... basta ler os contos de Doyle, cara Fernanda, para perceber que este sherlock é mais na realidade o berlock holmes. mau demais para ser verdade.

Melhor que o último filme de Sherlock Holmes, emocionante e um bom filme.<br /><br />Recomendo.

Sir Arthur deve ter-se remexido no túmulo com esta pantominice a que deram o nome do seu detetive. Que mau gosto misturar kung-fu com Sherlock!

<p>Aos ditos "amantes" da personagem de Sir Conan Doyle, Sherlock Holmes tenho uma pergunta a fazer: já leram os contos originais? É que chega a ser ridículo ler algumas "criticas" dos críticos leitores, espectadores da mais recente adaptação de Guy Ritchie, que depois de verem, ou não, a película vêm para aqui vomitar, desculpem os mais susceptíveis, "criticas" opiniosas meramente superficiais e ignorantes. É que nem se dão ao trabalho de fazerem qualquer tipo de "critica" construtiva, limitam-se a dizer coisas como "deve estar a dar voltas no túmulo", ou "isto não é o Sherlock Holmes, quando chegarmos a casa apresento-vos o Jeremy Brett", ou ainda "versão Jackiecheniana", ou lá o que quer que seja que isso quer dizer. Quem escreve tais barbaridades não é amante de Sherlock Holmes porque não sabe e nunca leu Conan Doyle, pois, se algum dia o tivesse feito não faria estes comentários, uma vez que saberia que o Holmes de Ritchie, com a devida liberdade de adaptação e leitura é o Holmes de Doyle: praticante de bartiso e boxe, falta de higiene pessoal, personalidade sociopata e obsessiva, viciado em ópio, etc. <br />Desculpem o desabafo, mas já é demais!<br />Quanto ao filme, é a típica "Guy Ritchie experience", movimentado e sempre com um toque cómico-sarcástico; os habituais encadeamentos de plano com o uso excessivo de slow-motion. A história não tem uma qualidade BBC, mas não descaracteriza e apresenta coerência ao longo de toda a trama. No que toca à actuação o elenco é excelente e todos já deram provas da sua qualidade, de referir apenas o quão brilhante é o senhor Jared Harris. Em suma não destoa do habitual e cumpre exactamente o seu papel de entretenimento de massas para passar uma tarde de Domingo divertida a ver uma representação fiel mas despretensiosa do detective mais famoso do planeta. P.S. para os verdadeiros fãs de Holmes aconselho vivamente a assistirem à nova série da BBC "Sherlock" com o enormissimo Benedict Cumberbatch.</p>

Uma autêntica fantochada, um elogio à preguiça em pensar, uma coisa sem qualificativo para quem, como eu, sempre foi fã de Sherlock Holmes. Fui a acompanhar o meu filho de 12 anos e um amiguinho mas disse-lhes logo, no fim do filme, "isto não é Sherlock Holmes, eu mostro-vos os livros e apresento-vos a Sir Jeremy Brett". <br />Como aqui foi muitíssimo bem descrito, o "filme" (?) não passa de uma infeliz coreografia «Jackiechaniana».

<p>Mas na realidade é. Farto-me de rir quando alguém refere que Sir Arthur Conan Doyle está a dar voltas na sepultura! Basta ler os contos de Doyle para ver que está tudo lá, apenas com algumas pequenas liberdades a mais, como é natural nos tempos que correm. Para além disso cada actor dá a sua própria interpretação do personagem. Se assim não fosse, seria muito aborrecido penso eu.<br />Adorei ambos os filmes embora por razões diferentes. Grande dupla fazem Downey e Law.<br />Espero pelo 3º filme daqui a 2 anos.</p>

<p>Sherlock regressa aos ecrãs de cinema com uma realização mais ousada, mais em linha com o seu tempo. Planos mais curtos, imagens em câmara lenta, uma preocupação em manter o espetador colado à trama de aventura que se vai sucedendo.<br />Quanto ao mais, nada de novo: o mesmo fino humor, a mesma desbragada ironia de Holmes, as picardias com o inefável Dr. Watson, a luta de morte com o Prof. Moriarty. Uma receita infalível de venda de livros, cinema e "merchandising" do grande Sir Arthur Conan Doyle que tem resistido à poeira do tempo.<br />As representações das lutas entre o bem e o mal configuraram sempre terrenos férteis de produção artística em todas as suas dimensões, pela simples circunstância de revelarem que todos nós somos percorridos por esses dois eixos.<br />Sem dúvida, um filme que cumpre os seus desideratos, ainda que relativamente modestos. Um bom e típico filme de domingo à tarde.</p>

<p>Ele deveria voltar a fazer vídeo clips para a Madonna, coisa q ele fazia muito bem. Mas para longa e tentar capturar a essência do que Sherlock Holmes representa, ele simplesmente falha COMPLETAMENTE. Fica a impressão q se assiste um vídeo clip de mais de 1 hora. Pena.</p> pena.

<p>Este "Jogo de Sombras" é a prevista continuação do enorme sucesso que foi o filme original em 2009, levando milhões por todo o mundo a assistir a um Sherlock Holmes, mais moderno, digamos diferente! <br /><br />Esta sequela cumpre bem o seu papel e os fãs do primeiro filme certamente encontrarão aqui razões mais do que suficientes para o assistir. <br />O filme conta a história, numa abordagem diferente, cheia de acção, onde o intelecto e a dedução estão agora aliados às artes marciais e ao boxe. Desta vez, Holmes e o seu fiel companheiro Dr. John Watson juntam esforços e sinergias para arruinar o terrível plano de um dos seus piores inimigos: o professor Moriarty (Jared Harris). <br /><br />Um trabalho onde também se destaca a recriação da época e todos os cenários que nos transportam para o interior do filme, banda-sonora de qualidade com todas as sequências de acção filmadas de forma detalhada, nalguns casos com muito bons efeitos visuais.</p>

<p>Sir Arthur Conan Doyle deve estar a dar voltas na sepultura com mais esta adaptação, feita pelo Guy Ritchei, do "seu mui british" Sherlock Holmes. De facto, não lembra ao diabo (e ele até é um tipo com imaginação) que a personagem por ele recriado seja um "badalhoco sem qualquer classe", e ainda por cima perito em boxe e artes marciais. Até eu que sou adepto das livres adaptações acho esta opção um exagero sem qualquer sentido, na medida em que este Sherlock não tem qualquer traço que o identifique com o original (é como se alguém, por ex., decidisse fazer um filme sobre a Amália Rodrigues apresentando-a como cantora de uma banda de heavy metal). E se o argumento ainda fosse interessante poderíamos "fechar um pouco os olhos" e desculpabilizá-lo, mas nem isso, pois ele é "elementaríssimo, meu caro Richei", sendo apenas "disfarçado" pelo uso abusivo de efeitos especiais (pelo que cada vez mais acredito que o seu espectacular "Snatch - porcos e diamantes" foi um "acidente de percurso).</p>