"), de facto, um argumento (adaptado pelo próprio realizador) que tem "unicamente" por base o desenrolar do processo de casting de uma actriz para o papel principal de uma peça de teatro não é à partida do mais apelativo que existe (ai os nossos estereótipos sempre em acção!). Felizmente, as minhas (potenciais) "reticências" desvaneceram-se (e de que forma!) logo nos minutos iniciais, tal é a química e energia entregue às personagens pelos dois actores, Mathieu Amalric e Emmanuelle Seigner (mulher do Polanski); bem como pela qualidade da narrativa, carregadinha de diálogos acutilantes e com "significados escondidos"(abertos à saudável interpretação/discussão/especulação por parte dos espectadores), "condimentados" com humor inteligente e sensualidade. TUDO NESTE FILME (que vai "descascando" a complexa relação existente entre homens e mulheres -upss guerra dos sexos-, e as consequentes transmissões de poder, subjugações e trocas de papéis dai decorrentes) É NARRATIVA" (um autêntico jogo de espelhos/"máscaras" entre o real e a ficção), até a própria música, que de tão "bem colocada", por vezes, quase pode ser considerada a "3ª personagem". <br /><br /> Mais um grande filme para o curriculum do Polanski!
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Cavalona feminista

Luís Telles

Uma cavalona feminista resolve vingar-se de Sacher-Masoch com cento e muitos anos de atraso. A vítima é o desgraçado de um encenador de teatro que, para cúmulo do azar, se parece fisicamente com Polanski (Mathieu Almaric, pretenso alter ego do cineasta). O autor de "Rosemary’s Baby" expõe, pela enésima vez, as suas obsessões sexuais convocando Masoch, Ticiano e Eurípedes e escolhendo um cenário carregado de simbologia fálica. Emmanuelle Seigner na cena da dança das Bacantes protagoniza um dos momentos mais grotescos e embaraçosos deste filme de um mau gosto indizível. "Vénus de Vison" vem provar, caso fosse ainda necessário, que "O Escritor Fantasma" constitui um momento de exceção na carreira de um realizador que, desde os anos 70, não produz uma obra de qualidade, incluindo o anémico "O Pianista" ridiculamente coberto de estatuetas douradas.
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Dramatismo a mais

Oliveira da Figueira

<p>Tendo gostado muito de "A noite da Vingança" do mesmo realizador e no mesmo estilo de cinema-teatro, achei este filme uma desilusão pelo excesso de artificialismo da situação dramática. Prende durante os primeiros 20 minutos, mas depois afasta o espectador, até um final quase patético. O 'intelectual' que prova do seu próprio veneno, servido por uma feminista disfarçada, enfim, pouco convincente.</p>
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Teatro?

rita ribeiro

Não sou fã de ver teatro no cinema, mas é o que este filme basicamente é, teatro. <br />Texto inteligente, boas interpretações, mas é teatro e um pouco claustrofóbico.
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