Oppenheimer
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Elenco
Sinopse
O físico teórico J. Robert Oppenheimer (1904-1967) foi o cientista que, ao abrigo do Manhattan Project, chefiou o laboratório de Los Alamos durante a Segunda Grande Guerra, onde foi desenvolvida a bomba atómica. É um legado complicado, com o qual o próprio tentou lidar ainda em vida.
O britânico Christopher Nolan – realizador de "Memento", "A Origem", "O Terceiro Passo", "Interstellar" ou "Tenet" –, escreveu e realizou este "biopic" épico em que Cillian Murphy faz o papel do cientista, contando a história de como tudo aconteceu. É uma adaptação da biografia American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer, escrita por Kai Bird e Martin J. Sherwin em 2005.
No elenco, Murphy, o actor irlandês que encabeçou a popular série "Peaky Blinders" e que agora tem aqui o seu primeiro papel de protagonista num filme de grande dimensão, é acompanhado por nomes como Florence Pugh, Emily Blunt, Matt Damon, Robert Downey Jr., Rami Malek, Kenneth Branagh, Olivia Thirlby, Benny Safdie, Josh Hartnett ou Matthew Modine, a interpretarem pessoas envolvidas no projecto.
Foi uma das grandes apostas da Universal Pictures para o Verão de 2023 e das 13 nomeações para os Óscares, arrecadou sete, entre elas a de melhor filme, realização, actor principal (Murphy) e secundário (Downey Jr.). PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Oppenheimer ou como comecei a inquietar-me e a detestar a bomba
O tipo que entregou o audiovisual metafísico ao povo está de regresso. Agora Christopher Nolan quer espectacularizar o “filme de ideias”.
Ler maisCríticas dos leitores
Muitas coisas boas e poucas más
Nazaré
Se não se vir isto como um filme de pretensa reabilitação (até enjoa), então vale bem a pena. Um biopic muito rigoroso, quer nos factos, quer nos ambientes, cinema-arte. A representação do casal por Cillian Murphy e Emily Blunt está estupenda, mas nesse capítulo a fatia de leão é para as presenças portentosas de Matt Damon e Robert Downey Jr..
Vi melhor feito em 2023, mas está seguramente entre os melhores. Ainda bem que ganhou aqueles Óscares, que assim pude vir vê-lo na reposição, pois quando esteve em estreia não me apetecia ver o que nesta fita tem um interesse demasiado paroquiano.
Oppenheimer
Maria dos Anjos
Gostei do filme, embora seja demasiado comprido. Torna-se necessário uma grade concentração para captar todo o enredo, os meandros sujos da política. Primeiro força-se, depois destrói-se e descarta-se. Foi o primeiro passo para a destruição do mundo.
Um filme razoável
Paulo Lisboa
Fui ver este filme, porque achei o argumento potencialmente interessante, além do mais era sobre um relevante acontecimento histórico. Gostei do filme, embora seja um filme que requeira muita concentração do espectador devido aos frequentes «flashbacks». A realização, se bem que competente, nunca atinge sequer um bom nível, já que o filme é por vezes algo confuso, o facto de o filme ter 3 horas, além de tornar o filme demasiado longo, não lhe acrescenta grande coisa, podendo o filme ter melhor qualidade com menos uma hora de duração. A actuação dos actores é boa, o que valoriza sempre o filme. Estamos perante um filme histórico razoável. Numa escala de 0 a 20 valores, dou 13 valores a este filme.
3 estrelas
José Miguel Costa
"Oppenheimer, o novo filme do aclamado realizador de blockbusters cerebrais (Christopher Nolan), é um biopic épico (com contornos de "thriller" politico e até de drama de tribunal) sobre o percurso académico e profissional do ambicioso, e moralmente contraditório, físico teórico J. Robert Oppenheimer, o (alegadamente) arrependido "pai da bomba atómica" (auto-intitulado de “destruidor de mundos”), lançada pelos USA, durante a II Guerra Mundial, sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Como é seu apanágio, Nolan aposta numa narrativa labiríntica que transmite, numa ordem cronológica não linear (através de ousados "flashbacks"), os diversos eventos relacionados com o brilhante e atormentado cientista (relegando para segundo plano o processo de construção da arma de destruição massiva). No entanto, o excessivo dramatismo do protagonista (encarnado por Cillian Murphy), bem como o estrondoso aparato visual (fruto da impactante tecnologia IMAX utilizada), revela-se algo desajustado a um filme que pretende constituir-se como um "estudo de personagem" (beliscando, desse modo, a credibilidade da mensagem veiculada).
Oppenheimer
Jorge
Filme-documentario desinteressante e morto. Uma misturada de grelhos sem interesse.
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