Joe Kavanagh (Peter Mullan) é um homem na casa dos 40, frequentador assíduo das reuniões dos Alcoólicos Anónimos desde que decidiu enfrentar e tratar o seu problema. Desempregado, Joe vive em Glasgow, onde treina uma equipe de futebol medíocre, composta por jovens sem ocupação, na sua maioria toxicodependentes. Quando conhece a assistente social Sarah Downie (Louise Goodall), nasce um inevitável romance entre os dois. A situação de Joe começa a melhorar, mas o meio social onde se insere e a vontade de auxiliar um dos seus jogadores voltam a atirá-lo para o fundo do poço. O cineasta britânico Ken Loach é conhecido dos cinéfilos pela coerência da sua obra. A maioria dos filmes que realizou são uma reflexão realista, profunda e crítica sobre as condições de vida na Inglaterra. Não sendo uma excepção à regra, "O Meu Nome é Joe" dá ao espectador uma visão amarga da realidade britânica em tempo de crise, em que os empregos mais seguros parecem ser os relacionados com a assistência social e com os programas de combate à pobreza e à toxicodependência. O filme foi contemplado com uma série de prémios, sendo de destacar o que distinguiu Peter Mullan como melhor actor, no Festival de Cinema de Cannes de 1998.

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