Londres, 1880. A opereta "Princess Ida" obtém críticas pouco animadoras. A imprensa diz que a obra só vem repetir os trabalhos anteriores do argumentista William Schwenk Gilbert (Jim Broadbent) e do compositor Arthur Sullivan (Allan Corduner) e que estes já perderam o brilho de outros tempos. Na verdade, Sullivan até está de acordo com a imprensa: as típicas histórias do feiticeiro e da poção mágica de Gilbert estão a esgotar o seu repertório de ideias e já é tempo de mudar, de dar um passo em frente. Para descansar, decide ir para o continente e começar, de uma vez por todas, a sinfonia que sempre quis escrever. Mas, empenhado em recuperar o sucesso de outrora, o guionista aproveita as férias de Sullivan para escrever uma obra completamente nova, com poção mágica incluída. No regresso, Sullivan volta a recusar a história do companheiro e deixa muito claro que nem é capaz nem quer continuar a fazer a mesma coisa. Perante esta situação, D''Oyly Carte (Ron Cook), o empresário que está à frente do Savoy Theater, lembra a Sullivan que por muito saturado que ele esteja de fazer operetas cómicas, está sob contrato. A reunião entre os três acaba em separação e tudo leva a crer que esse dia passe à história como um dos mais tristes do teatro. Até que Kitty (Lesley Menville) consegue convencer o marido a acompanhá-la a uma feira sobre o Japão e, de repente, Gilbert encontra a inspiração para a sua próxima grande obra...<p/>PUBLICO.PT