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Selvagens

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Thriller, Drama 131 min 2012 M/16 06/09/2012 EUA

Título Original

Savages

Sinopse

Ben e Chon são dois amigos improváveis: o primeiro é um pacifista e filantropo que acredita na bondade do ser humano; o segundo, pelo contrário, é um ex-SEAL e mercenário que acredita em dinheiro e pouco mais. Juntos têm uma plantação de um tipo especial de canábis no Sul da Califórnia, onde detêm um mercado fiel e muito lucrativo. Tudo entre eles funcionava na perfeição - inclusivamente a partilha do amor de Ophelia, a namorada de ambos -, até ao dia em que são contactados por um cartel mexicano, liderado pelos implacáveis Elena e Lado, que os quer obrigar a aceitar a partilha do negócio. Agora, certos do perigo em que estão metidos, vão ter de encontrar uma maneira de recusar a sociedade e, simultaneamente, manter a própria vida.<br />Com argumento baseado na obra homónima de Don Wilson, um "thriller" de acção realizado por Oliver Stone que conta com a participação de, entre outros, Benicio Del Toro, John Travolta, Salma Hayek, Blake Lively, Taylor Kitsch e Aaron Johnson. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Selvagens

Luís Miguel Oliveira

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Selvagens e moderadamente perigosos

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Selvagens

Fernando Oliveira

Aquilo que é contado em “Selvagens” de Oliver Stone é acima de tudo uma história de amor narrada por Ophelia sobre a sua relação com Ben e Chon, um “ménage à trois” física e emocionalmente assumido e descomplexado e de uma intensa paixão; conta também a ilícita actividade a que se dedicam: são produtores e traficantes da melhor “erva” do mundo. São personagens felizes e com sucesso. Os problemas chegam quando um cartel mexicano começa a expandir-se para o Norte e quer controlar os seus negócios. E a tragédia é espoletada quando isto põe em perigo o amor entre os três. Assim, como todos os grandes filmes de acção do moderno cinema americano é também um grande filme romântico. <br />É portanto a partir de acontecimentos anormais (e não estou a fazer qualquer juízo negativo com esta definição) que Oliver Stone volta a fazer o que sempre fez melhor em muitos dos seus filmes: um diagnóstico cruel e violento da sociedade americana dominada pelos valores do poder. Um olhar amoral sobre as pessoas e aquilo que as rodeia. Adaptando uma novela de Don Winslow, Oliver Stone filma os tempos que correm, onde em nome do dinheiro e do poder que decorre de o ter, toda a selvajaria é aceitável. É uma reflexão sobre o dilema de três personagens (ou quatro: o amor de mãe…) que amam num tempo que quase dispensou o amor. <br />É, dezoito anos depois, a “versão” século XXI de um outro filme de Stone, “Natural born killers”: nesse filme o jovem casal de assassinos eram uma espécie projecção da violência que todas as imagens contam; num tempo em que a realidade era feita pelas imagens transmitidas pela televisão o seu percurso era definido pela incivilidade dessas imagens. No mundo de “Selvagens”, as imagens continuam a ser totalitárias, mas a facilidade com a que elas acedemos, o excesso quantitativo e a velocidade com que nos chegam transformou a sociedade numa infinidade de pequenos grupos com códigos próprios. Uma sociedade ao mesmo tempo universal e tribal. E onde a selvajaria (e não apenas a física) sobre os outros é a melhor forma de mantermos a segurança e a supremacia da nossa tribo. <br />E depois há a mestria de Stone: a magnífica composição de cada plano, a montagem conjugada com a tempo de cada cena, a forma intensa como define pelo acto de filmar o sentimento que une os três personagens principais… <br />E é nos actores que os representam que o filme resvala um pouco: Blake Lively (belíssima), Taylor Kitsch e Aaron Johnson embora se esforcem não têm ainda o talento necessário para representar a urgência daquele amor naquele momento. A Salma Hayek, John Travolta e a Benicio del Toro foram entregues cromos, personagens esquemáticos que não lhes permitiram mostrar o talento que há vezes mostram. <br />E será talvez um delírio da minha parte, até porque não revejo o filme há muito tempo, mas aquele segundo final fez-me lembrar “A hora suprema” do Borzage: o poder redentor do amor como a possibilidade maior de ser feliz. Sei que são dois realizadores que não têm absolutamente nada a ver um com o outro, mas que me veio à memória o final daquele filme, veio. <br />Muito bom. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Excelente

Os Filmes de Frederico Daniel

É um filme 5*
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Um bom entretenimento

Pedro C.

<p>Oliver Stone de regresso à "boa forma", mas sem a genialidade de "Natural Born Killers" ou de "Platoon". No entanto, não deixa de ser um bom entretenimento, com excelente edição de imagem.<br />Benicio del Toro está cada vez melhor nos papéis de "Feio, Porco e Mau" e Salma Hayek deve ser o barão da droga mais charmoso da história do cinema.</p>
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Abaixo da expectativa

Inês Pereira

Embora a história não fosse muito original, à primeira leitura, pensei: "é um filme do Oliver Stone, por isso deve valer a pena ver no cinema!" Enganei-me. À excepção da (sempre) fantástica interpretação do Benício Del Toro, tudo o resto me pareceu demasiado visto: a história, as interpretações exageradas - um misto de filme de acção com comédia com algumas sequências de histórias que não acrescentam nada à trama no seu global e arrastam o filme. Bom para entreter num domingo à tarde, dispensável para se ver no cinema.
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Interessante

Rui Pedrosa Franco

Fui ver este filme com o pé atrás mas rapidamente abandonei o preconceito. É bem filmado, fluido e conta com uma grande interpretação de Benicio del Toro.
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SELVAGEM!

luismanuel

Gosto dos filmes de Oliver Stone. As sequências brutais das guerras entre narcos têm, infelizmente, sabor de documentário.
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BRUTAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Manuela

<p>Realmente não é à toa que Oliver Stone é um dos grandes mestres do cinema, não que seja grande fã da sua aclamada obra, mas este SIM, está excepcional!!!!<br /><br />Cola-nos ao ecrã do 1º ao último minuto, com uma sensualidade a roçar o erotismo, com uma maestria nas sequências cénicas, uma fotografia brilhante, um enredo aque parecendo vulgar, é tudo menos isso, não deixando adivinhar o passo seguinte. <br /><br />A NÃO PERDER......... Tem tudo o que se busca num filme, beleza, acção, suspense, erotismo, BRUTAL!!!!!!!!!!!!!!</p>
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A montanha e o ratinho

José de Almeida

<p>...foi o que este filme do grande Oliver Stone pariu. A história é incoerente, a interpretação - excepção para Benicio del Toro - nula e planos inestéticos e sem interesse. Sem sabor nem odor, "come-se" porque não há mais nada na cozinha do cinema, nesta altura.</p>
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