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A Minha Vida com John F. Donovan

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Drama 123 min 2018 31/10/2019 CAN, GB

Título Original

The Death and Life of John F. Donovan

Sinopse

<div>A história gira em torno  de John F. Donovan, uma estrela de televisão norte-americana, e da sua ligação com Rupert Turner, um rapaz inglês de apenas 11 anos (interpretado pelo jovem Jacob Tremblay, nomeado para vários prémios pelo seu papel em “O Quarto”, de Lenny Abrahamson). Rupert sente-se fascinado por Donovan e troca correspondência com ele sem que ninguém, incluindo a própria mãe, tenha conhecimento disso. Quando essa relação é revelada por uma cronista social, o mundo de ambos fica virado do avesso. Uma década após a morte do seu ídolo, Rupert, já adulto, recorda as marcas que aquela época deixou na sua vida…</div> <div>Depois de "Como Matei a Minha Mãe" (2009), "Amores Imaginários" (2010), "Laurence Para Sempre" (2012), "Tom na Quinta" (2013),  "Mamã" (2014) e “Tão Só o Fim do Mundo” (2016), este drama marca a estreia em língua inglesa do realizador canadiano Xavier Dolan e conta com a participação de um elenco notável: Kit Harington – também ele uma estrela internacional depois da sua personagem Jon Snow na série televisiva “A Guerra dos Tronos” –, Natalie Portman, Thandie Newton, Kathy Bates, Susan Sarandon, Jared Keeso, Ben Schnetzer, Michael Gambon, Bella Thorne e o jovem actor Jacob Tremblay, entre outros. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Xavier Dolan a empalidecer

Luís Miguel Oliveira

Em linguagem comum: um “pastelão” muito aborrecido, muito cheio de si próprio e, no entanto, com um olhar quase indiferente sobre tudo (histórias e personagens) o que tem para mostrar.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

Em 2010 fiquei sidereado com o filme “Amores Imaginários”, e ainda mais quando constatei que o realizador era um miúdo canadiano do Québec, de apenas 20 anos, Xavier Dolan. E as suas obras seguintes (“Tom na Quinta”, “Lawrence Para Sempre”, “Mommy” – o meu favorito - e “Tão só o Fim do Mundo”) confirmaram que não se tratou de simples sorte de principiante (até porque "Amores perfeitos" não foi a sua primeira longa metragem - "Eu Matei a Minha Mãe" havia sido distinguido no festival de Cannes no ano transacto), pelo que ao longo dos anos a (não concensual) nova coqueluche do cinema independente foi agregando um pequeno grande culto em seu torno (e eu fã acérrimo me confesso). <br /> <br />Regressa às salas de cinema com a pelicula "A Minha Vida Com John F. Donovan" (tendo uma outra já concluida, "Matthias et Maxime", exibida no Festival de Cannes), a primeira falada em inglês, povoada por uma constelação de estrelas de Hollywood (Natalie Portman, Kit Harington, Kathy Bates, Susan Sarandon, Jacob Tremblay, Michael Gambon e Thandie Newton) e sem a sua habitual participação enquanto actor. <br /> No entanto, esta Hollywoodização parece ter-lhe sugado e vigor e a "alma". De facto, apesar das suas eternas temáticas marcarem presença (o "despontar" da homossexualidade, a aceitação do "eu" e as relações parentais conflituosas), a sua impressão digital é quase irreconhecivel, nomeadamente ao nivel da narrativa (esteticamente ainda conseguimos identificar alguns dos seus maravilhosos "maneirismos" - embora algo "desbotados"). <br /> Efectivamente esta apresenta-se-nos como uma amálgama confusa e subdesenvolvida (que deambula atabalhoadamente entre passado e o presente, bem como num incessante ping pong entre as histórias paralelas dos dois protagonistas), vazia/insípida, corriqueira/desinspirada (que não deixa espaço para a dúvida no espectador - tudo nos "explicado"/verbalizado de modo primário), incapaz de transmitir qualquer emoção (quando, por norma, nos "atormentava" com histórias trágicas, intensas e comoventes). <br /> Este "tratar apenas pela rama" estende-se à direcção de actores, uma vez que, de igual modo, subaproveita os recursos humanos que tem em mãos, revelando-se incapaz de desenvolver os personagens anémicos que lhes atribuiu (e que em momento algum conseguem "fazer-nos sentir"). <br /> <br />Nem as habitués bandas sonoras estonteantes dão o ar da sua graça, impingindo-nos, incompreensivelmente, uma selecção musical tão pindérica que "até dói". <br /> <br />Esperemos que esta obra (que incide numa entrevista dada por um jovem escritor a uma jornalista acerca sua anterior troca de correspondência, quando criança, com um famoso actor gay não assumido, que não conheceu pessoalmente e cuja morte ocorreu há dez anos), baseada num aspecto pessoal da vida de Dolan (em adolescente era apaixonado pelo Leonardo DiCaprio, o que o levou a endereçar- lhe algumas cartas), seja apenas um (grande) percalço na sua carreira artística.
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Longos e pastosos 123 minutos

Raul Gomes

Que nem as muitas estrelas sonantes que servem de chamariz fazem com que deixe de ser penoso e fastidiante. <br />Desilusão completa de Xavier Dolan, nesta nova incursão.
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