O Hotel Palace

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Drama 100 min 2023 M/12 04/04/2024 SUI, FRA, POL, ITA

Título Original

O luxuoso hotel Palace, em Gstaad (Suíça), está a ser preparado para a festa de passagem do ano 2000. Esse evento, cheio de glamour, contará com a presença de hóspedes exigentes: milionários, actores e personalidades de todas as áreas e lugares do mundo.

Hansueli Kopf, o director do hotel, está um pouco inseguro sobre se a sua equipa estará à altura de satisfazer os caprichos de cada um dos convivas, mas também porque ainda ninguém sabe quais as reais consequências do bug do milénio, que ameaça criar desordem numa sociedade já quase totalmente informatizada. E é claro que, com o passar das horas, o caos acaba por se tornar uma inevitabilidade.

Uma comédia negra realizada por Roman Polanski (RepulsaO PianistaO Escritor-FantasmaO Deus da CarnificinaVénus de VisonJ'accuse - O Oficial e o Espião), escrita por si, por Ewa Piaskowska e por Jerzy Skolimowski. Oliver Masucci, Fanny Ardant, John Cleese, Luca Barbareschi, Milan Peschel, Bronwyn James, Fortunato Cerlino, Michelle Shapa, Mickey Rourke e o português Joaquim de Almeida assumem as personagens. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Hotel Palace: Polanski acaba com o século XX — sem esperanças para o século XXI

Vasco Câmara

É um filme que se constrói no silêncio gelado das plateias, que manda o espectador para casa com um frio existencial nos ossos.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

O nonagenário realizador polaco Roman Polansky, por norma, tem uma legião de críticos cinematográficos haters (facto tão mais injusto se considerarmos que do seu currículo constam jóias da sétima arte como "O Pianista", "O Escritor Fantasma", "O Deus da Carnificina" ou "Vénus de Vison" - estando esta listagem limitada às minhas preferências) por uma questão de natureza exclusivamente moral, decorrente do seu alegado envolvimento com uma menor na década de 1970.

Feita esta ressalva, desta vez, também me junto ao coro daqueles que não efectuam uma apreciação positiva do seu novo filme "O Hotel Palace", mas de um ponto de vista meramente artístico, obviamente. Polanski num género que não lhe é usual (comédia negra e satírica), e fazendo uso uma estrutura narrativa simples (quase básica), tenta fazer uma crítica impiedosa aos caprichos/futilidades e à decadência intelectual dos ultra-ricos.

A acção decorre durante o réveillon da transição do milénio (sob o qual pendia um eventual risco de bug informático que poderia paralisar o mundo), num luxuoso hotel suíço (Hotel Palace) povoado por uma estranha e heterogénea fauna de ridículos/decadentes hóspedes financeiramente abonados, ansiosa por satisfazer os seus mais inusitados caprichos.

No entanto, estes frívolos personagens soam demasiado caricaturais (subtileza é algo que, infelizmente, não abunda nesta obra) e os scketches dos quais fazem parte (inconsistentes e sem qualquer cruzamento) não passam de um amontoado de piadas fáceis e brejeiras (a determinado momento até dei por mim a pensar nos "Malucos do Riso").

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