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Os Limites do Controlo

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Drama, Thriller 116 min 2009 M/12 30/07/2009 EUA, JAP, ESP

Título Original

The Limits Of Control

Sinopse

Depois de uma pausa de quatro anos, Jim Jarmush ("Flores Partidas", "Vencidos pela Lei", "Café e Cigarros") regressa com a história de um homem marginal, um solitário em viagem por Espanha. Sabemos que ele está prestes a terminar um trabalho ilícito, sabemos que ele tem um destino, nada mais. A sua viagem percorre Espanha, mas percorre essencialmente a sua consciência.<br/> Com personagens sem nome, encarnadas por um leque invejável de actores (Isaach De Bankolé, Tilda Swinton, Bill Murray, John Hurt, Gael García Bernal, etc), este é um filme peculiar sobre os limites do controlo, mesmo para um profissional do crime.<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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O centro e as arestas

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Excelente. Quero assistir novamente.

Andrea

O filme é pura subjetividade. E é necessário que você entenda apenas isso. Nem todos vão gostar. Que bom.
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Para lá do limite...

Demanjo

Nem por sombras devem ir ver este filme. Ficamos sem saber o que raio se passava, e mesmo depois do clímax a dúvida manteve-se. Deve existir algo que deveria existir para compreender. E "o universo não tem centro nem arestas"...
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Excelente crítica a de Luís Miguel Oliveira

Mário Teixeira

Se mais não fosse pela marca clara de Christopher Doyle e do depuramento estético de um homem que deixou o nome associado a algumas das mais profícuas colaborações do cinema com Wong Kar-Wai em “Disponível para Amar”, “2046” ou no fabuloso e agora reeditado “As Cinzas do Tempo” e com Gus Van Sant em por exemplo “Paranoid Park”, este seria sempre um filme para se ver num registo de contemplação rendida.
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Teste aos nossos limites

Marta Nunes

Há filmes bons, outros medianos (cujos pormenores no dia seguinte são esquecidos) e filmes maus (com erros de casting, com textos pobres e outras falhas afins). Este filme é mau, não porque os actores não representem bem; o texto não é fraco, nem peca por estar cheio dos típicos lugares comuns americanóides. Diria, até, que o texto/as palavras é o que de melhor o filme tem. O problema reside na expressão artística escolhida para transmitir a mensagem fulcral do filme e que tantas vezes se repete ao longo da película: a vida não vale nada. Estamos perante um bom poema e um péssimo filme. Este filme é, na realidade, um poema; com as suas repetições e paralelismos; daí a pobreza de enredo que a mim me desagrada. Não consigo apreciar um filme que tente encerrar em si tanta manifestação artística ao mesmo tempo [a poesia, no texto; a escultura; nos locais escolhidos como cenário; a pintura (Madrid agradece tanta publicidade e, de facto, merece-a); a música (na guitarra do flamenco)] e que, depois, se esqueça de tornar tanta arte em algo minimamente aliciante. Confesso que não saí da sala por teimosia; porém, sofri muito. Foi profundo, é verdade, mas tremendamente aborrecido. E nem tudo o que é bom a este nível, tem de ser tão chato.
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A realidade é arbitrária

Pedro Alhinho

3 frases resumem o filme: - “Os que pensam que valem mais que os restantes deveriam ir a um cemitério; lá veriam o que a vida realmente vale.” - “A vingança e inútil.” - “A realidade é arbitrária.” O resto é uma sucessão de previsibilidades, ainda que incomuns no olhar e com a pureza do lençol de Tapiés que encerra o filme. Um preto em Espanha, sem falar espanhol, mas com encontros marcados com destinos vorazes. Uma ausência de tensão que nos deixa adivinhar que o homem não é fugitivo, não corre [ou espera] por si, antes executa uma tarefa. E a tarefa é a execução do poder fechado sobre si próprio, sem vistas do mausoléu em que se encerra, sem vistas para os cemitérios que nos rodeiam. E o poder são os “americanos” como diz o miúdo espanhol de uma aldeia serrana perdida, apontado para o helicóptero O que poderia ser entediante prende-nos pela invulgaridade de certos olhares. Numa Espanha em que as cidades são vazias de gente e de acção, a dinâmica acontece nos espaços desertificados percorridos no final do final. Tudo bem servido pela música de Boris. A rever. Enquanto tivermos coragem de olhar.
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Subtil - Um filme para inteligentes

marcelino

Quando começou o filme lembrei-me de algo que Nick Ray tinha dito ao então pupilo Jim Jarmush, que a dialéctica é essencial no cinema. Então pensei que o titulo do filme caberia mais ao espectador sentado do que ao próprio filme. É um filme à margem e não admira pelos anteriores comentários entediados. A margem é para poucos. É para quem é inteligente. O cinema está repleto de mediocridade. Mediocridade essa que é tanta que se torna denominador comum e quando surge algo que parece estar além ou alheio a esse ritmo nada vivaz mas voraz, é muito fácil mas muito mesmo, para o espírito não esclarecido, criticar por criticar, porque lhe apetece, porque é dono da sua suposta opinião, opinião essa imposta sem o interlocutor o saber. Cai-se no ridículo. Dizer que no filme não há movimento etc. etc. é ter uma visão bastante limitada da vida. Só controla quem tem limites, ou melhor, os limites do controlo. É algo parcial. Talvez este filme saia do écran de cinema e abrace quem o vê, ou quem se permite ser levado, quem não vive de limites e de controlo. E quem vê Jarmush conhece a peça. É uma espécie de peregrinação ver um filme dele. Quem se depara pela primeira vez com ele de certeza que não terá muita simpatia. Nem ele a quer. Quem vive na margem não se importa com o que os outros pensam, dizem, etc etc É um explorador e isso nota-se nos diálogos que o protagonista vai tendo ao longo do seu percurso. Já dizia um certo senhor que foi mártir aqui há uns dois mil anos "tendo olhos não vêm e tendo ouvidos não escutam."
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Péssimo filme

Garcia

Péssimo filme, extremamente aborrecido, com uma história forçada. Não me surpreende que a crítica profissional tenha gostado do filme. O que me surpreende é como actores tão bons tenham embarcado num projecto que não vai a lado nenhum. www.obomsacana.blogspot.com
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Seca é pouco....

Mocho

Não é seca é um deserto total de movimento e ideias... é um não-filme!
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Uma grande seca...

Daniel

Um filme insuportável. Tivessem as salas de cinema a porta aberta, as que exibissem este filme acabavam vazias.
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