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Portugal - Um Dia de cada Vez

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Documentário, Drama 155 min 2015 M/12 05/11/2015 POR

Título Original

Portugal - Um Dia de cada Vez

Sinopse

No início, a actriz e realizadora Anabela Moreira foi enviada ao Norte do país com o intuito de fazer uma pesquisa para uma longa-metragem de João Canijo, que será filmada em 2016 e que contará a história e o percurso de nove mulheres até Fátima. Tratava-se de conhecer pessoas de várias aldeias e lugares, de as filmar e perguntar o que pensam sobre as aparições para, depois, utilizar essa pesquisa como material de apoio para o realizador e as actrizes que interpretarão as personagens. Deste modo, o que começou por ser a investigação de Anabela Moreira para, eventualmente, Canijo decidir o que depois filmar no seu novo filme, ganhou vida própria e transformou-se no documentário “Portugal — Um Dia de Cada Vez”, co-realizado pelos dois. Nele, através das imagens captadas no Portugal profundo, vê-se a intimidade dos habitantes de Trás-os-Montes e Alto Douro: idosos dentro das suas casas, nos cafés e nas ruas onde assistem, impotentes, à lenta passagem dos dias. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Barro por modelar

Luís Miguel Oliveira

A colaboração entre João Canijo e Anabela Moreira, que se estenderá para mais filmes e uma série sobre o Portugal profundo, vê-se como coisa ainda incompleta. Prestaremos atenção aos próximos episódios.

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Críticas dos leitores

Muito mauzinho

Miguel

Pelo amor da Santa, não tem ponta por onde se pegue... a evitar. <br />Enredo 0 <br />Diálogos 0 <br />Imagem 0 <br />Som 0 <br />Cinema português no seu melhor...
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Amador

Miguel Caldeira

A única coisa pior do que a edição de “Portugal: Um dia de cada vez” é, se calhar, a fotografia. <br /> Áudio: péssimo, mal captado, sem o mínimo de trabalho de restauro, Diálogos: impossíveis de perceber e a total ausência de banda sonora torna as duas horas dolorosas de se ver. <br /> Conteúdo: Não há. Entendo a mensagem do doc, mas nada como uma voz off ou entrevistas para darem algum nexo a esta colecção de imagens mal captadas e pessimamente montadas. A minha questão é, quem financiou isto? Quem achou que isto valia a pena distribuir e passar por um documentário?
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AhAhAhAh..

Luana

José Miguel Costa, muito bom o seu texto. O "Portugal profundo" dá, de facto, para tudo. Tem, a bem dizer, as costas largas. Pôrra para esta gente mais a sua arrogância e <br />condescendências sortidas.
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1 estrela

JOSÉ MIGUEL COSTA

No ano de 2014, a Anabela Moreira andava stressada da rotina citadina e decidiu tirar uns diazitos só para si. E rumou para o Trás-os-Montes profundo, inspirada por uns amigos da Lapa que já lá tinham estado a fazer turismo rural, e lhe confidenciaram ser um local ainda não descoberto pelas massas, super caturra para descansar a cabeça, bem como para tirar um fotos fantásticas para postar no facebook e instagram. <br />Lá chegada entediou-se de morte, passadas 3 horas e meia. Afinal aquilo só tinha velhos, ainda por cima, daqueles pouco fashion (com cheiro a mofo) e nada intelectuais (tipo "Cavacos Silvas", às dezenas) ... e god, nem sequer havia wi-fi em lado nenhum (isto sem falar na humidade que lhe deixava o cabelo numa lástima)! <br />Todavia, como não é moça para baixar os braços (isso e porque já tinha gasto uma parte do subsídio, atribuido pelo ICA, no hotel), lá engendrou uma forma de se entreter e tchraamm ... pegou na sua câmara e toca a filmar os "locals very typicals". E filmou, filmou... filmou durante 300 horas. Nada de cortes, por que se sentia inspirada, e caramba, afinal estava a fazer um retrato sociológico do país esquecido, pelo que não podia "censurar-se" - além de que, ter um rumo definido dava uma certa trabalheira, e convem não esquecer que estava ali apenas para desanuviar o cérebro. Depois, com o resto do subsídio, quando chegasse a Lisboa, subcontrataria alguém a recibos verdes para lhe editar o material (eles que se desenrascassem!). <br /> <br />Imagino que o "processo criativo" tenha sido algo deste género, e se não foi problema dela que nos deixou dar asas à imaginação ao ter iniciado (se é que aquilo tem um "principio, meio e fim") o (pseudo)documentário sem efectuar qualquer "enquadramento" teórico e/ou de intenção. Mas se o enquadramento é algo que "não lhe assiste", o mesmo se poderá afirmar em ralação à inexistência de eventual linha de pensamento e/ou "fio condutor". Limitou-se a registar o "nada" (por vezes, de uma forma algo caricatural e desrespeitosa). Nem sequer teve a capacidade "enfeitar o vazio", por ex., com imagens da natureza luxuriante que a rodeava (se calhar, estava frio e só havia levado umas malhitas leves). <br />No entanto, desenganem-se os que pensam que a falta de conteúdo a coibiu de nos massacrar ao longo de 155 longos minutos ... népia!
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