A Romancista e o Seu Filme
Título Original
Sinopse
Ver sessõesKim Junhee é uma romancista que se encontra fora de Seul para visitar uma amiga de longa data. Durante um passeio, as duas cruzam-se casualmente com Byungsoo, um realizador seu conhecido e, mais tarde, com Kilsoo, uma actriz reformada. Esses encontros casuais dão-lhe uma ideia para um novo projecto que a pode salvar da crise de inspiração em que se encontra: transformar um dos seus livros em filme.
Depois de "Noite e Dia" (2008), “O Dia em Que Ele Chega” (2011), "Noutro País" (2012), “Sítio Certo, História Errada” (2015), "O Dia Seguinte" (2017), “A Mulher Que Fugiu” (2020), “Apresentação” (Urso de Ouro em Berlim em 2021) ou “Perante o Teu Rosto” (2021), o realizador sul-coreano Hong Sang-soo regressa com este drama, que lhe valeu o Urso de Prata no Festival de Cinema de Berlim. As actuações cabem a Lee Hye-young, Kim Min-hee e Seo Young-hwa. PÚBLICO
Realizado por
Elenco
Sessões
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Cinema Ideal, Lisboa
15h30 -
Cinema City Alvalade, Lisboa
13h35, 17h55
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Cinema Ideal, Lisboa
19h30 -
Cinema City Alvalade, Lisboa
13h35, 17h55
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Cinema Ideal, Lisboa
15h30 -
Cinema City Alvalade, Lisboa
13h35, 17h55
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Cinema Ideal, Lisboa
19h30 -
Cinema City Alvalade, Lisboa
13h35, 17h55
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Críticas dos leitores
2 estrelas
José Miguel Costa
O realizador sul-coreano Hong Sang-Soo é um dos meus ódios de estimação, não suporto quase nenhum dos seus filmes (inclusivé, dois deles já me levaram ao abandono da sala de cinema).
No entanto, qual masoquista, volto sempre ao "local" onde não fui feliz de cada vez que o dito cujo estreia uma nova obra (e o pior é que ele se revela bastante produtivo), para tentar ver se ele me "entra" (salvo seja!), pois chego a questionar-me se não terei um qualquer handicap intelectual, já que a generalidade da critica especializada endeusa-o.
Deste modo, lá fui visionar "A Romancista e o Seu Filme" (que arrebanhou o Urso de Prata no Festival de Berlim ), tendo-me mantido sentadinho até ao final da sessão, e eis que... obviamente, não gostei! A sua cinematografia ultra-minimalista, despojada de quaisquer aparatos técnicos (e, geralmente, fazendo uso de uma magnifica fotografia a preto e branco muito contrastada), por norma (e resumindo-a de uma forma algo simplista), cola "meia dúzia" de longos planos-sequência captados por uma câmara estática (com esporádicos zooms e um ou outro reenquadramento por breves segundos), articulados cronologicamente, nos quais os personagens que os "povoam" conversam (com a rigidez comportamental que caracteriza os orientais) sobre assuntos de circunstância despretensiosos que "não interessam nem ao menino jesus", invarialmente sentados face to face junto a uma mesa.
Para não estranharmos, volta a adoptar o seu "método" idiossincrático nesta obra que conta a história (se é que assim podemos chamá-la) de uma inconveniente velha escritora, a contas com uma crise de inspiração, que após visitar uma ex-amiga que não contactava há vários anos, aquando da sua viagem de retorno a casa cruza-se casualmente com três figuras (duas delas suas conhecidas), sendo que fruto da interacção social daí resultante decide produzir a sua primeira curta-metragem.
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