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A Partir de Uma História Verdadeira

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Mistério, Comédia Dramática 100 min 2017 M/12 21/12/2017 POL, BEL, FRA

Título Original

D'après une Histoire Vraie

Sinopse

<div>Delphine (Emmanuelle Seigner) acabou de lançar um livro que se tornou um enorme sucesso. Durante uma sessão de autógrafos, conhece uma escritora-fantasma (Eva Green) com quem troca contactos e de quem se torna amiga. Delphine descobre nela tudo o que gostaria de ser: elegante, impecavelmente cuidada, de uma grande sofisticação e inteligência. Contudo, com o passar do tempo, a relação de fascínio entre as duas mulheres transforma-se em algo tóxico e pernicioso, com Delphine a ser obsessivamente controlada em todos os seus movimentos, pensamentos e intenções…</div> <div>Apresentado fora de competição no Festival de Cinema de Cannes, um “thriller” psicológico sobre a criação literária realizado por Roman Polanski ("Repulsa", "O Pianista", "O Escritor Fantasma", "O Deus da Carnificina", “Vénus de Vison”) que escreve o argumento em parceria com Olivier Assayas. “A Partir de Uma História Verdadeira” é a adaptação ao grande ecrã a obra homónima da autoria de Delphine de Vigan, vencedora do prémio Renaudot, um dos mais importantes prémios franceses da literatura. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

A escritora fantasma

Jorge Mourinha

Pode ser um Polanski “menor”, mas é uma lição de bem filmar. E tem Eva Green.

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Críticas dos leitores

Bom filme, mas...

Raul Gomes

Polanski cumpre mas sem nos surpreender. Apesar de não seguir caminhos óbvios, desilude-nos, pois esperávamos melhor, num filme nada perturbador como seria de esperar, pois nem Eva Green é Kathy Bates, nem Delphine de Vigan é Stephen King.
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... não verdadeira

Fernando Oliveira

Em “A partir de uma história verdadeira” Roman Polanski conta mais uma vez uma história de um confronto entre as suas personagens, e conta-o mais uma vez inscrevendo nesta narrativa um crescente desconforto e uma violência quase sempre latente. <br />Delphine Dayrieux (Emmanuelle Seigner) escreveu um livro de sucesso inspirado na doença e na morte da sua mãe; esta exposição da coisa íntima causa um conflito emocional e uma desinspiração para começar a escrever outra vez. Quer avançar para a ficção pura, mas… Numa sessão de autógrafos conhece uma mulher, Ela (Eva Green), de quem se torna amiga. Só que a amizade de Ela torna-se controladora, abusiva, quer que ela continue a escrever sobre o que lhe é intimo, começa a tomar conta da sua vida. A ausência do marido, com quem tem uma relação “livre”, não ajuda… Aquela sensação de claustrofobia que habita em muitos filmes de Polanski instala-se de forma violenta nos dias de Delphine. <br />Com o argumento escrito pelo realizador e por Olivier Assayas, o filme é bastante hábil a “esconder” a verdade de Ela, embora depois de a conhecermos percebemos alguns sublinhados talvez desnecessários da história: como a amiga imaginária da infância de Ela; está, como sempre em Polanski, muito bem filmado e encenado, com duas actrizes notáveis – Seigner é perfeita naquela mulher inteligente, mas em perda, perto da loucura; Eva Green é talvez a única actriz actual com aquela presença marcante de “femme fatale” do cinema clássico, uma personagem com um passado misterioso e um presente cheio de zonas de sombra; mas falta a “A partir de uma história verdadeira” qualquer coisa, gostamos do que vemos, mas não causa perturbação, não causa estremecimentos. A “Ela” do filme será um Polanski talvez excessivo no seu trabalho de “marionetista”. Apenas um bom filme.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Roman Polanski (um dos meus velhos realizadores de culto), depois de ter-nos brindado com três grandes filmes consecutivos ("O Escritor Fantasma" - 2010 -, "O Deus da Carnificina" - 2011 - e "Vénus de Vison" - 2013), regressa com "A Partir de Uma História Verdadeira" (cujo argumento foi escrito em colaboração com o realizador Olivier Assayas), um thriller psicológico tipicamente polanskiano (mas definitivamente "menor" quando comparado com o seu restante "universo"). <br />Claro que não deixa de ser uma obra competente (o menos bom deste octagenário jamais será mau), elegante e dotada de uma narrativa inteligente que volta a remexer em temáticas relacionadas com a criação/autoria e consequentes conflitos internos dos seus autores e personagens (e de igual modo, como sempre, continua a não dar-nos "certezas", "só" pistas e jogos de espelhos para desmontarmos). Todavia, estranhamente, acaba por "falhar" naquilo que Ele, por norma, domina com mestria, o suspense/"distorções das personagens" . <br />De facto, apesar de até possuir um início fulguroso e enigmático (muito graças à divinal "femme fatalle", Eva Green - que interpreta o papel de uma alegada escritora-fantasma que, de um modo ardiloso, vai gradualmente usurpando a vida e a identidade de uma escritora de sucesso psicologicamente frágil, com o objetivo de condicioná-la a escrever um livro autobiográfico), a emoção e a capacidade de inquietar-nos vai-se esvaindo com o decorrer do tempo, tornando-se, inclusive, a partir de determinado momento, algo previsível e (blasfémia!) quase monótono.
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Thriller Xôxo

Gustavo Lutfi

Apesar de ser um filme bem dirigido e filmado, peca no ruim roteiro. Sem graça e previsível. Talvez lá pelos anos 80 ainda pudesse despertar algum interesse, mas de facto a trama não surpreende em nada.
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Excelente filme

Ivo Miguel Barroso

Não está ao nível de “Notorious”, de Hitchcock, mas é um excelente filme. <br />E uma lição de vida <br />5 estrelas
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