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Apanhado a Roubar

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Negro, Comédia 109 min 2025 M/14 28/08/2025 EUA

Título Original

Caught Stealing

Sinopse

Nova Iorque, finais da década de 1990. Hank Thompson, uma ex-estrela de basebol, hoje trabalha num bar em Nova Iorque e namora com Yvonne. A sua vida era pacata, embora um pouco decadente, até ter a infeliz ideia de aceitar tomar conta do gato de Russ, o seu vizinho "punk". O que Russ se esqueceu de lhe contar é que dentro da jaula do animal estava escondida uma chave muito cobiçada por mafiosos russos, por um assassino samoano, por dois irmãos psicopatas e por um polícia sádico. Perseguido por pessoas altamente perigosas, e sem ter qualquer pista sobre a sua motivação, Hank tenta sobreviver numa cidade onde cada esquina parece significar a morte.

Com Austin Butler, Regina King, Zoë Kravitz, Matt Smith, Liev SchreiberVincent D'Onofrio, Griffin DunneBad Bunny e Carol Kane nos principais papéis, um thriller negro com laivos de comédia realizado por Darren Aronofsky – também responsável por "O Wrestler", "Cisne Negro", "Noé", "Mãe!" e "A Baleia" –, a partir de um argumento de Charlie Huston, que adapta o seu próprio romance. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Apanhado a Roubar: um gato em Nova Iorque

Jorge Mourinha

O realizador de A Baleia, Cisne Negro e O Wrestler faz uma homenagem à sua cidade natal com um divertimento policial que assume a sua vocação de filme de género.

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Críticas dos leitores

Apanhado a roubar

Maria de Jesus Magalhães Ramalho

Pobreza de história, sem nexo.

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3 estrelas

José Miguel Costa

Aquando do visionamento do trailer do filme "Apanhado a Roubar" fiquei de queixo caído ao perceber que o realizador do mesmo é o Darren Aronofsky. Não queria acreditar que um dos mais carismáticos nomes da "cena" indie dark norte-americana estivesse aos comandos de um thriller de acção com uma certa camada de humor (ele que, por norma, se cinge aos dramas existencialistas "pesadões").

Todavia, não se saiu nada mal nesta "guinada cinematográfica". A "leveza" da narrativa (que jamais julguei possível fazer parte do seu "DNA"), inteligentemente construída em modo de "comédia de erros", não desmerece em nada o seu currículo. Verdade que parte do sucesso desta empreitada, também, se deve à magnética performance de Austin Butler, que agarra pelos cornos o papel do vulnerável e trágico anti-herói de carinha laroca (consumido pela culpa de ter destruído a sua carreira no basebol, em consequência de um acidente rodoviário provocado por si) que sente a sua vidinha a andar (ainda mais) para trás ao ver-se perseguido por dois temíveis gangs de criminosos, por razões às quais é alheio (e apenas por ter ficado a guardar o gato do amigo, residente no fogo contíguo ao seu).

Destaca-se, igualmente, a sombria e claustrofóbica atmosfera visual de uma decadente Nova Iorque suburbana (da década de 1990), filmada com uma crueza quase documental, que se constitui como uma espécie de metáfora do estado de alma do protagonista. Pena que o Aronofskky tenha optado por um precipitado e inconsequente happy end fofinho, que poderia ter deitado tudo a perder. @jmikecosta

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