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Cisne Negro

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Drama, Thriller 108 min 2010 M/16 03/02/2011 EUA

Título Original

Sinopse

Nina (Natalie Portman) pertence à companhia de Ballet de Nova Iorque e praticamente todos os dias da sua vida foram dedicados à dança. Erica (Barbara Hershey), sua mãe, é uma ex-bailarina cuja única obsessão é ver a sua filha triunfar e que, por essa razão, controla todos os seus movimentos. Quando Thomas Leroy (Vincent Cassel), o director artístico da companhia, decide substituir a intérprete principal no imortal "O Lago dos Cisnes", de Tchaikovsky, Nina aparece como uma das escolhas mais prováveis. Mas Lily (Mila Kunis), uma outra jovem em ascensão, revela algumas características essenciais ao papel que faltam a Nina. Assim, à medida que as duas raparigas se tornam cada vez mais próximas, a doce Nina começa a revelar o seu lado mais negro.<br />Um thriller psicológico realizado por Darren Aronofsky ("A Vida não é um Sonho", "O Último Capítulo" e "O Wrestler"). Nomeado para cinco Óscares, valeu a Natalie Portman a estatueta de melhor actriz. PÚBLICO

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Críticas dos leitores

Asqueroso e Apoteótico

Natália Costa

Dum realizador particular, apenas se podem esperar filmes invulgares. Darren Aronofsky tem um estilo muito próprio, que é bem visível nesta película. Aquilo que poderia limitar-se a ser a história de Nina (uma impecável Natalie Portman, vencedora do Óscar de Melhor Actriz Principal), mais uma bailarina em busca da perfeição, é transformado numa surpreendente sucessão de imagens que Aronofsky constrói, de modo imprevisto, até uma apoteótica sequência final. O espectador será confrontado com um (invulgar no ballet) cenário negro e diversos planos algo asquerosos, que ganharão todo um novo sentido à medida que o filme se vai desenrolando. Menção a um perfeito Vincent Cassel, o inesperado e sombrio Professor de Ballet, que tenta tirar literalmente o melhor partido das suas aprendizas. Não sendo perfeito, trata-se duma película imperdível, pelos actores, cenários, cadência da história e, acima de tudo, pela arrebatadora surpresa que nos aguarda no final.
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Fabulosamente Surpreendente

Henrique Monteiro

Sempre fui fã de Natalie Portman, apesar de ela nunca ter desempenhado um papel que a imortalizasse como uma boa actriz em filmes dramáticos, com excepção do filme “Brothers” (“Entre Irmãos”), onde ela apresentou um bom desempenho. Ao ver “Cisne Negro”, fiquei surpreendido. Natalie Portman consagrou-se como uma das melhores actrizes da sua geração ao desempenhar o papel de Nina Sayers, ela consegue retratar perfeitamente esta personagem, que aparenta uma simples mulher que gosta de ballet, mas, de facto, é uma jovem que possui problemas psicológicos graves. Este filme, apesar de ser psicologicamente violento, transmite uma mensagem muito importante para as novas gerações: não deixem que a vida e o seu ambiente se centrem muito em vós próprios, pois isso tem sempre uma paga no futuro, uma paga que será desagradável, e o final do filme é a clara prova disso. Vejo que este filme está bem construído pela forma que transmite essa mensagem, assim como pelo facto de ter personagens únicas, como são desempenhadas e como integram a vida de Nina Sayers. Este filme é, sem dúvida um dos melhores filmes do ano e congratulo todos aqueles que estiveram por detrás da criação dele.
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Verdade sobre um dogma familiar…

Gato

“Black Swan” revelou-se uma verdadeira surpresa face à imagem dogmática por mim criada, de acordo com as várias opiniões que me transmitiram sobre o filme. Sem dúvida que a Natalie Portman desempenha muito bem o papel de uma personagem propícia a excelentes desempenhos. Nunca tendo sido uma actriz fabulosa, consegue passar enorme intensidade e emoção, em especial nos momentos finais do filme. Houve instantes em que o visível desespero em busca da perfeição é o desepero de quem assiste deste lado. Esta éi uma das melhores visões cinematográficas sobre a alienação e desorganização física e emocional provocada por aquele que é um dos maiores dogmas da nossa sociedade. O papel de Mãe. Em Black Swan, o realizador Darren Aronnofsky, conseguiu conduzir-me pela desorientação e enleamento entre realidade e ficção que vitimizava a bailarina Nina Sayers, uma personagem presa e pressionada no seu viver. E somos mentes confusas e amonitadas neste violento desencontro. Excelente reinvenção da obra de Tchaikovsky, naquilo que é exteriorizar o nosso lado obscuro. A luta pela entre o Bem e o Mal. Este é um filme que incondicionalmente roda à volta da imposição do Mal perante o Bem, e vice-versa. O Branco e o Negro. Duvidamos sobre o que é o Bem. Por mim, classifico o “Black Swan” com um Muito Bem.
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Desilusão

Nunes Carneiro

O filme foi para mim a desilusão do ano. Salva-se o bom desempenho de Natalie Portman. O argumento (e o resto) não são mais do que banais.
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Fatal como o destino

Carlos Albuquerque

A metáfora do bem e do mal do Lago dos Cisnes transposta para o próprio papel dos Cisnes Branco e Negro. Até parece que o Bem vencia o Mal (transfigurando-se), alterando o destino do Lago. Mas, ilusão das ilusões, tudo não passa de ilusão e o destino não se altera. O Bem lá fica, coitadinho, com tiques de Mal, libertando-se pela morte e o Mal, que afinal até parece ser o Bem, fica com o objecto da disputa. É assim como que a dizer, o fado é isso mesmo e as coisas não se alteram, por muito que o queiramos. Fatal como o destino.
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Como um quadro

Inês Martins

Magnifico. E, já agora, para os críticos: a vida é um cliché! Tudo é cliché! O que importa é como a história é contada e o impacto que deixa em nós. Esta está magnificamente bem contada, poucos filmes me deixaram sem fôlego, mas este deixou. Este filme é como um quadro, é uma obra de arte. O que interessa se, por exemplo, Monet pintava paisagem atrás de paisagem, o que interessa é que as pintava belas e nos causam impacto. É assim que se deve ver um filme, quem diz que isto é um cliché e por isso perde valor, então deviam pensar um pouco mais fundo.
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Continuidade negra

Joao Rosa

Filme sem "pausa". Continuo em paixão. Um culto dos cultos. A não perder.
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O bailado como drama e tragédia

Nazaré

É uma típica história de auto-superação, mas não termina como é costume; é filme do género fantástico, com q.b. de "cortante", mas tudo não passa de efeitos algo supérfluos; mas... é uma magnífica visão do ballet, não só pela glorificação do movimento e do espírito que leva a uma grande interpretação, mas também pela maneira como nos mostra os problemas de auto-afirmação dos artistas, e a volubilidade do público. Isso sim, juntando as estupendas actuações de Natalie Portman e Vincent Cassel, faz desta fita, se não uma obra-prima, um espectáculo de primeira. Os movimentos da câmara, a visão que dão dos corpos, são fabulosos, e então a cena do Cisne Negro é um feito inolvidável, um cume absoluto de cinema - arte - drama - poesia (e dança!), uma revelação que dá a todo o filme o seu significado. Somos levados a perceber a coragem que é necessária para se chegar à verdade, mesmo que a verdade seja só um momento sublime. De facto, a protagonista, prisioneira do seu mundo cor-de-rosa, é desafiada a ser uma mulher à altura de exprimir o Cisne Negro, e neste papel trasnfigurador Natalie Portman tem um desafio ela própria, no qual, com a ajuda de Aronofsky e de Cassel, mergulha por inteiro. Magnífica experiência.
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Diálogos mexicanos

M

Tantos estereótipos dignos da melhor novela mexicana num só filme. Será possível? Tantas cenas ridículas (como a visita ao hospital de Nina para entregar os objectos roubados à bailarina aposentada, que entretanto resolvera atirar-se para debaixo de um carro, por ter sido substituída... que se auto mutila com um abre cartas...). Diálogos inconsequentes, dignos de um filme porno: "vamos a minha casa tomar um copo...”, “És virgem?” O porteiro chama um taxi....
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O voo de Portman

Bernardo Estevinho

Num simples movimento de bailado, Natalie Portam, abriu caminho para a verdadeira fama, estando agora na categoria das melhores actrizes desta década. Neste filme demonstrou um papel assombroso tocando no mais íntimo dos nossos seres, e fez com que nos questionássemos sobre quem realmente somos. Darren Aronofsky, demonstrou mais uma vez uma verdadeira obra de arte seguido de “Requiem for a dream” e “Wrestler” tornando o famoso realizador num mestre do sentimento e subconsciente. Digo com orgulho que já vi o filme umas boas três vezes e que recomendo que o vejam porque será uma experiencia de outro mundo e nos fará questionar sobre o nosso "eu" escondido
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