A ciência e a magia mesclada no único objetivo: poder e destruição.

Gostei muito do filme, está muito à frente. Ridículo? Não é justo dizer isso de um filme que só numa sessão encheu uma sala de cinema com capacidade para 199 pessoas. Já é o 3º filme que neste site criticam e que quando vou vê-lo ao cinema a sala enche e o filme até não é mau como o pintam. Continuem. Obrigado.

Queria dar os parabéns ao Jorge Mourinha pela sua crítica certeira. Só tive pena não a ter lido antes e ter deitado fora o tempo e o dinheiro que perdi neste filme. De Sherlock Holmes só mesmo o título, de resto, nem vê-lo. O filme mais ridículo do ano ou, como diz o Jorge Mourinha, talvez o 2º pior a seguir ao Tranformers2.

O Publico tem de rever as suas posições em relação aos comentadores de cinema. Colocam em alta filmes desconhecidos que devem satisfazer apenas aos próprios pois nem a academia de cinema os reconhece. A crítica do Publico tem metido os pés pelas mãos em filmes premiados e os que o publico mais gosta. Na crítica deste filme e de Avatar li criticas desfasadas da realidade. O Público tem sido o jornal menos vendido e a menos que faça uma limpeza neste e em outras matérias leitores e jornal vão continuar afastados um do outro.

Estou plenamente de acordo com os Srs. Iago Videira e Pedro Almeida. Não adianto mais pois tudo indica que o texto que aqui submeti á dias não foi aprovado e o que acabei de escrever agora acusou "erro ". É uma pena mas prefiro continuar a comentar filmes em sites que não os portugueses. Em todo o caso achei o filme muito bom e já o vi 2 vezes.

Este filme é uma pura "burla". Claro que o cinema não tem de copiar a obra literária, mas este filme inventa um Holmes que não existe mesmo na literatura.

Para quem conhece o trabalho de Guy Ritchie, este filme é um exercício mais ou menos bem comportado e bem comercial, mas com a sua assinatura. Pontos fortes do filme: as cenas com muita adrenalina, o desenvolvimento da história em grande ritmo, o Dr.Watson e a impossibilidade de adormecer. Os elementos mais fracos são as piadas fáceis, alguns diálogos e o próprio Sherlock Holmes. Talvez por conhecer o personagem dos livros e da série televisiva, este Sherlock Holmes mais musculado e com ar algo apatetado, não corresponde à imagem que elaborava de um detective viciado, alucinado e obsessivo. Mas naturalmente que cada pessoa elabora uma imagem mental específica sobre um personagem de ficção. Alguns poderão achar bestial, eu não fiquei convencida.

Caro Jorge Mourinha onde está mesmo a crítica sobre o filme?

Para quem não leu a obra completa de Sir Arthur Conan Doyle, permitam-me fazer um esclarecimento. Sherlock Holmes, tal como é descrito na obra literária, é caracterizado por ser desorganizado, misantropo, viciado em ópio, excelente boxeur, com horários estranhos e hábitos porcos... Várias vezes se infiltrou no East End, para se dedicar ao ópio, às lutas de rua e, claro, resolver mistérios. Sempre foi descrito como muito desarrumado e caótico, anti-social e pouco vitoriano. Tentou aprender a tocar violino, sem qualquer sucesso, disparava tiros de revólver contra a parede, e conduzia regularmente experiências químicas de natureza obscura no 221B. O que, infelizmente e aparentemente muito pouca gente sabe, incluídos críticos de cinema que tinham obrigação de saber mais, é que Guy Ritchie esteve muito longe de reinventar Sherlock Holmes. O que ele fez foi eliminar todos os vestígios e estereótipos ridículos e muito diferentes do verdadeiro Sherlock, criados por séries de televisão e filmes anteriores, e criar uma versão tirada directamente e exclusivamente da obra literária. Aconselho toda as pessoas a lerem Sir Arthur Conan Doyle, especialmente se quiserem falar ou "criticar" sobre o assunto.

Já que se sentiu ofendido pela (suposta) "reinvenção" de Sherlock Holmes, pode muito bem passar os olhos por esta página. Talvez o surpreenda: http://chud.com/articles/articles/21965/1/THE-DEVIN039S-ADVOCATE-THE-HOLMES-HATERS/Page1.html E esta também: http://www.wired.com/magazine/2009/11/pl_screen/ Saudações P.S. - Gostava que as pessoas não confundissem os seus preconceitos em relação à forma como determinada personagem é interpretada com a qualidade global de um filme. É que torna-se deveras frustrante quando a única coisa que se retira de uma opinião é que o filme não presta porque o personagem não se adequa àquilo a que nos habituámos dele.