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O Mundo no Arame
Título Original
Welt am Draht
Realizado por
Elenco
Sinopse
<p>Uma mini-série televisiva de duas partes, estreada em Outubro de 1973. Rodada em Paris, adapta um romance de ficção científica do americano Daniel Galouye sobre um cientista que, ao investigar acontecimentos estranhos relacionados com um "mundo virtual" criado num laboratório, dá por si a questionar a própria natureza da realidade.<br />Com 3h25 de duração total, "O Mundo no Arame" nunca teve exibição comercial em sala e, depois de passar na televisão, caiu no esquecimento, interrompido apenas por pontuais retrospectivas do cineasta. O seu restauro, a cargo da Fundação Fassbinder e sob a supervisão do director de fotografia original, Michael Ballhaus, sublinha mais uma vez a noção de "liberdade" que percorria o cinema dos anos 1970. PÚBLICO</p>
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Trailer
manuel J
O filme parece ter um argumento interessante, mas o trailer não vai longe não..
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Serviço Público de Cinema
J.F.Vieira Pinto
<p>Durante a apresentação do "Simulacron", ouvimos Strauss. A valsa remete-nos imediatamente para uma obra-prima da ficção científica: "2001 Odisseia no Espaço" de Kubrick. Curiosa esta incursão de Fassbinder nesta área.<br />O tal "Simulacron" seria uma máquina que poderia simular a vida num futuro próximo, preferencialmente "um mundo mais equitativo" - parece que a questão do equitativo, com o passar dos anos e com a globalização, não vingou. Pena que a ficção científica não seja a realidade... <br />"O Mundo no Arame", poderá fazer sorrir os cibernéticos dos nossos dias, pelas capacidades informáticas de então, mas a força que ela pode exercer sobre nós é actual. <br />Rainer Werner Fassbinder, o autor de "Lili Marlene" (1981) - talvez a sua obra-prima, dá-nos um excelente filme que por vezes parece-se mais com um "Thriller" onde o "pequenote" mas musculado Klaus Löwitsch, no papel o engenheiro cibernético (por esta alturas, o termo Eng.º informático, não teria sido inventado), nos presenteia com uma excelente representação. <br />Louva-se a Fundação Fassbinder por este "restauro". Devia ser obrigatório o restauro e a divulgação de filmes com mais de 30 anos - porque não uma espécie de "Serviço Público de Cinema"? Até se podia começar pelo fabuloso "O Tambor" do Volker Schlondorff (1979)!<br />"O Mundo no Arame" não sendo inédito para alguns, é de certeza um grande acontecimento cinematográfico. Sem dúvida, a melhor "reprise" do ano. As suas quase 3 horas e meia, não deveriam ser um obstáculo para a sua visualização. Se preferir ver um filme norte-americano, estou convencidíssimo que não vai ter qualquer dificuldade em encontrar um. <br />Eles andam por aí, em excesso, demasiadamente!</p>
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